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sábado, 18 de maio de 2013

A Liga Italiana de Basquete Masculino

História da Liga Italiana de Basquete - Basquete Italiano - Basquete na Itália
The Basketball History of the Italian League - Italy Basketball
Liga Italiana de Baloncesto - Baloncesto en Itália
Lega A de Pallacanestro - Lega Baset A

O Campeonato Italiano de Basquete começou a ser disputado em 1920, tendo sido a Sociedade de Educação Física Costanza Milano a campeã da 1ª edição. O grande pólo basquetebolístico era Milão, para onde foram os troféus das 8 primeiras edições. Em 1921, numa final milanesa, o ASSI Milano (da ACM italiana) venceu o Costanza Milano. Em 1922, faturou o bi-campeonato. Em 1923, o título ficou com a Internazionale. Entre 1924 e 1927, tetra-campeonato do ASSI Milano, que atingiu os seis títulos de sua história.

Em 1928 o troféu tomou outro rumo que não Milão. Nas 7 edições seguintes, a Sociedade de Ginástica de Roma e a Sociedade de Ginástica Triestina se revezaram na conquista do campeonato. O Ginástica Roma foi campeão em 1928, 1931, 1933 e 1935. O Ginástica Triestina em 1930, 1932 e 1934, e depois voltou a ser campeã em 1940 e 1941. O título também foi conquistado duas vezes pelo Reyer Venezia, em 1942 e 1943.

Fora estes títulos, os demais da era Pré-Liga foram conquistados por aqueles que despontaram como as duas grandes potências do basquete italiano, o Olimpia Milano e o Virtus Bologna.

O Olimpia Milano foi Tetra-campeão em 1936-37-38-39. Em duas destas oportunidades (36 e 38) batendo o Virtus na final. O Virtus Bologna só conquistou seu primeiro título em 1946, tendo iniciado a série como Tetra-campeão nas temporadas 1945-46, 1946-47, 1947-48 e 1948–49. A seguir a hegemonia voltou a Milão, com o Olimpia Milano sendo Penta-campeão nas temporadas 1949–50, 1950–51, 1951–52, 1952–53 e 1953–54. O Virtus Bologna foi Bi-campeão nas temporadas 1954–55 e 1955-56. E o Olimpia Milano foi Tetra-campeão, todas batendo o Virtus Bologna na final, nas temporadas 1956–57, 1957–58, 1958–59 e 1959–60.

As Potências da Liga Italiana:


OLIMPIA MILANO (Olimpia de Milão)

O maior campeão da Liga Italiana, com 25 títulos: Tetra em 1936, 1937, 1938, 1939, Penta em 1949–50, 1950–51, 1951–52, 1952–53 e 1953–54, Tetra em 1956-57, 1957-58, 1958-59 e 1959-60, Bi em 1961-62 e 1962-63, e Tri em 1964-65, 1965-66 e 1966-67, 1971-72, 1981-82, Tri em 1984-85, 1985-86 e 1986-87, e campeão em 1988-89 e, pela última vez, na temporada 1995-96.

Três vezes campeão da Euroliga: 1966, e Bi-campeão em 1987 e 1988.
Entre 1950 e 1967, o Olimpia foi campeão de 14 das 18 edições da Liga Italiana. Os grandes jogadores desta geração foram Sandro Gamba e Cesare Rubini, o primeiro defendeu a camisa vermelha do Olimpia de 1950 a 1963, e o outro de 1948 a 1957. Depois da aposentadoria de Gamba, o time ainda faturou o Tri entre 1965 e 1967, tendo o norte-americano Bill Bradley a grande estrela da equipe.
O Olimpia voltou a formar uma grande equipe nos anos 1980, o principal líder do time era o norte-americano Mike D'Antoni, que jogou de 1978 a 1990, e depois iniciou no Olimpia sua trajetória como treinador entre 1990 e 1994. D'Antoni chegou em 1978, depois de defender Kansas City Kings e San Antonio Spurs, na NBA. Ficou 16 anos em Milão, 12 dos quais como jogador. Como treinador, depois do Olimpia passou pelo Benetton Treviso e daí seguiu para a NBA, onde treinou Pheonix Suns, New York Knicks e Los Angeles Lakers.

A geração de 1980 alcançou o Bi-campeonato Europeu, com uma equipe que além de Mike D'Antoni, tinha o ex-MVP da NBA, então já veterano, o ala-pivô Bob McAdoo. A equipe, treinada por Dan Peterson, tinha ainda um terceiro norte-americano, Rickey Brown. Também brilharam com a camisa do Olimpia, os norte-americanos Antoine Carr (1983-84) e Antonio Davis (1992-93).

