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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Novo Basquete Brasil: Balanço de 8 anos da refundação do basquete brasileiro

A entrevista abaixo foi dada ao jornalista Fábio Balassiano, do Blog Bala na Cesta, do UOL, e foi publicada no fim de março de 2016.

Criada em 2008, a Liga Nacional de Basquete tem em Sergio Domenici o seu primeiro funcionário. Gerente Executivo desde que o NBB nasceu, ele viveu de tudo um pouco desde o surgimento de um novo modelo de fazer campeonato de basquete no Brasil. Da reconstrução, passando pelas conquistas internacionais dos clubes do país, a assinatura do contrato com a NBA e a recente chegada de três patrocinadores fortes, Sergio comandou e esteve presente em tudo. O blog conversou com ele sobre tudo isso em um papo franco, aberto e bastante revelador.

Nas últimas semanas tivemos grandes notícias, como as chegadas da Caixa, Avianca e Sky como patrocinadores, e também com Spalding, Adidas e Renault no Jogo das Estrelas. Queria que você falasse um pouco do processo para a obtenção desses patrocínios em primeiro lugar.
Isso tudo se traduz neste momento por uma coincidência de data porque esse trabalho foi iniciado há mais de um ano. A questão de venda não é um trabalho de curto prazo. Existe um trabalho de identificação de anunciantes, estratégia de abordagem, fazer com que as pessoas conheçam o produto e o fechamento do acordo. As tratativas com a Caixa já vem de muito tempo, com a Sky a mesma coisa, e ainda bem que conseguimos anunciar todos praticamente ao mesmo tempo.

O que a Liga espera com esses aportes? A expectativa de todos é que o NBB mude, assim, de patamar. E você sabe que a LNB será mais cobrada a partir de agora, né?
Nós nunca fomos menos cobrados. Quando acabou a final do NBB 1, as pessoas vinham nos dar parabéns, porque foi muito bacana aquela HSBC Arena lotada. Quanto mais me davam parabéns, maior era o elefante que pousava nos nossos ombros. Essa cobrança vem desde sempre, o que é uma coisa positiva. O advento da Liga gerou expectativa muito grande nas pessoas. A vinda desses patrocinadores significa uma segurança que continuaremos a fazer o melhor trabalho possível para os clubes. Não há nada na Liga que não seja feito para os clubes. Se o produto hoje é melhor, é por causa de um trabalho conjunto entre o que a Liga conseguiu transformar o produto e do que os clubes conseguiram demonstrar dentro das quadras. Essa coisa do repasse aos clubes a gente sempre procura fazer, ajudá-los, a questão da arbitragem é um exemplo, mas, creia, não é isso o principal. O principal é fazer uma competição que justifique aos clubes terem um bom produto para ser vendido. É a gente oferecer televisão, uma grande exposição, um produto de qualidade para que eles (clubes) tenham também o que oferecer os seus patrocinadores. Não pode ser a Liga a provedora de tudo. A Liga tem que ser a provedora de uma metodologia que os clubes têm para se profissionalizarem ao máximo. Nos próximos meses vamos lançar um novo site, já com uma tecnologia mais responsiva e integrará as nossas mídias sociais. Assim como nós, os clubes precisam se profissionalizar para ter a melhor entrega, para se tornarem auto-sustentáveis. Se não mudar na raiz, não mudará nada.

