O basquete rubro-negro fechou uma temporada brilhante! Eneacampeão Carioca, Campeão Brasileiro Sub-22, Campeão da Liga das Américas e Campeão Brasileiro. Ganhou tudo que disputou!
Depois de ter sido campeão brasileiro da temporada 2012-13, com Marquinhos como Melhor Jogador do campeonato, e Caio Torres como Melhor Jogador das Finais, o técnico José Neto, o supervisor André Guimarães, o gerente Marcelo Vido e o vice de esportes olímpicos Alexandre Póvoa, fizeram uma brilhante reformulação no elenco. José Alves Neto foi cirúrgico nas mudanças e teve respaldo da direção.
O time campeão 2012-13: Kojo Mensah, Vítor Benite, Marquinhos, Olivinha e Caio Torres. No banco estavam Gegê, Duda Machado, Bruno Zanotti e Shilton. Marcelinho Machado, com uma cirurgia no joelho, tinha ficado toda a temporada de fora. Era a prova do quanto o grupo era capaz de superar adversidades, e seriam muitas na temporada 2013-14.
Quando Kojo, Duda, Zanotti e Caio Torres saíram, houve matérias na mídia falando em desmonte do elenco. Pura estupidez. As mudanças foram cirúrgicas e bem pensadas.
O norte-americano Kojo Mensah foi dispensado (acabou indo jogar na Venezuela), e para seu lugar foi contratado o argentino Nicolás Laprovittola, trocava-se um armador com características fortes de infiltração por um com características de cadenciar e pensar o jogo.
Quando o time não renovou com Duda e contratou o jovem pivô Cristiano Felício, houve uma clara troca de presença de perímetro por mais presença de garrafão. O elenco 2013-14 teria quatro pivôs, enquanto o de 2012-13 tinha apenas três.
A dispensa do paraguaio Bruno Zanotti (que foi jogar na Argentina) foi consequência da volta de Marcelinho. Mesmo tendo Zanotti sido peça fundamental no jogo da conquista do título.
Das quatro trocas, a única não desejada foi a de Caio Torres. A intenção era mantê-lo, mas não houve acordo financeiro pela sua renovação, São José fez uma proposta que o Flamengo não quis cobrir financeiramente e o time perdeu seu pivô. Mas foi ao mercado substituir à altura, pegando o norte-americano Jerome Meyinsse, campeão argentino 2012-13 com o Regatas Corrientes. Saía um pivô mais pesado e entrava um mais ágil.
Para o primeiro desafio do ano, o Campeonato Carioca, o Flamengo não teria Marquinhos, que com um edema ósseo, só voltou à equipe no fim do 1º turno do NBB.
O time que sagrou-se Campeão Carioca, o 9º título consecutivo do Flamengo no campeonato do Rio de Janeiro: Laprovittola, Benite, Marcelinho, Olivinha e Meyinsse. E José Neto tinha no banco a Gegê, Shilton e Cristiano Felício.
Oito jogos e oito vitórias. Título Carioca sem dificuldades.
O começo do NBB teve muitas adversidades. Marcelinho cumpria suspensão e Marquinhos estava lesionado. Na primeira rodada, o pivô Jerome Meyinsse não pode jogar, pois teve que ir aos EUA às pressas pelo falecimento do pai. Para dificultar, logo no início, Vítor Benite sofreu lesão grave no joelho, teve que passar por cirurgia e foi uma perda para toda a temporada. Diante das adversidades, Nicolás Laprovittola assumiu o protagonismo.
Com a perda não prevista de Benite, o Flamengo foi ao mercado e contratou o norte-americano Dartona "Tony" Washam, que havia sido companheiro de Meyinsse na conquista da Liga Argentina.
Era hora da garotada aparecer. O Flamengo entrou forte para a 3ª edição da Liga de Desenvolvimento (LDB). O clube havia conquistado a 1ª edição em 2011 com Paulo Chupeta de técnico e uma equipe com Gegê, Luís Otávio Chupeta, Diego Marques, Fred Duarte e Alexandre Paranhos. Boa parte destes grupo ainda estava na Gávea.
O treinador foi mais uma vez Paulo Chupeta. E o time campeão tinha Gegê, Luís Otávio Chupeta, Diego Marques, Douglas Corrêa e Cristiano Felício.
