Seleção Brasileira
Armadores: Marcelinho Huertas (Tenerife, Espanha), Yago Mateus (Estrela Vermelha, Sérvia) e Raulzinho Neto (Fenerbahce, Turquia)
Alas-armadores: Vitor Benite (Palencia, Espanha) e Georginho De Paula (Ratio Ulm, Alemanha)
Alas: Gui Santos (Golden State Warriors, NBA), Léo Meindl (Alvark Tokyo, Japão) e Didi Louzada (Flamengo)
Ala-Pivô: Lucas Dias (Franca)
Pivôs: Bruno Caboclo (Partizan, Sérvia), João Marcello Mãozinha (Memphis Grizzlies, NBA) e Cristiano Felício (Granada, Espanha)
CAMPANHA
1ª FASE
27/07/2024 - 66 x 78 FRANÇA – Arena Pierre-Mauroy, Lille, França
Parciais: 23 x 15 / 13 x 24 (36 x 39) / 9 x 18 (45 x 57) / 21 x 21 (66 x 78)
Brasil: Marcelinho Huertas (11), Gui Santos (9), Léo Meindl (14), Lucas Dias (3) e Cristiano Felício (14). Téc: Aleksandar Petrovic. Banco: Yago Mateus (2), Raulzinho Neto (--), Georginho De Paula (2), Vítor Benite (7), Didi Louzada (0), João Marcello "Mãozinha" (4) e Bruno Caboclo (0).
França: Frank Ntilikina (9), Isaia Cordinier (2), Nicolas Batum (19), Victor Wembanyama (19) e Rudy Gobert (7). Téc: Vincent Collet. Banco: Andrew Albicy (2), Matthew Strazel (0), Evan Fournier (7), Nando De Colo (2), Bilal Coulibaly (3), Guerschon Yabusele (4) e Mathias Lessort (4).
30/07/2024 - BRASIL 73 x 86 ALEMANHA – Arena Pierre-Mauroy, Lille, França
Parciais: 10 x 22 / 30 x 18 (40 x 40) / 11 x 20 (51 x 60) / 22 x 26 (73 x 86)
Brasil: Yago Mateus (18), Gui Santos (8), Léo Meindl (6), Lucas Dias (9) e Cristiano Felício (4). Téc: Aleksandar Petrovic. Banco: Marcelinho Huertas (2), Raulzinho Neto (--), Georginho De Paula (3), Vítor Benite (17), Didi Louzada (--), João Marcello "Mãozinha" (0) e Bruno Caboclo (6).
Alemanha: Dennis Schroder (20), Isaac Bonga (15), Andreas Obst (14), Franz Wagner (17) e Daniel Theis (6). Téc: Gordie Herbert. Banco: Nick Weiler-Babb (2), Maodo Lo (2), Niels Giffey (--), Moritz Wagner (8), Oscar Da Silva (--), Johannes Thiemann (0) e Johannes Voigtmann (2).
02/08/2024 - BRASIL 102 x 84 JAPÃO – Arena Pierre-Mauroy, Lille, França
Parciais: 31 x 20 / 24 x 24 (55 x 44) / 22 x 29 (77 x 73) / 25 x 11 (102 x 84)
Brasil: Marcelinho Huertas (13), Vítor Benite (19), Gui Santos (5), Léo Meindl (9) e Bruno Caboclo (33). Téc: Aleksandar Petrovic. Banco: Yago Mateus (7), Raulzinho Neto (8), Georginho De Paula (3), Didi Louzada (2), Lucas Dias (3), João Marcello "Mãozinha" (0) e Cristiano Felício (0).
Japão: Yuri Kawamura (21), Yuta Watanabe (14), Hirotaka Yoshii (5), Yudai Baba (11) e Josh Hawkinson (26). Téc: Tom Hovasse. Banco: Yuki Togashi (3), Rui Hachimura (--), Kai Toews (0), Keisei Tominaga (2), Makoto Hiejima (0), Akira Jacobs (2) e Hugh Watanabe (0).
* Partida monstruosa de Bruno Caboclo, com 33 pontos e 17 rebotes, e eficiência +18, e de Marcelinho Huertas e de Léo Meindl, que tiveram, respectivamente, uma eficiência de +25 e +27.
Após duas derrotas nos dois primeiros jogos, a Seleção Brasileira entrou para o tudo ou nada. Como se classificavam além dos dois primeiros colocados de cada grupo, também os dois melhores terceiros colocados entre os três grupos, só restava ao Brasil vencer por uma larga difeerrença de pontos, fazer contas, e torcer nos jogos seguintes, já que a partida brasileira foi a de abertura na rodada final.
O Brasil havia terminado a 2ª rodada com saldo -25, uma larga desvantagem frente aos times que estavam entre os terceiros nos demais grupos. No Grupo A, o "grupo da morte", a disputa estava muito acirrada. O Canadá tinha duas vitórias, Austrália e Espanha tinham uma vitória, e a Grécia tinha duas derrotas. A Espanha tinhs saldo -5 e enfrentava ao Canadá. A Grècia tinha saldo -14, e enfrentava a Austrália, que estava com saldo +2. O caminho que aparentava ser o mais fácil para ajudar ao Brasil seria o de uma vitória do Canadá sobre a Espanha. No Grupo C, o Sudão do Sul tinha saldo -6 e enfrentava a Sérvia, que tinha saldo +15, tendo ambos uma vitória cada um. O único caminho a ajudar o Brasil era uma vitória dos sérvios. Mas o Brasil antes de tudo precisava fazer a sua parte.