Na década de 1990, outros grandes nomes do basquete internacional destacaram-se com a camisa do Olimpia, como os iugoslavos Aleksandar "Sasha" Djordjevic (1992-3 e 1993-94) e Dejan Bodiroga (1994-95 e 1995-96), o argentino Hugo Sconochini (1993-94 e 1994-95) e o esloveno naturalizado italiano Gregor Fucka (1994 a 1997).
A estratégia inventada na Itália de utilização de nomes-fantasia de acordo com os contratos de patrocínio assinados é usada pelo Olimpia desde 1936: Borletti/Milano (1936 a 1955), Simmenthal/Milano (1955 a 1973), Innocenti/Milano (1973 a 75), Cinzano/Milano (1975 a 78), Billy/Milano (1978 a 1983), Simac/Milano (1983 a 86), Tracer/Milano (1986 a 88), Philips/Milano (1988 a 1993), Recoaro/Milano (1993–94), Stefanel/Milano (1994 a 98), Sony/Milano (1998–99), Adecco/Milano (1999 a 2002), Pippo/Milano (2002–03), Breil/Milano (2003–04), Armani Jeans/Milano (2004 a 2011) e EA7-Emporio Armani/Milano  (desde 2011).


VARESE

O time do Varese foi protagonista do basquete italiano principalmente nos anos de 1960 e 1970. Foi 10 vezes campeão italiano, em 1960-61, 1963-64, Tri em 1968-69, 1969-70, 1970-71, Bi em 1972-73, 1973-74, Bi em 1976-77, 1977-78 e campeão pela última vez na temporada 1998-99. Também foi 3 vezes campeão da 2ª divisão, em 1945-46, em 1993-94 (Serie B) e em 2008-09 (LegaDue).
Cinco vezes campeão da Euroliga, em 1970, 1972, 1973, 1975 e 1976.
O grande rival do Olimpia nos anos 1960 foi o Varese. Olimpia e Varese decidiram 12 vezes a Liga Italiana entre 1961 e 1974, com 6 títulos para cada uma das duas equipes.
A grande era do Varese, nos Anos 1970, foi sob o comando do técnico iugoslavo Aza Nikolic. Na segunda metade dos anos 70, manteve-se forte nas mãos do treinador Sandro Gamba.
Os grandes nomes da história do Varese foram o ala norte-americano Bob Morse (1972-1981), o pivô Dino Meneghin (1966-1981), o ala mexicano Manolo Raga (1968-1974), e os armadores Aldo Ossola (1968-1980) e o norte-americano Charlie Yelverton (1974-1979). Depois, quem brilhou foi o ala Francesco "Cecco" Vescovi, que defendeu o Varese de 1980 a 1996, e após uma temporada fora, de 1998 a 2004. O último título, na temporada 1998-99, tinha em Gianmarco Pozzecco o principal jogador do time.

Os nomes-fantasia do clube Varese de acordo com os contratos de patrocínio assinados: Storm/Varese (1954 a 56), Ignis/Varese (1956 a 1975), Mobilgirgi/Varese (1975 a 78), Emerson/Varese (1978 a 80), Turisanda/Varese (1980–81), Cagiva/Varese (1981 a 83), Star/Varese (1983–84), Ciao Crem/Varese (1984–85), Divarese (1985 a 89), Ranger/Varese (1989 a 92), Cagiva/Varese (1992 a 1997), Varese Roosters (1999 a 2001), Metis/Varese (2001 a 2004), Casti Group/Varese (2004–05), Whirlpool/Varese (2005 a 2007) e Cimberio/Varese (desde 2007).


VIRTUS Bologna x FORTITUDO Bologna

Os dois tradicionais rivais de Bologna dominaram o basquete italiano no fim da década de 1990 e no começo da década de 2000. O tradicional Virtus, com uma longa história no basquete italiano, e o emergente Fortitudo, que ganhou força só no fim do Século XX.

O mais tradicional é o Virtus Bologna, 15 vezes campeão da Liga Italiana: Tetra em 1945-46, 1946-47, 1947-48 e 1948-49, Bi em 1954-55 e 1955-56, e ainda 1975-76, 1978-79, 1979-80, 1983-84, 1992-93, 1993-94, 1994-95, 1997-98, 2000-01.

Na Euroliga, seus dois títulos foram recentes, nas temporadas 1997-98 e 2000-01.

