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quinta-feira, 28 de março de 2013

O Maior Time da História do Basquete Brasileiro

The most successful team in the Brazilian basketball club's history 



O projeto do maior time da história do basquete brasileiro começou em Ribeirão Preto, em 1997, reunindo "sobras" de vários projetos organizados no interior do Estado de São Paulo durante os anos 90, especialmente com a migração de alguns gestores do extinto Dharma Yara, de Franca, que encerrou suas atividades no fim de 1996. Logo no 1º ano de atividades, o time conseguiu ser 5º lugar na Liga Nacional e Vice-campeão Paulista, perdendo a final para o Franca.

Em 1998, Guerrinha, que havia vestido a camisa do COC no ano anterior, tornou-se o técnico da equipe, que no primeiro ano chamava-se Polti/Ribeirão Preto e em 98 tornou-se COC/Ribeirão Preto, passando a estar sob a tutela e o financiamento das Faculdades COC. Logo no 2º ano do projeto, o time chegou à final da Liga Nacional contra Franca. O time do COC chegou a abrir 2 X 0, mas Franca virou a série e fechou em 3 x 2.

Em 2000 o técnico do time passou a ser Lula Ferreira, e ali se iniciou a era de conquistas. No ano seguinte, 2001, o time chegou à sua segunda final de Liga Nacional, amargando novamente um Vice-campeonato, tendo perdido a final para o Vasco por 3 x 0. O time de 2001 jogava com Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. No segundo semestre, a equipe conquistou seu primeiro Campeonato Paulista, batendo o Uniara/Araraquara na final, time que também amargaria o Vice no ano seguinte, quando o COC foi Bi-campeão, e invicto, com sensacionais 39 vitórias seguidas. O time no Bi jogava com: Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Guilherme Giovannoni e Márcio Cipriano. O banco tinha Eric Tatu, Arthur Belchor e Tiagão.

Em 2003 a consagração máxima: Campeão da Liga Nacional (sobre Uberlândia) e Tri-campeão Paulista (sobre o Corinthians/Mogi). O time do COC em 2003: Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Banco: Eric Tatu, Arthur, Lucas Tischer e Rafael Hettsheimeir.

Em 2004 o time foi Tetra, vencendo o Winner/Limeira na final. Depois desta final, Alex, principal nome do time, foi jogar na NBA, o COC ficou fora da final da Liga Nacional, mas faturou mais uma vez o Paulista. O time do COC em 2004: Nezinho, Arthur, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Banco: Eric Tatu, Lucas Tischer e Rafael Hettsheimeir.

Em 2005 o time conseguiu o inédito Penta-campeonato Paulista, batendo o Paulistano, de Renato Lamas, ex-COC, na finalíssima. Alex Garcia não jogou a Liga Nacional, mas voltou para jogar o Paulista. O time do COC Penta-campeão em 2005: Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Lucas Tischer. No banco estava o pivô originário da Geórgia: Davit Berdzenishvili.


Em 2006 o time se classificou para a final da Liga Nacional contra o arqui-rival Franca, mas uma briga judicial impediu a realização da disputa e o campeonato daquele ano ficou "sem campeão". A confusão instaurada no basquete brasileiro por conta deste problema levou ao fim da equipe do COC/Ribeirão Preto. O time da temporada 2006 jogava com: Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Paulão Prestes.

O projeto mudou então de Faculdades e de cidade, foi absorvido pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e foi abrigado em Brasília. E voltou a ser Campeão, desta vez da Liga Nacional. O time era agora comandado por José Carlos Vidal, e jogava com Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Alírio, e com um banco com os veteranos Ratto e Pipoka. Este time foi Campeão da Liga Nacional 2007, vencendo Franca por 3 x 1 na final. Após o título, Alex partiu para uma nova aventura internacional, desta vez para jogar em Israel. Nezinho também deixou o time, indo defender o Winner Limeira. E o time sentiu a saída dos dois.

O projeto do Universo já existia antes da chegada deste grupo de jogadores, e com mais de uma equipe; foi iniciado em 2002, com as equipes do Universo/Ajax, de Goiás, e o Universo/Minas, em parceria com o Minas Tênis Clube. Em 2004 entrou a terceira equipe do Universo na Liga Nacional, o Universo/Brasília, no torneio que tinha também o COC/Ribeirão Preto. No ano seguinte, 2005, a parceria em Minas foi encerrada e voltaram a haver só duas equipes: Ajax e Brasília. Só em 2007 o "projeto" recebeu os jogadores do ex-time de Ribeirão Preto, e Brasília foi a cidade escolhida para abrigá-los.

Na temporada 2008, para repor a saída de Nezinho e Alex, foram contratados Valtinho e o norte-americano Maurice Spillers. O time voltou a ser comandado por Lula Ferreira, jogando com Valtinho, Maurice Spillers, Arthur, Márcio Cipriano e Estevam foi Vice-campeão da Liga Nacional, perdendo a final para o Flamengo por 3 x 0.


Na temporada 2009, Alex Garcia voltou. O time era praticamente o mesmo: Valtinho, Alex Garcia, Arthur, Márcio Cipriano e Estevem, e novamente foi Vice-campeão da Liga Nacional, perdendo novamente para o Flamengo na final, desta vez por 3 a 2. Ainda assim, escalou um degrau e conquistoui o 1º título internacional deste grupo, campeão da Liga das Américas, vencendo o Quadrangular Final jogado em Xalapa, no México, contra os mexicanos do Halcones Xalapa, os uruguaios do Biguá, e o também brasileiro Minas Tênis Clube.