Campanha:
1º Circuito, em São Sebastião do Paraíso (MG): 73 x 66 São José (SP), 63 x 55 UniCeub Brasília (DF), 72 x 66 Sport Recife (PE), 81 x 58 Vitória (BA), 66 x 48 Paulistano (SP), 109 x 50 Náutico (PE), 70 x 53 Tijuca (RJ), 68 x 63 Basquete Cearense (CE), 70 x 49 Pinheiros (SP)
2º Circuito, em São José dos Campos (SP): 92 x 50 Grêmio Náutico União (RS), 104 x 50 Limeira (SP), 78 x 57 Bauru (SP), 73 x 60 Franca (SP), 96 x 79 Círculo Militar (PR)
3º Circuito, na Gávea, no Rio de Janeiro (RJ): 88 x 64 Universo Goiânia (GO), 85 x 65 Vitória (ES), 85 x 55 Vila Velha (ES), 80 x 69 Ginástico (MG), 70 x 62 Minas (MG)
4º Circuito, em Recife (PE): 63 x 50 UniCeub Brasília (DF), 69 x 80 Basquete Cearense (CE), 68 x 51 Vitória (BA), 74 x 66 Náutico (PE), 61 x 70 Sport Recife (PE)
5º Circuito, no Pinheiros, em São Paulo (SP): 59 x 64 Pinheiros (SP), 80 x 76 Tijuca (RJ), 67 x 53 Paulistano (SP), 61 x 68 São José (SP)
Final Four, na Gávea, no Rio de Janeiro: semi-final 61 x 52 UniCeub Brasília (DF), e Final: 51 x 42 Minas (MG)
O time conseguiu 19 vitórias consecutivas. Fez uma campanha majestosa, com 25 vitórias e 4 derrotas.
Campeões Brasileiros Sub-22
Já o time principal manteve-se líder no NBB, mesmo com todas as adversidades. Com a volta de Marquinhos, o time ganhava a formação que acabou como titular na temporada: Nicolás Laprovittola, Marcelinho Machado, Marquinhos, Olivinha e Meyinsse. No banco, José Neto tinha a Gegê, Tony Washam, Shilton e Cristiano Felício.
O desafio agora era a conquista do continente. Pela frente, a Liga das Américas.
Foram 8 jogos e 8 vitórias. A primeira fase foi na altitude de Quito, no Equador. Depois teve viagem ao México, e por fim, celebração com chave de ouro no Maracanãzinho. Flamengo, Campeão das Américas! E Marcelinho Machado coroado como Melhor Jogador do torneio.
Campeão da Liga das América
Faltava, para fechar com chave de ouro, a conquista do NBB. O Flamengo sobrou na competição. Garantiu o 1º lugar com quatro rodadas de antecipação. Na Fase Regular, foram 26 vitórias e 6 derrotas. Nas quartas, ganhou a série por 3 x 1 de Bauru. Na semi-final, ganhou a série por 3 x 1 de Mogi. Chegou à final tendo se classificado em primeiro por antecipação, e sem precisar de quinto jogo em nenhum dos play-offs. Mas a final era em jogo único, e a temporada inteira poderia vir a se perder sem o objetivo principal.
O Flamengo venceu o Paulistano, foi Bi-campeão consecutivo, Tri-campeão (3º título na história) do NBB, que estava em sua 6ª edição, e Tetra-campeão Brasileiro (2008-2009-2013-2014).
Um time com um enorme equilíbrio de forças, com Marquinhos, MVP do NBB 2012-13, com Marcelinho, MVP da Liga das Américas, com Laprovittola, 2º melhor da temporada 2013-14 do NBB e com Jerome Meyinsse, escolhido MVP da Final 2014 do NBB.
Jerome Meyinsse, MVP da Final do NBB 2013-14
Um elenco fenomenal, campeão de tudo! E com direito à volta de Vítor Benite às quadras na partida da final.
Campeões Brasileiros 2013-14
Uma temporada fantástica!
E para coroar a brilhante campanha na temporada 2013-14, no final o Flamengo foi escolhido pela NBA para ser o primeiro time brasileiro a participar da pré-temporada norte-americana. O time vai fazer dois amistosos nos Estados Unidos contra algumas das melhores equipes de basquete do mundo.
E em setembro de 2014 disputará, no Rio de Janeiro, os dois jogos do Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Aviv, de Israel, Campeão da Euroliga.
Marcelo Vido e Alexandre Póvoa com os dirigentes da NBA
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