Você falou sobre o clube se auto-sustentar, e o Kouros Monadjemi, Presidente de Honra da Liga Nacional, me disse que a Liga vai promover espécies de clínicas de gestão para os clubes. É isso mesmo? Você poderia explicar melhor como isso vai funcionar?
Nós finalizamos o nosso processo de planejamento estratégico para a Liga Nacional de Basquete faz duas semanas. Dentro desse planejamento nós temos, sem querer ser redundante, alguns objetivos estratégicos. Em um nível primário, ou inicial, nós temos a melhoria dos processos internos da liga, de gestão e de qualificação das pessoas. Em um segundo nível, os processos administrativos da Liga e que visam a melhorar o produto e também a interação com o público e a geração de recursos. No terceiro nível, vem o que você falou, ou seja, a capacitação dos clubes. Vem desde a parte de gestores e técnicos estarem de acordo com o modelo de gestão que achamos pertinente. Veremos as melhores práticas existentes e iremos aplicar isso. Faremos essa implementação, o acompanhamento, o incentivo e veremos também a parte promocional, a de comunicação e marketing dos clubes. Nessa parte do alinhamento dos processos dos clubes é que entra a intervenção da liga com cursos, a própria NBA já abriu as portas para o aprendizado. A primeira coisa, ao meu ver, é chamar os donos e presidentes das franquias e fazê-los entender definitivamente que isso aqui é um negócio. A atividade fim, o jogo, não se encerra nele mesmo. Hoje o que a gente tem no esporte brasileiro de uma forma geral é: montei um bom elenco, contratei uma boa comissão técnica e está tudo certo. Não é verdade. Você precisa ter um departamento de marketing que atue eficazmente em suas diversas atividades. Precisa ter o público como prioridade zero. E não só no ginásio, mas nas redes sociais, o cara que acompanha na televisão e o morador da comunidade. Se a alta diretoria não “comprar” essa ideia, não adianta eu tentar depois implementar isso com os profissionais. Passado esse primeiro momento, vamos identificar quem cuida de comunicação, de marketing, de promoção, de atração de público, de bilheteria, e dando treinamentos para essa galera toda. Vamos trazer o pessoal da NBA para nos ajudar nessa parte de treinamento sem dúvida alguma.

Deixa eu te cortar. Quase que 99% dos clubes não possuem estes profissionais que você cita – marketing, comunicação, bilheteria, promoção…
Por isso teremos que fazer um trabalho preliminar de fazer a alta direção dos clubes entender a importância disso. Se essa turma não comprar essa ideia, não adianta que não haverá o trabalho seguinte que você cita. Se eu não tiver um “patrocinador interno” que entenda a importância de ter todas essas áreas, não adianta absolutamente nada.

E esse primeiro contato com os gestores dos clubes já está acontecendo?
Ainda não. Eu preciso agora, junto com a diretoria da Liga Nacional, fechar algumas estratégias para implementação dos nossos objetivos e também como implementar as metas. Aprovadas essas ações a gente começa. Até o final de abril faremos isso. A implementação das atividades deve ser no começo de maio. A ideia é pegar todos os gestores das franquias e colocar dentro de um hotel, uma sala de reunião, e fazer um trabalho de um final de semana. Depois a gente desdobra para o restante dos funcionários. Com a chegada da NBA as pessoas sabem que precisarão caminhar pra isso.

No planejamento, qual a prioridade?
Não existe a prioridade zero. Existe a nossa visão, que é ter o basquete como a segunda modalidade mais praticada no Brasil e ser a modalidade no país com o maior reconhecimento. Mas vamos lá. Na minha opinião: é o entendimento de que o que fazemos é um negócio – e isso já faz mudar tudo.

A Liga depende dos clubes, que por sua vez formam a Liga. É uma relação simbiótica, mas que nem sempre é fácil de administrar, né?
Sim, sem dúvida. Mas uma das coisas que vem fazendo a Liga dar certo foi as associações entenderem que isso é uma coisa só. Que o todo é maior do que as partes isoladas. Uma questão interessante disso: a NBA é uma empresa e como qualquer empresa do mundo visa o lucro. Grande parte das nossas associações são entidades sem fins lucrativos. Isso é interessante, não? E isso vai precisar mudar um pouco. Não creio que teremos tantas dificuldades dos gestores entenderem isso porque são pessoas bem sucedidas com suas empresas e entendem que um modelo de gestão moderno e transformador só trará benefícios.

