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sábado, 11 de maio de 2013

Sergio Hernández e Peñarol, fim de uma era no basquete argentino

Carreira de Hernández como técnico:
1992-95 Sport Club Cañada de Gómez; 1995-97 Deportivo Roca; 1997-98 San Nicolás; 1998-02 Estudiantes de Olavarría; 2002-03 Cantabria Lobos (Espanha); 2003-05 Boca Juniors; 2005-09 Seleção da Argentina; e 2007-13 Peñarol de Mar del Plata.
 
Sergio Santos Hernández nasceu em Bahía Blanca, Argentina, em 1 de novembro de 1963. è o treinador com maior quantidade de títulos na Liga Nacional Argentina de Basquete. Foi campeão nas temporadas 1999-2000 e 2000-01 com o Estudiantes de Olavarría, 2003-04 com o Boca Juniors, e tri-campeão 2009-10, 2010-11 e 2011-12 com o Peñarol. Foi 6 vezes campeão argentino de basquete. É o técnico com mais títulos da liga.
 
Ruben Magnano, campeão da Liga Argentina de 1991-92, 1997-98, 1998-99 e 2008-09, todos com o Atenas de Córdoba, foi 4 vezes campeão. Julio Lamas, campeão da Liga Argentina de 1996-97 com o Boca Juniors, 2004-05 com o Ben-Hur de Rafaela, 2007-08 com o Libertad Sunchales, foi 3 vezes campeão.
 
O inesquecível quiteto tri-campeão argentino sob o comando de Hernández: Facundo Campazzo, Kyle Lamonte, Marcos Mata, Léo Gutiérrez e Martin Leiva
 
Esta semana se encerrou o laço Hernández-Peñarol. Segue abaixo a matéria do site da liga com a emocionada despedida de Hernández.
 
(matéria em espanhol, com tradução ao português logo a seguir)
 
Sergio Hernández: final de un amor insuperable
 
Luego de seis exitosísimos años en Peñarol, Sergio Hernández se despidió este martes desde el Microestadio Domingo Robles de la sede del club, en una rueda de prensa abierta al público y que significó el cierre emocionante de un ciclo que será difícil de mejorar para el Milrayitas.
 
Este martes 8 de mayo marcará un antes y un después en la historia de Peñarol. “Oveja” cerró una puerta y dejó atrás los 6 mejores años en la historia del “Milrayitas”, con 10 títulos en su haber, pasó por Mar del Plata el más grande entrenador que vio la Liga Nacional de Básquetbol al momento.
Su necesidad ya conocida de culminar un ciclo, renovarse, emprender nuevos desafíos, descansar y disfrutar otros valores de la vida, finalmente pudo más y Sergio Hernández, con dolor y emoción, le dijo basta a un Peñarol siempre exigente.
 
“Agradezco a Domingo Robles y a todos los que conforman esta loca familia de Peñarol. Cuando llegué pensé que era una persona optimista, pero cuando lo conocí a él me di cuenta que era el 10%. Es el mejor presidente de un club que conocí en mi vida. Le agradezco como me trató a mí y a mi familia”, soltó de movida el ex técnico de la Selección Argentina.
 
Luego, mencionó, a modo de disculpas: “Peñarol ha tenido unos jugadores increíbles. No hablo de personas, porque son todos cracks. Jugadores que se comprometieron de una manera que me hace sentir un orgullo impresionante. En esta temporada, nos quedamos sin nafta, pero llegamos a un quinto juego ante Lanús con chances de pasar. Buscábamos una gota de sangre en cualquier lado para poder seguir y no nos alcanzó”, reconoció Oveja.
 
“Sé que hay trabajos menos pagos y gratificantes que el básquet, y que nosotros somos privilegiados, pero la competencia deportiva profesional, donde hay miles de personas expectantes, es desgastante, muy difícil. En algún punto, sabés que un triple puede hacer feliz a la mitad más uno de Mar del Plata. Y si no entra, esos mismos pueden llorar” reflejó el DT, con una mueca de guiño a la hinchada Milrayitas.
 