Decidido a recuperar a posição mais alta do basquete brasileiro, o Universo recontratou Nezinho, e repatriou Guilherme Giovannoni, que havia jogado neste grupo em 2002, à época do COC/Ribeirão Preto. O time de Lula Ferreira, jogou a Temporada 2009-10 com Valtinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Márcio Cipriano, e com Nezinho e Estevam no banco. O time vingou-se do Flamengo, fez 3 a 2 na final e voltou a sagrar-se Campeão Nacional.

Nezinho, Alex Garcia e Guilherme Giovannoni - um Trio de Aço

Para a temporada 2010-11 houve mais uma mudança de universidade na história deste grupo, depois das Faculdades COC e do Universo, o grupo passou a ser abrigado pelo Centro Universitário de Brasília (Faculdades UniCEUB). Desavenças políticas levaram o Universo a trocar Brasília por Uberlândia. Com a mudança saíram Valtinho e Estevam, que foram defender as cores da equipe mineira, e o técnico Lula Ferreira, substituído por José Carlos Vidal. O grupo que sobrou, trocando as cores azul e branca do Universo pelo vermelho e branco da UniCEUB, ganhou as Ligas Nacionais 2010-11 (sobre Franca na final) e 2011-12 (sobre São José na final) e a Liga Sul-Americana 2010 (sobre o Flamengo na final). O time: Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Lucas Tischer, com Márcio Cipriano e Alírio no banco.

A temporada 2012-13 foi a primeira sem títulos ou resultados expressivos. O time acabou eliminado nas quartas de final da Liga Nacional por São José, perdendo a série por 3 x 2 com uma derrota no quinto jogo em plena Brasília. Vidal então deixou de ser o técnico e o projeto buscou renovação com a contratação do argentino Sérgio Hernández, tri-campeão argentino das temporadas 2009-10, 2010-11 e 2011-12 com o Peñarol de Mar del Plata, para ser o novo treinador. Com ele no comando, o time foi Campeão da Liga Sul-Americana, mas não foi além das quartas de final na Liga Nacional 2013-14.

O projeto passou por uma grande reformulação ao fim desta temporada, quando saíram Alex Garcia e Nezinho, dois de seus pilares mais importantes dentro de quadra. A temporada 2014-15 não foi muito boa, mas no fim de 2015, o time de Brasília voltou a conquistar a Liga Sul-Americana, igualando-se ao Atenas de Córdoba como os dois maiores vencedores na história do torneio até então, com três títulos cada.



Resumo da história deste time:

2001 - Campeão Paulista e Vice-campeão Brasileiro
Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Téc: Lula Ferreira

2002 - Bi-campeão Paulista (Invicto)
Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Guilherme Giovannoni e Márcio Cipriano. Téc: Lula Ferreira
Banco: Eric Tatu, Arthur Belchor e Tiagão

2003 - Tri-campeão Paulista e Campeão Brasileiro
Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Téc: Lula Ferreira
Banco: Eric Tatu, Arthur Belchor, Lucas Tischer e Rafael Hettsheimeir

2004 - Tetra-campeão Paulista
Nezinho, Arthur Bechior, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Téc: Lula Ferreira
Banco: Eric Tatu, Lucas Tischer e Rafael Hettsheimeir

2005 - Penta-campeão Paulista
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Lucas Tischer. Téc: Lula Ferreira
Banco: Davit Berdzenishvili

2006 - Finalista da Liga Nacional (não houve campeão)
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Paulão Prestes. Téc: Lula Ferreira

2007 - Campeão Brasileiro
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Alírio. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Ratto e Pipoka

2008 - Vice-campeão Brasileiro
Valtinho, Maurice Spillers, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Estevam. Téc: Lula Ferreira

2009 - Campeão da Liga das Américas e Vice-campeão Brasileiro
Valtinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Márcio Cipriano e Estevem. Téc: Lula Ferreira

2010 - Campeão Brasileiro
Valtinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Márcio Cipriano. Téc: Lula Ferreira
Banco: Nezinho e Estevam

2011 - Bi-campeão Brasileiro e Campeão da Liga Sul-Americana
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Lucas Tischer. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Márcio Cipriano e Alírio

2012 - Tri-campeão Brasileiro
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Lucas Tischer. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Márcio Cipriano e Alírio

2013
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Paulão Prestes. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Eric Tatu, Márcio Cipriano e Alírio

2013/14 - Campeão da Liga Sul-Americana
Nezinho, Alex Garcia, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Marcus Goree. Téc: Sérgio Hernández
Banco: Martin Osimani, Isaac Gonçalves e Ronald Reis

2014/15
Fulvio, Kyle LaMonte, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Lucas Cipolini. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Fred, Isaac Gonçalves e Ronald Reis

2015/16 - Campeão da Liga Sul-Americana
Fulvio, Deryk Ramos, Arthur Belchor, Guilherme Giovannoni e Ronald Reis. Téc: José Carlos Vidal
Banco: Jefferson Campos, Pilar e Lucas Cipolini


PENTA Campeão Paulista.
PENTA Campeão Brasileiro.
TRI-campeão Sul-Americano.
Campeão da Liga das Américas.




Equipe na temporada 2011-12


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