Sobre a mais recente Liga das Américas, faltou senso coletivo para trazer o Final Four para o Brasil? Pelo momento que o NBB está vivendo agora seria muito importante ter um Mundial por aqui na abertura da próxima temporada. Porque claramente, e sem tirar os méritos do Guaros de Lara, ter uma final em Barquisimeto influenciou decisivamente no resultado final do torneio.
Então vou te contar uma coisa que ninguém sabe e não sei se estou autorizado a falar isso. Nenhuma das equipes (Mogi, Flamengo ou Bauru) tinha condição de oferecer os US$ 100 mil que a FIBA Américas exigia para fechar o Final Four. Mais estadia, transporte interno, entre outras coisas. Aí o que aconteceu. Bauru e Flamengo abriram mão de ser sede em função de Mogi, que poderia receber as finais. Os times, na Liga das Américas, têm direito a um prêmio financeiro. O campeão, US$ 50 mil, o vice US$ 30 mil e o terceiro, US$ 15 mil. Os três times abriram mão e, como teríamos no mínimo vice e terceiro, como tivemos, abrimos mão da premiação para oferecer a FIBA. Flamengo e Bauru viriam a Mogi e pagariam sua própria estadia e passagens, cabendo a Mogi fazer o aporte financeiro apenas do Guaros e de toda delegação da FIBA. Eu nunca vi uma união como essa. Fizemos a oferta para a FIBA. Aí o que pesou? A Venezuela já havia feito as duas primeiras etapas – e pagando para a FIBA. Empatou conosco para esta terceira etapa, e a FIBA decidiu por eles.

Teremos sempre as nossas discordâncias sempre, mas canso de escrever, e você sabe disso, que vocês recolocaram o basquete de clubes na linha, nos trilhos. Você foi um dos primeiros funcionários da Liga, se não me engano…
Eu fui o primeiro funcionário, e pouca gente sabe que os seis primeiros meses o escritório da Liga Nacional de Basquete foi na minha sala, na minha casa em Belo Horizonte. Ou seja: era eu trabalhando sozinho até a LNB ter uma estrutura em São Paulo. Já tinham acertado com o Antonio Carlos Affini para ser o Coordenador de Arbitragem, mas eu fui o primeiro funcionário mesmo.

Aí, lá em 2008, eram você, Kouros, João Fernando Rossi, Cassio Roque e Rubens Calixto que arquitetaram o que estamos vendo agora. O primeiro jogo foi em 28 de janeiro de 2009. Quando vocês olham lá pra trás e veem tudo o que já conquistaram qual é a sensação que fica? Sei que você não gosta de falar de si mesmo, mas queria ouvir pessoalmente do Sergio qual é o sentimento que se fica quando nota-se um produto tão bem estruturado sete anos depois.
Vou falar pra você um pouco sobre isso. Vinha para o ginásio (Hugo Ramos, em Mogi, para a realização do Jogo das Estrelas 2016 do NBB) com o Kouros, e ele foi a uma reunião da FIBA em Porto Rico. Neste encontro, todos da Ligas de clubes das Américas queriam saber qual o segredo do NBB. Há uma inveja sadia do que a gente está fazendo. E aí eu disse a ele que outro dia em uma palestra me perguntaram exatamente isso. O que eu respondi? Nada. Nós não inventamos a roda. Se você me perguntar se nós desenvolvemos uma estratégia administrativa revolucionária, a resposta é um “não”. O fato é: nosso comunicador comunica, nosso cara do marketing “marqueteia”, o contabilista contabiliza e a parte técnica faz parte técnica. É simplista isso, mas é mais ou menos por aí. A gente trabalha muito, e você sabe disso, fica muito atento aos detalhes em todas as áreas, e colocamos o que a gente acredita ser o melhor. Além disso, colocamos a ética em primeiro lugar. Em um país que a gente está vendo o que está acontecendo, ter essa palavrinha (ética) faz a diferença. Agora, tem um aspecto que fez a liga dar certo que foram os dirigentes. A Liga teve uma sorte danada de ter achado, fazendo uma analogia, Paula, Hortência e Janeth na parte de gestão em uma mesma época. O Kouros foi o cara que uniu essa turma toda, é um líder nato e fez as pessoas acreditarem que poderia dar certo. O Cássio foi na mesma linha do Kouros e um cara que ninguém tem nenhuma objeção. O Rossi abraçou isso também. Calixto a mesma coisa. Então juntaram esses quatro e a Liga deu uma sorte danada. Administrativamente foi isso. Nós não inventamos a roda. Fizemos o que tinha que ser feito.

