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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

História dos Campeonatos Mundiais de Basquete 2019 - ...


1950-1967     1970-1990     1994-2014     2019-...


2019 – Mundial da China

O Mundial de 2019 foi disputado em oito diferentes cidades da China. A quantidade de participantes aumentou para 32 seleções. Só a anfitriã China já estava previamente classificada. A Europa teve direito a 12 vagas: Lituânia, Rússia, Sérvia, Espanha, Itália, França, Grécia, Turquia, Alemanha, República Tcheca, Polônia e Montenegro. Assim, Croácia e Eslovênia, não conseguiram suas classificações. As Américas tiveram 7 vagas: Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil, Porto Rico, Venezuela e República Dominicana. O México e o Uruguai não conseguiram classificação. Outras 7 vagas foram definidas num torneio agrupando Ásia e Oceania, tendo sido conquistadas por: Austrália, Nova Zelândia, Irã, Japão, Coréia do Sul, Filipinas e Jordânia. E a África teve 5 vagas: Angola, Senegal, Nigéria, Costa do Marfim e Tunísia.

O torneio foi disputado com oito grupos de quatro na 1ª Fase, na qual os dois primeiros colocados avançavam à 2ª Fase, onde formavam quatro grupos de quatro, com os dois primeiros colocados de cada grupo avançando aos play-offs, disputados a partir das quartas de final.

No Grupo A, Polônia e Venezuela se classificaram, eliminando à anfitriã China e à Costa do Marfim. No Grupo B, Argentina e Rússia avançaram, eliminando a Nigéria e Coréia do Sul. No Grupo C, Espanha e Porto Rico confirmaram seus favoritismos, eliminando a Tunísia e Irã. No Grupo D, Sérvia e Itália também confirmaram seus favoritismos, eliminando a Angola e Filipinas.

No Grupo E, EUA e República Tcheca se classificaram, eliminando a Turquia e Japão. No Grupo F, Brasil e Grécia avançaram, eliminando a Nova Zelândia e Montenegro. No Grupo G, a grande surpresa foi a vitória da República Dominicana sobre a Alemanha (70 x 68). Junto aos dominicanos, na liderança do grupo, avançou a França, tendo a Jordânia sido eliminada. E no Grupo H, Austrália e Lituânia avançaram, eliminando a Canadá e Senegal.

Na 2ª Fase, os grupos eram formados carregando os resultados da 1ª Fase. No Grupo I, Argentina e Polônia saíram em vantagem, e confirmaram sua classificação. A Polônia venceu à Rússia por 79 x 74, assegurando o segundo lugar. Os russos deram adeus à competição, assim como a Venezuela. No Grupo J, Espanha e Sérvia, líderes na fase anterior, também confirmaram suas classificações, com Itália e Porto Rico sendo eliminados.

No Grupo K, classificaram-se os dois que haviam avançado no Grupo E. Os EUA ficaram em primeiro, e a República Tcheca venceu ao Brasil por 93 x 71 e ficou com a segunda vaga. Junto aos brasileiros, foi eliminada a Grécia. No Grupo L, os líderes da fase anterior, Austrália e França, avançaram, com Lituânia e República Dominicana sendo eliminadas.


Nas quartas de final, a grande surpresa foi a vitória da França sobre os Estados Unidos por 89 x 79, com 22 pontos de Evan Fournier e 16 rebotes de Rudy Gobert. Desde o Mundial de 2006 que os norte-americanos não sabiam o que era uma derrota no basquete masculino. Nos demais confrontos, a Espanha e a Austrália, sem surpresas, venceram respectivamente a Polônia (90 x 78) e República Tcheca (82 x 70). No último duelo, os sérvios eram tidos como favoritos, mas a vitória foi da Argentina, que fez 97 x 87 sobre a Sérvia.

Na semi-final, a França havia ganhado moral após despachar aos EUA, mas foi a Argentina quem mostrou a força de seu basquete, vencendo por inapeláveis 80 x 66. No outro duelo, a Espanha precisou de duas prorrogações para superar à Austrália por 95 x 82. Na final, espanhóis e argentinos fizeram um clássico entre aquelas que vinham sendo as duas principais forças emergentes no cenário internacional do basquete masculino nas duas primeiras décadas do Século XXI. E a Espanha provou sua força, vencendo por 95 x 75, e conquistando seu segundo título de campeã mundial.

ESPANHA
Ricky Rubio, Sergio Llull, Rudy Fernández, Victor Claver e Marc Gasol. Téc: Sergio Scariolo. Sexto jogador: Juancho Hernangómez.

