Em 2009 o basquete brasileiro passou por uma reformulação, com a criação do Novo Basquete Brasil (NBB), uma liga administrada pelos clubes e não mais pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que foi responsável pela administração da Liga Nacional de Basquete de 1990 a 2008.
A inspiração era a Argentina, onde os clubes administravam a Liga Nacional do país desde 1984. E o basquete argentino tinha duas divisões, o que passou a ser um objetivo para se ter no Brasil também. Só se conseguiu tirar o projeto do papel e torná-lo uma realização alguns anos depois da criação do NBB.
Em março de 2014 subiu a bola laranja para a 1ª edição da Liga Ouro. Já a CBB ficaria responsável por continuar organizando a Supercopa Brasil, que entre 2011 e 2013 fez o papel de 2ª divisão. Só que a partir de 2014, ganhava o papel de 3ª divisão.
A primeira edição só conseguiu reunir quatro equipes. As barreiras geográficas do Brasil, que impunham longas viagens e um consequente custo logístico representaram uma barreira para equipes com maior limitação orçamentária do que as do NBB. Foi natural um início com poucas equipes, e se esperava um crescimento contínuo, até que se chegasse à mesma quantidade de equipes da 1ª divisão.
LIGA OURO 2014:
O campeão da primeira edição, em 2014, o Rio Claro, jogou a 1ª divisão, o NBB, na temporada 2014-15. As duas equipes rebaixadas no NBB 2013-14, Espírito Santo e Universo Goiânia, optaram por descontinuar seus projetos, e não jogaram a segunda edição da Liga Ouro, em 2015. O campeão da Supercopa 2014, o Centro Universitário de Brasília (CEUB) conseguiu o suporte financeiro para jogar a Liga Ouro 2015. A equipe vice-campeã da primeira edição, o Lins, não conseguiu rescursos financeiros para jogar a segunda edição, para seu lugar foi convidado o Caxias do Sul, Bi-campeão em 2013 e 2014 da Copa Sul-Brasileira. Assim, a 2ª edição teve o mesmo número de participantes que a primeira.
LIGA OURO 2015:
Na edição de 2016, Campo Mourão, do Paraná, e Sport Recife, de Pernambuco, partiviparam pela terceira vez da competição, tendo jogado todas as três primeiras edições do torneio. Os finalistas da Supercopa Brasil 2015, Jacareí e FUPES/Santos, ambos de São Paulo, não obtiveram recursos para entrar na disputa. Os times que deixaram o NBB (1ª Divisão) no no anterior, terminaram seus projetos e também não integraram a Liga Ouro 2016. Os dois novos participantes foram o Vasco e o Ginástico, que apresentaram projeto e garantias financeiras para fazer parte da disputa. O time carioca, que retomava suas atividades no basquete, e em cujo histórico tem a conquista de duas Ligas Nacionais e duas Ligas Sul-Americanas, acabou se sagrando o campeão da terceira edição, selando seu retorno à elite do basquete brasileiro.
LIGA OURO 2016:
Na edição de 2017, só equipes que disputavam pela primeira vez o torneio. O número de participantes subiu de quatro para seis. Os três primeiros colocados da Supercopa Brasil 2016 participaram (Santos do Amapá, Brusque e Botafogo). Como dois projetos na 1ª divisão foram descontinuados (Rio Claro e São José) não houve rebaixados, com Vasco e Campo Mourão, campeão e vice da Liga Ouro 2016, subindo para a elite. Ginástico e Sport Recife não montaram equipe em 2017. A descontinuidade de projetos continuava sendo o maior desafio de afirmação de uma 2ª divisão forte no basquete brasileiros. As enormes barreiras geográficas desafiavam. A edição da Liga Ouro em 2017 teve pela primeira vez a integração de uma equipe da Região Norte, mas por problemas financeiros, ela não conseguiu finalizar o torneio.
LIGA OURO 2016:
Na edição de 2017, só equipes que disputavam pela primeira vez o torneio. O número de participantes subiu de quatro para seis. Os três primeiros colocados da Supercopa Brasil 2016 participaram (Santos do Amapá, Brusque e Botafogo). Como dois projetos na 1ª divisão foram descontinuados (Rio Claro e São José) não houve rebaixados, com Vasco e Campo Mourão, campeão e vice da Liga Ouro 2016, subindo para a elite. Ginástico e Sport Recife não montaram equipe em 2017. A descontinuidade de projetos continuava sendo o maior desafio de afirmação de uma 2ª divisão forte no basquete brasileiros. As enormes barreiras geográficas desafiavam. A edição da Liga Ouro em 2017 teve pela primeira vez a integração de uma equipe da Região Norte, mas por problemas financeiros, ela não conseguiu finalizar o torneio.
LIGA OURO 2017:
A edição de 2018 atraiu duas forças do basquete de São Paulo, o que atraiu mais publicidade e por consequência um aumento no número de participantes. Pela primeira vez o número de clubes na 2ª divisão chegou a 9 clubes, com representantes nas regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste, mas apenas com uma equipe vinda da 1ª Divisão do ano anterior (Macaé). Dentre os demais participantes, dois que haviam disputado a edição anterior da Liga Ouro (APAB Blumenau e Brusque) e dois que ascenderam da Supercopa Brasil (Unifacisa e Cerrado). A edição contou ainda com o São José, participante da 1ª divisão duas temporadas antes e que havia ficado uma temporada fora do basquete, por problemas financeiros, e marcou a volta ao basquete do Corinthians, um marco de atratividade e visibilidade, por ser a maior torcida de futebol do estado de São Paulo.
LIGA OURO 2018:
A temporada 2019 manteve uma razoável quantidade de participantes, tendo sido disputada por 8 equipes. Daquelas que haviam disputado a edição anterior, quatro se mantinham na nova temporada: Londrina, UniFacisa, Cerrado e APAB Blumenau. Uma equipe vinha de ter disputado a 1ª Divisão no ano anterior: Campo Mourão. Assim como no anterior, também houve a enttrada de uma tradicional agreliação do futebol brasileiro, o São Paulo Futebol Clube. Entre os outros dois participantes foram o tradicional Rio Claro, de São Paulo, e o Pato Branco. Numa competição com 2 clubes do estado de São Paulo, 3 do Paraná e 1 de Santa Catarina, com 6 dos 8 sendo do Eixo Sul-Sudeste, sendo ainda um do Centro-Oeste, da capital federal, a surpresa foi o campeão, brilhantemente, ter emergido da Região Nordeste, do estado da Paraíba. Uma maravilhosa conquista...
LIGA OURO 2019:
Veja também: História da Supercopa Brasil de Basquete
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