Entre os que mais brilharam pelo Virtus Bologna, destaque para Roberto Villalta (1976-1989), para o croata Kresimir Cosic (1978-1980), para Marco Bonamico (1975-76, 1977-78, 1980-1986 e 1988-89) e para Roberto Brunamonti (1983-1996).

As maiores glórias, os dois títulos europeus, vieram com o técnico Ettore Messina. Na temporada 1997-98, a equipe tinha os sérvios Predrag Danilovic e Zoran Savic, o esloveno Radoslav Nesterovic, o argentino Hugo Sconochini, além de Alessandro Abbio. Já na temporada 2000-01, as estrelas do time de Messina eram o argentino Manu Ginóbili, o sérvio Marko Jaric e o norte-americano Rashard Griffith.

Nomes-fantasia do Virtus Bolgna: Minganti/Bologna (1953 a 1958), Oransoda/Bologna (1958 a 60), Idrolitina/Bologna (1960–61), Knorr/Bologna (1962 a 65), Candy/Bologna (1965 a 69), Norda/Bologna (1970 a 1974), Sinudyne/Bologna (1974 a 1980), Granarolo/Bologna (1983 a 1986), Dietor/Bologna (1986 a 88), Knorr/Bologna (1988 a 1993), Buckler/Bologna (1993 a 96), Kinder/Bologna (1996 a 2002), Carisbo Virtus/Bologna (2003–04), Caffe Maxim/Bologna (2004–05), VidiVici/Bologna (2005 a 2007), La Fortezza/Bologna (2007–08), Virtus Bologna/Fiere (2008–09), Canadian Solar/Bologna (2009 a 2012), SAIE3/Bologna (2012-2013)

O grande rival na cidade, o Fortitudo Bologna, começou sua tradição posteriormente. Foi 2 vezes campeão da Liga Italiana, nas temporadas 1999-00 e 2004-05.

Rebaixado para a 2ª Divisão em 2009, em crise financeira grave em 2010, em 2012 o clube teve seu direito de funcionamento cassado, e foi extinto.

Entre os principais jogadores que brilharam, as duas equipes campeãs italianas comandados pelo treinador croata Jasmin Repesa, a primeira com o norte-americano Carlton Myers, o lituano Arturas Karnisovas, o esloveno naturalizado italiano Gregor Fucka, e mais Gianluca Basile e Giácomo Galauda. A segunda equipe a vencer o scudetto, tinha ainda a Basile, além do sérvio Milos Vujanic, dos norte-americanos Amal McCaskill e Ruben Douglas, e de Gianmarco Pozzecco.

Nomes-fantasia do Fortitudo Bolgna: Cassera/Bologna (1966 a 68), Eldorado/Bologna (1968 a 71), Alco/Bologna (1971 a 1978), Mercury/Bologna (1978 a 80), I&B/Bologna (1980-81), Lattesole/Bologna (1981 a 83), Yoga/Bologna (1983 a 1988), Arimo/Bologna (1988 a 90), Aprimatic/Bologna (1990-91), Mangiaebevi/Bologna (1991 a 93), Filodoro/Bologna (1993 a 95), Teamsystem/Bologna (1995 a 1999), Paf Wennington/Bologna (1999 a 2001), Skipper/Bologna (2001 a 2004), Climamio/Bologna (2004 a 2007), UPIM/Bologna (2007-08), Beghelli/Bologna (2008), GMAC/Bologna (2009) e AMORI/Bologna (2009-10).


VIRTUS ROMA

Fundado em 1960, o clube de basquete Virtus Roma viveu seu apogeu nos anos de 1980. Foi uma única vez campeão italiano, na temporada 1982-83, e foi campeão da Euroliga na temporada 1983-84.

A grande estrela a liderar o Virtus Roma nestes títulos foi o norte-americano Larry Wright, ex-jogador de Washington Bullets e Detroit Pistons na NBA. A seu lado, o time campeão tinha Fulvio Polesello, Enrico Gilardi, Stéfano Sbarra e Roberto Castellano.

Também brilharam com a camisa do basquetebol romano outra estrela da NBA, este um dos maiores da história da liga profissional dos Estados Unidos, George Gervin, ex-San Antonio Spurs, defendeu o Virtus Roma na temporada 1986-87. Outro norte-americano, Michael Cooper, estrela do Los Angeles Lakers entre 1978 e 1990, defendeu o time romano na temporada 1990-91. Também jogaram pelo Roma, o croata Dino Radja (1990-1993) e o sérvio Dejan Bodiroga (2005-2007).