Quando olha para o NBB, o que você sente?
Assim eu fico meio emotivo. Algumas coisas me emocionaram muito. A final do NBB 1 me emocionou demais. Foi um negócio de outro mundo ver aquela HSBC Arena lotada na final contra Brasília. O Flamengo campeão mundial em 2014. Nós pegamos o basquete e não ganhávamos de ninguém internacionalmente. Ninguém. Não ganhava nada. Sete anos depois nós fomos campeões de tudo. Não é que nós voltamos a ganhar um Sul-Americano. Fomos três vezes seguidas campeões sul-americanos, das Américas e campeões mundiais. Então quando vi o Flamengo ganhar do campeão da Euroliga em um ginásio absolutamente lotado foi demais. Um time, como era o Maccabi Tel-Aviv, de 35 milhões de euros de orçamento anual. Isso é muito significativo. Perdemos agora na Liga das Américas. OK, justo, faz parte do esporte e não se ganha sempre. Foi uma festa legal lá na Venezuela, mas fomos segundo, terceiro, quarto e quinto neste Liga das Américas. É relevante, não? A evolução foi muito além do que eu esperava. Tem a entrada da NBA também que foi emocionante. Quando eles demonstraram o interesse houve toda a parte jurídica, de documentos, de envio de materiais. Eles nos pediram mais de 100 itens para fazer uma auditoria. E não são itens pequenos. Você conhece empresas americanas, e o volume de detalhes era absurdo, era surreal como tem que ser. E em três dias nós enviamos tudo em inglês para eles. E fomos aprovados. Somos a única entidade fora dos EUA que a NBA fez uma parceria. Não tem como você não se emocionar com isso. Acho que o sucesso da Liga é resultado da união dos clubes, da sorte das nossas lideranças serem as que foram, de ter a ética em primeiro lugar e de termos nossos objetivos muito claros para todos da Liga.

A gente está vendo o Vasco na Liga Ouro e o Corinthians tentando retomar as suas atividades. A volta destes clubes chamados “de camisa” é algo que a Liga e a NBA Brasil têm colocado como uma das metas para trazer mais público aos ginásios?
No planejamento estratégico há a massificação da modalidade. E que clubes como Corinthians e Vasco contribuiriam enormemente pra isso não há a menor dúvida. Mas antes a gente tem que entender se o projeto que esses clubes vão apresentar têm consistência. Vamos pegar o exemplo do Corinthians que você citou. É um clube que tem história no basquete há anos. É um clube que tem todas as categorias de base do basquete até hoje. O profissional seria apenas a extensão. Pelo que temos acompanhado, eles estão se cercando para fazer uma possível entrada no basquete profissional da melhor maneira possível. O Vasco é a mesma coisa. Tem história e jamais deixou de fazer as divisões de base. Essas são equipes que nos interessam. O que não podemos mais é ter o camarada que cai de paraquedas. Entra em um ano, não sabe se estará no outro, essas coisas. O projeto é mais importante do que ter a camisa.