Partida acirrada nos primeiros 6 mintutos. Quando faltavam 03:52 minutos para o fim do 1º quarto, o Brasil liderava por 16-13. No fim do quarto, a Seleção Brasileira escapou no placar, terminando com uma boa vantagem de 11 pontos (31-20). No 2º quarto, o Japão encurtou a diferença, faltando 06:44 a diferença caiu para apenas 2 pontos: 36-34. Falrando 04:50 estava 39-36, quando o Brasil voltou a espixar o placar com uma corrida de 11-0, e faltando 02:58 vencia por 50-36, com 14 pontos de vantagem. No fim do 1º tempo a vantagem brasileira ficou nos mesmos 11 pontos do fim do 1º quarto (55-44). No 3º quarto, o Brasil abriu 15 pontos quando faltavam 08:45 (62-47), e sustentou até faltarem 06:28, quando liderava por 16 pontos (66-50). Era uma vantagem que deixava a Seleção Brasileira muito perto da classificação às Quartas de Final. Mas daí em diante o Japão voltou a se aproximar no placar, reduzindo a diferença apenas 3 pontos quando faltava 02:03 (68-65). A classificação voltava a estar seriamente ameaçada! No fim do quarto, vantagem brasileira de 4 pontos (77-73). No último período, faltando 09:41a vantagem caiu para apenas 1 ponto (77-76). Faltando 07:29, pacar apertado: 82-80. Brasil sempre a frente no placar, mas o marcador era uma sanfona! Daí em diante, a Seleção Brasileira foi paulatinamente aumentando a diferença, até que fechou o jogo por 102-84, justamente com a maior vantagem em toda a partida: 18 pontos de liderança!
Com a vitória por este placar, a seleção reduziu seu saldo para -7. Nas partidas seguintes, havia 2 possíveis combinações de resultado que lhe garantiriam a classificação: ou uma vitória do Canadá sobre a Espanha por 3 pontos, ou uma vitória da Sérvia sobre o Sudão do Sul por 2 pontos. Todas as demais possibilidades de resultado eliminavam a Seleção Brasileira. As chances pareciam ser bastante boas!
Na partida seguinte, a Grécia venceu a Austráliaambas terminaram com uma vitória, tendo no final os gregos um saldo -8 e os australianos um saldo -4. Só que o confronto direto era critério de desempate, e por isto o resultado por si só deixou a classificação brasileira assegurada! Diante de qualquer resultado no último jogo do grupo, a Grécia seria a terceira colocada. Com uma vitória da Espanha, a Grécia seria a terceira colocada mesmo com um saldo pior do que a Austrália, e os gregos tinham saldo pior do que o Brasil. Com uma vitória do Canadá, as três seleções terminavam com uma vitória, e o desempate se daria exclusivamente pelo saldo no confronto direto entre as três, descartando-se o duelo de cada uma contra o Canadá. Neste caso, os saldos eram: Espanha -5, Grécia -1 e Austrália +6. O inusitado é que numa vitória espanhola, Espanha em 1º do grupo e Canadá em 2º, e numa derrota espanhola, Espanha em 4º e última no grupo, eliminada. O Canadá venceu por 88 x 85.
Fato é que se a vitória do Brasil sobre o Japão tivesse sido por 2 pontos a menos de diferença, a classificação só seria definida no último dia após a partida entre Sérvia e Sudão do Sul, e a Seleção Brasileira dependeria de uma vitória sérvia por pelo menos 4 pontos para ficar com a última vaga.
QUARTAS DE FINAL
06/08/2024 - ESTADOS UNIDOS 122 x 87 BRASIL – Arena Accor, Paris, França
Parciais: 21 x 33 / 15 x 30 (36 x 63) / 35 x 31 (71 x 94) / 16 x 28 (87 x 122)
Brasil: Marcelinho Huertas (9), Georginho De Paula (15), Gui Santos (7), Léo Meindl (7) e Bruno Caboclo (30). Téc: Aleksandar Petrovic. Banco: Yago Mateus (8), Raulzinho Neto (0), Vítor Benite (3), Didi Louzada (0), Lucas Dias (8), João Marcello "Mãozinha" (0) e Cristiano Felício (0).
EUA: Stephen Curry (7), Devin Booker (18), LeBron James (12), Antony Edwards (17) e Anthony Davis (13). Téc: Steve Kerr. Banco: Tyrese Haliburton (2), Jrue Holiday (9), Derrick White (5), Jayson Tatum (5), Kevin Durant (11), Bam Adebayo (9) e Joel Embid (14).
Último jogo de Marcelinho Huertas pela Seleção Brasileira
Pontuação Total da Seleção Brasileira:
Marcelinho Huertas (35), Vítor Benite (46), Gui Santos (29), Léo Meindl (36) e Bruno Caboclo (69). Banco: Yago Mateus (35), Raulzinho Neto (8), Georginho De Paula (23), Didi Louzada (2), Lucas Dias (23), João Marcello "Mãozinha" (4) e Cristiano Felício (18).
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