La esperanza de volver a tenerlo en el banco de suplentes es algo que los seguidores de Peñarol se comenzaron a preguntar desde este mismo 8 de mayo. Nadie sabe bien cómo seguirá Peñarol sin él y todos desean que llegue el momento futuro de su vuelta: “Nunca había tomado una decisión así, de una pausa. Empecé a entrenar en el año 79 y no recuerdo haber estado fuera de mi profesión de técnico. No sé lo que es parar. Pero ahora sé que es un buen momento para hacerlo y llevar adelante algunos proyectos que tengo postergados”, contó.
 
Para cerrar su discurso, emocionante y natural, Sergio Hernández no hizo más que llenar sus propios ojos de lágrimas y ubicarse en un pedestal del que nadie en la sede de Garay y Santiago del Estero podrá bajarlo jamás: “Un club es su gente, no su estadio. Peñarol tiene un potencial de público como pocas veces vi en básquet. Yo no era hincha de Peñarol, pero me llevaron a esto”.
 
Informe y foto: Diario El Atlántico de Mar del Plata.
 
 
Sergio Hernández: final de um amor insuperável
 
Após seis exitosos anos a frente do Peñarol, Sergio Hernández se despediu esta terça-feira no Microestadio Domingo Robles, na sede do clube, em uma coletiva de imprensa aberta ao público que significou o fechamento emocionante de um ciclo que será difícil de ser superado para os "Milrayitas".
 
Esta terça, 8 de maio, marcará um antes e um depois na história do Peñarol. “Ovelha” fechou uma porta e deixou para trás os 6 melhores anos da história do “Milrayitas”, com 10 títulos em sua passagem, passou por Mar del Plata o maior treinador que a Liga Nacional de Basquete conheceu até o momento.
 
Sua necessidade já conhecida de chegar ao ápice de um ciclo, renovar-se, empreender novos desafios, descansar e desfrutar outros valores da vida, finalmente pode mais e Sergio Hernández, com dor e emoção, disse basta para um Peñarol sempre exigente.
 
“Agradeço a Domingo Robles e a todos os que fazem parte desta louca família do Peñarol. Quando cheguei, pensei que eu era uma pessoa otimista, mas quando o conheci, descobri que eu era só 10%. É o melhor presidente de clube que conheci em minha vida. Agradeço como ele me tratou, a mim e à minha família”, afirmou o ex técnico da Seleção Argentina.
 
A seguir, mencionou, em tom de desculpas: “Peñarol teve jogadores incríveis. Não falo de pessoas, porque são todos craques. Jogadores que se comprometeram de uma maneira que me faz sentir um orgulho impressionante. Nesta temporada, ficamos desgastados, mas chegamos a um quinto jogo contra Lanús (nas semi-finais) com chances reais de passar adiante. Buscávamos uma gota de sangue a mais por qualquer lado para poder seguir, mas não conseguimos”, reconheceu o Ovelha.
 
“Sei que há trabalhos menos remunerados e gratificantes que o basquete, e que nós somos privilegiados, mas a concorrência esportiva profissional, onde há milhares de pessoas buscando sucesso, é desgastante, muito difícil. Em algum momento, sabe-se que uma cesta de 3 pode fazer feliz a metade mais um de Mar del Plata. E se não entra, esses mesmos podem chorar” refletiu o técnico, com consentimento da torcida Milrayitas.
 
A esperança de voltar a tê-lo no banco de reservas é algo que os seguidores do Peñarol começaram a se questionar a partir deste mesmo 8 de maio. Ninguém sabe bem como seguirá o Peñarol sem ele e todos desejam que chegue um momento futuro de sua volta: “Nunca havia tomado uma decisão como esta, de uma pausa. Comecei como treinador em 1979 e não lembro ter estado fora da minha profissão de técnico desde então. Não sei o que é parar de trabalhar. Mas agora sei que é um bom momento para fazer isto e levar adiante alguns projetos que vinha postergando”, contou.
 
Para fechar o discurso, emocionante e natural, Sergio Hernández encheu os olhos de lágrimas, para se colocar num pedestal do qual ninguém na sede de Garay ou de Santiago del Estero poderá derrubá-lo jamais: “Um clube é sua gente, não seu estádio. Peñarol tem um potencial de público que poucas vezes vi no basquete. Eu não era torcedor do Peñarol, mas me levaram a ser”.
 
Notícia e foto: Diário El Atlántico de Mar del Plata.

 
 

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