Como está sendo o começo da Liga de Basquete Feminino (LBF) na mesma estrutura de vocês na Liga?
A Liga Feminina está no processo de descoberta. Eles precisam ter uma autonomia maior para aprender a caminhar com as próprias pernas. Demos uma contribuição importante pra eles de mostrar como foi o nosso início. Não sei se você sabe, mas o campeonato teria apenas quatro clubes e passou a ter seis. O próximo terá oito. A Caixa vai ser determinante para o sucesso da LBF, mas sei que eles vão ter alguns problemas naturais. Vão ter que descobrir as melhores soluções entre erros e acertos qual é o caminho deles. Não sei se irão continuar na estrutura da LNB. Se continuar será ótimo. Se não, vão achar o caminho deles. Tenho que respeitar a decisão deles de não estar em Mogi para o Jogo das Estrelas. Hoje com o patrocínio da Caixa dá pra dizer que eles teriam condições, mas não sou eu que pago as contas dos times. Eles acharam que ficaria caro colocar as meninas aqui. Na minha opinião era melhor que eles estivessem no Jogo das Estrelas. É a coisa da Gestalt. O NBB vale 10. A LBF, 10. Os dois juntos, 30. Creio que o resultado seria melhor que todos estivessem juntos.

Quando veremos uma loja online em que é possível comprar produtos dos clubes do NBB na internet?
Não sei exatamente, mas está no nosso radar. Nós estamos conversando com Netshoes, com outras empresas de comércio eletrônico também. Mas isso vem um outro trabalho junto. Não adianta eu ter uma loja online se eu não tiver um departamento de licenciamento atuante e com os produtos. Não resolve muito. Este é um próximo passo da área comercial. Não é no curto prazo, não.

Quando você olha pro teto e também pra fora do ginásio e vê stands de patrocinadores ativando suas marcas com o público dá pra dizer que estamos no caminho certo?
No marketing esportivo brasileiro há um amadurecimento das entidades que fazem o esporte e também das empresas que patrocinam o esporte. Se o patrocinador não entender que essa parte de ativação deve ser feita, talvez daqui a um ano ele não renove o patrocínio porque acha que não valeu a pena. Eu vejo o sorriso no semblante do pessoal da Caixa quando vê uma ação social e nota as crianças todas vestidas de azul. A Adidas mesmo, olha lá fora na quadra de brincadeira e todos vestindo os tênis da Adidas. Esse amadurecimento é importante para as duas partes. Casam-se as coisas.

Por fim, o que pensar daqui pra frente?
Acho que estamos vivendo um momento bacana no basquete. Estamos vivendo uma sinergia muito grande. O esporte brasileiro perdeu muito porque só apareciam notícias ruins. O Estadão tinha um caderno inteiro dedicado a esportes. Não tem mais. A Folha de São Paulo era um caderno de esportes imenso. Hoje não tem mais. A mídia esportiva vai diminuindo também por causa de notícias não tão boas. E temos coisas legais para contar. Temos, por exemplo, uma Olimpíada no país. O basquete também está indo bem e queremos trazer o maior número de pessoas para o nosso lado, para fazer parte disso. Temos a união dos clubes, os atletas estão entendendo isso, os patrocinadores estão chegando. Que este momento perdure, e que a gente trabalhe cada vez mais para evoluir o basquete, porque sabemos que tem muita coisa ainda pra fazer.

Veja também:




Os personagens citados:

Kouros Monadjemi: nascido em Teerã, no Irã, e erradicado desde criança no Brasil, Kouros foi jogador de basquete do Minas de 1958 a 1971. Foi diretor de basquete de 1993 a 1995 e presidente do Minas Tênis Clube de 2002 a 2007. Foi presidente da Liga Nacional de Basquete de 2008 a 2012.

Cássio Roque: foi presidente do Winner Limeira Basquete de 2001 a 2015, vice-presidente da Liga de 2008 a 2012, e presidente da Liga Nacional de Basquete de 2012 a 2016.

João Fernando Rossi: Diretor de Esportes do Pinheiros, e vice-presidente da Liga Nacional de Basquete de 2012 a 2016.

Rubens Calixto: ex-presidente do Conselho Deliberativo do Franca Basquete, e presidente do Conselho da Liga Nacional de Basquete.

Sérgio Domenici: Analista de Negócios e Marketing do Minas Tênis Clube de 2006 a 2008, Diretor Executivo da Liga Nacional de Basquete desde 2009.

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