Seleção do Campeonato
Ricky Rubio (Espanha), Bodgan Bogdanovic (Sérvia), Evan Fournier (França), Luis Scola (Argentina) e Marc Gasol (Espanha)

Jogador Mais Valioso: Ricky Rubio (Espanha)



2023 – Mundial de Japão, Indonésia e Filipinas

O Mundial de 2023 foi disputado em três países na Ásia Oriental. A quantidade de participantes foi pela segunda vez de 32 seleções, e só dois dos três países sedes tiveram previamente a classificação garantida: Japão e Filipinas. A Europa teve direito a 12 vagas: Lituânia, Letônia, Sérvia, Espanha, Itália, França, Grécia, Alemanha, Finlândia, Eslovênia, Montenegro e Geórgia. Entre os europeus que não obtiveram a classificação estavam Rússia, Turquia e Croácia. As Américas tiveram 7 vagas: Estados Unidos, Canadá, Brasil, Porto Rico, México, Venezuela e República Dominicana. A grande surpresa foi a não classificação da Argentina, vice-campeã do Mundial anterior, em 2019. O Uruguai também não conseguiu sua classificação. Além dos 2 países-sede, outras 6 vagas foram definidas em torneio entre Ásia e Oceania, tendo sido conquistadas por: Austrália, Nova Zelândia, Irã, China, Jordânia e Líbano. E a África teve 5 vagas: Angola, Cabo Verde, Costa do Marfim, Sudão do Sul e Egito, duas das quais disputando a competição pela primeira vez na história: Cabo Verde e Sudão do Sul.

O torneio manteve o formato do anterior, sendo disputado com oito grupos de quatro na 1ª Fase, na qual os dois primeiros colocados avançavam à 2ª Fase, onde formavam quatro grupos de quatro, com os dois primeiros colocados de cada grupo avançando aos play-offs, disputados a partir das quartas de final.

A grande surpresa na 1ª Fase foi a eliminação prematura da França, derrotada nas duas primeiras rodadas por Canadá e Letônia. No Grupo A, uma surpreendente República Dominicana terminou na liderança e avançou junto à Itália, eliminando a Angola e Filipinas, e avançando para cruzar com Sérvia e Porto Rico, que no Grupo B eliminaram a Sudão do Sul e China. No Grupo C, Estados Unidos e Grécia avançaram, eliminando a Nova Zelândia e Jordânia e indo enfrentar aos classificados do Grupo D, Lituânia e Montenegro, que eliminaram a Egito e México. No Grupo E, Alemanha e Austrália eliminaram a Japão e Finlândia, juntando-se a Eslovênia e Geórgia, que no Grupo F desclassificaram a Cabo Verde e Venezuela. No Grupo G, Espanha e Brasil avançaram, tirando a Costa do Marfim e Irã, para enfrentar a Canadá e Letônia, que no Grupo H eliminaram a França e Líbano.

Interessar a evolução do basquete africano, tendo as 5 seleções do continente terminado em 3º lugar nos seus respectivos grupos, com Angola, Sudão do Sul, Egito, Cabo Verde e Costa do Marfim, desbancando respectivamente a Filipinas, China, México, Venezuela e Irã.

Na 2ª Fase, no Grupo I os europeus se impuseram, com Itália e Sérvia avançando e eliminando a Porto Rico e República Dominicana. No Grupo J, Estados Unidos e Lituânia avançaram, com os lituanos tendo vencido por 110 x 104 aos norte-americanos para ficar na 1ª colocação do grupo; Montenegro e Grécia foram eliminados. No Grupo K, Alemanha e Eslovênia foram às quartas ao eliminar a Austrália e Geórgia. No Grupo L, a Letônia voltou a surpreender quando venceu à Espanha, campeã mundial de 2019, por 74 x 69. O Canadá também superou aos espanhóis (88 x 85) e também avançou, com Espanha e Brasil eliminados.


As quartas de final foram marcadas por vitórias de segundos colocados de grupos da fase anterior sobre primeiros, tendo sido os casos das vitórias da Sérvia sobre a Lituânia e dos Estados Unidos sobre a Itália. Em duelo decidido nos segundos finais, a Alemanha venceu à Letônia por 81 x 79 e também avançou à semi-final, junto ao Canadá, que venceu à Eslovênia. As semi-finais seriam marcadas assim por dois cionfrontos entre América do Norte e Europa. Os sérvios fizeram campanha majestosa mesmo estando desfalcados de Nikola Jokic, eleito o melhor jogador das duas temporadas anteriores da NBA.

Ambas as partidas semi-finais foram disputadas nas Filipinas. Na primeira, a Sérvia, contou com grande atuação de Bogdan Bogdanovic para vencer ao Canadá por 95 x 86. Na outra, a força coletiva da Alemanha de Schroder, Obst, Franz Wagner e Theis se impôs sobre os EUA, com uma histórica vitória por 113 x 111. Feito histórico: primeira vez que a Alemanha chegou à final de um Campeonato Mundial.

Na decisão de 3º lugar, uma cesta de três do time norte-americano no segundo final empatou o jogo em 111 x 111, levando à prorrogação, na qual o Canadá sacramentou uma vitória por 127 x 118. Primeira medalha canadense na história do Mundial. E maior pontuação sofrida pela Seleção dos Estados Unidos na história do basquete. Na final, a Seleção da Alemanha conquistou um título inédito ao superar à Sérvia por 83 x 77, em atuação gigante do armador Schroder, autor de 28 pontos na final, após pontuação média de 19,1 por jogo na competição.

ALEMANHA
Dennis Schroder, Franz Wagner, Andreas Obst, Daniel Theis e Johannes Voigtmann. Téc: Gordie Herbert. Sexto jogador: Isaac Bonga.

Seleção do Campeonato
Dennis Schroder (Alemanha), Luka Doncic (Eslovênia), Shai Gilgeous-Alexander (Canadá), Anthony Edwards (Estados Unidos) e Bodgan Bogdanovic (Sérvia)

Jogador Mais Valioso: Dennis Schroder




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