Nomes-fantasia de acordo com os contratos de patrocínio assinados: Banco di Roma (1971 a 1988), Phonola/Roma (1988–89), Il Messaggero/Roma (1989 a 1992), Burghy/Roma (1993–94), Teorematour/Roma (1994–95), Nuova Tirrena/Roma (1995–96), Telemarket/Roma (1996–97), Calze Pompea/Roma (1996 a 1999), Adr/Roma (1999 a 2001), Würth/Roma (2001–02), Lottomatica/Roma (2002 a 2011) e Acea/Roma (desde 2011).


CANTU
A equipe da pequena cidade de Cantu - o Pallacanestro Cantu, clube exclusivamente de basquetebol - foi 3 vezes campeã italiana, nas temporadas 1967-68, 1974-75 e 1980-81.

Duas vezes campeã da Euroliga, em 1982 e 1983.

Entre os principais nomes da história da equipe estão Pierluigi Marzorati e Enrico Ravaglia. O time que conquistou as maiores glórias no início dos anos 1980 era liderado por jogadores norte-americanos, na temporada 1981-82 por C.J. Kupec, e na temporada 1982-83 por Wallace Bryant.

Nomes-fantasia de acordo com os contratos de patrocínio assinados: Milenka/Cantù (1954–55), Oransoda/Cantù (1956 a 1958), Fonte Levissima/Cantù (1958 a 1965), de novo Oransoda/Cantù (1965 a 1969), Forst/Cantù (1970 a 1977), Gabetti/Cantù (1977 a 1980), Squibb/Cantù (1980 a 1982), Ford/Cantù (1982–83), Jollycolombani/Cantù (1983 a 1985), Arexons/Cantù (1985 a 1987), Vismara/Cantù (1987 a 1990), Shampoo Clear/Cantù (1990 a 1994), Polti/Cantù (1994 a 1999), Canturina/Cantù (1999–00), Poliform/Cantù (2000–01), Oregon Scientific/Cantù (2001 a 2004), Vertical Vision/Cantù (2004 a 2006), Tisettanta/Cantù (2006 a 2008), NGC/Cantù (2008–09), NGC Medical/Cantù (2009–10), Bennet/Cantù (2010 a 2012) e Chebolletta-Mapooro/Cantù (desde 2012).


JUVE CASERTA
Até 1979, chamava-se Juventus Caserta. Equipe com menor tradição na Liga Italiana, subiu para a 1ª divisão pela primeira vez após ser vice-campeã da Série A2 na temporada 1982-83, numa equipe cujo principal jogador era o brasileiro Oscar Schmidt, cuja camisa, de número 18, é um dos quatro números aposentados na história do time de Caserta. Ao lado de Oscar, jogavam o veterano sérvio Zoran Slavnic e Ferdinando Gentile.

A glória máxima da história do clube veio com o título de campeão italiano na temporada 1990-91, equipe que tinha ainda a Ferdinando Gentile, e além dele a Vincenzo Esposito, Sandro Dell'Agnello, e os norte-americanos Tellis Frank e Charles Shackleford.

Nomes-fantasia de acordo com os contratos de patrocínio assinados: Latte Matese/Caserta (1980 a 1982), Indesit/Caserta (1982 a 1985), Mobilgirgi/Caserta (1985 a 1987), Snaidero/Caserta (1987 a 1989), Phonola/Caserta (1989 a 1993), Onyx/Caserta (1993–94), depois de um tempo sem nome-fantasia, foi Pepsi/Caserta (2000–01), Ellebielle/Caserta (2001–02), Centro Energia/Caserta (2002–03), de novo Pepsi/Caserta (2003 a 2008), Eldo/Caserta (2008–09) e mais uma vez Pepsi/Caserta (2009–10). Desde 2010 não usa mais nomes-fantasia.


VICTORIA LIBERTAS PESARO
O VL Pesaro (Vuelle, como se pronuncia VL em italiano) se destacou no basquete italiano no final dos anos de 1980, tendo sido 2 vezes campeão da Liga Italiana, nas temporadas 1987-88 e 1989-90.

O forte time deste período tinha Ario Costa, Wálter Magnifico, Andrea Gracis, Domenico Zampolini e Renzo Vecchiato, além dos norte-americanos Darwin Cook e Darren Daye.

Nomes-fantasia de acordo com os contratos de patrocínio assinados: Benelli/Pesaro (1952 a 1958), Lanco/Pesaro (1958 a 1961), Algor/Pesaro (1961 a 1963), Butangas/Pesaro (1966 a 1969), Frizz Pelmo/Pesaro (1969–70), Tropicali/Pesaro (1970–71), Maxmobili/Pesaro (1971 a 1975), Scavolini/Pesaro (desde 1975).


BENETTON TREVISO

O clube Pallacanestro Treviso existe desde 1954, mas sua história no basquete começou a ser efetivamente escrita a partir de 1982, quando o Grupo Benetton assumiu empresarialmente o clube. A Família Benetton, proprietária da marca renomada do mundo da moda, é da cidade de Treviso, próxima a Milão. Em 1979 assumiu o Rugby Treviso e o transformou no Benetton Rugby. Em 1982 fez o mesmo com o time de basquete da cidade. Nesta década, também entrou forte com capital na Fórmula 1, comprando a escuderia Toleman.
O time de basquete Benetton Treviso foi 5 vezes campeão italiano, nas temporadas 1991-92, 1996-97, Bi em 2001-02 e 2002-03, e campeão pela última vez em 2005-06.
O primeiro título veio com o treinador croata Petar Skansi, numa equipe liderada dentro de quadra pelo croata Toni Kukoc. Equipe que tinha também a Vinny Del Negro e Stéfano Rusconi.
Outros treinadores internacionalmente renomados que dirigiram o Benetton foram o norte-americano Mike D'Antoni (1994 a 1997, e em 2001-02), o sérvio Zelimir Obradovic (1997 a 2001), o italiano Ettore Messina (2002 a 2005) e o norte-americano/israelense David Blatt (2005 a 2007).
O clube voltou a ser campeão em 1997, sob o comando de Mike D'Antoni, e dentro de quadra com espetaculares atuações do sérvio Zeljko Rebraca, numa equipe que também tinha o norte-americano Henry Williams e o italiano Davide Bonora.
O ápice foi o bi-campeonato 2001/02 e 2002/03, com o espanhol Jorge Garbajosa, o esloveno Bostjan Nachbar, o russo Sergei Chikalkin, e os norte-americanos Charlie Bell, Alan Tomidy e Trejan Langdon.
A equipe que conquistou o 5º título, na temporada 2005/06 tinha como principais jogadores o lituano Ramunas Siskauskas, os norte-americanos Marcus Goree e Drew Nicholas e o grego Nikolaos Zisis.


MENS SANA SIENA


O Mens Sana Basket, de Siena, é um clube antigo, mas que só obteve proeminência recentemente.

Foi campeão italiano pela primeira vez na temporada 2003-04. Obteve o Hepta consecutivo nas temporadas 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2009-10, 2010-11, 2011-12 e 2012-13.

O clube Polisportiva Mens Sana foi fundado em 1871. O departamento de basquete foi criado em 1907, só 16 anos após a criação do esporte, por James Naismith nos EUA. O basquete foi profissionalizado no clube em 1934. O clube no entanto só disputou a 1ª Divisão da Liga Italiana pela primeira vez na temporada 1973-74. Na temporada 1980-81 volta à 2ª divisão. Em 1991-92 volta à 1ª divisão. Mas o time só fica competitivo após receber suporte financeiro do Banca Monte dei Paschi di Siena (Montepaschi Siena).

O time campeão em 2003-04 tinha o norte-americano David Vanterpool e o australiano David Andersen. Dentre os maiores da história do clube estão: os norte-americanos Terrell McIntyre (2006-2010) e Shaun Stonerook (2005-2012), os lituanos Rimantas Kaukenas (2005-2012) e Ksystof Lavrinovic (2007-2012), Romain Sato, nascido na República Centro-Africana (2006-2010), o norte-americano naturalizado, que defende a Macedônia, Lester "Bo" McCalebb (2010-2012).

O primeiro scudetto veio sob o comando do técnico Carlo Recalcati. A grande era foi de 2006 a 2012 com o treinador Simone Pianigiani, que deu ao clube o Hexa-campeonato, tendo deixado o comando técnico da equipe no fim da temporada 2011-12.

Nomes-fantasia de acordo ao patrocínio: Sapori (1973–1978), Antonini (1978–1981), Sapori (1981–1983), Mister Day (1983–1986), Ticino (1990–1993), Olitalia (1993–1994), Comerson (1994–1995), Cx Orologi (1995–1996), Fontanafredda (1996–1998), Ducato (1998–2000) e Montepaschi Siena (desde 2000).



Veja também: Olimpia Milano e o poder do basquete italiano nos Anos 1980




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