A Supercopa Brasil de Basquete iniciou-se como um torneio de acesso à Liga Nacional, então organizada pela CBB. Era disputada pelos vencedores da Copa Brasil Sul, Copa Brasil Centro-Oeste, Copa Brasil Nordeste e Copa Brasil Norte. Os campeões da Supercopa entre 1997 e 2004 foram: Joinville (santa Catarina) em 1997, Uberlândia (Minas Gerais) bi-campeão em 1998 e 1999, Unisanta (São Paulo) em 2000, Universo/Ajax (Goiás) em 2001, Pinheiros (São Paulo) em 2002, e outro bi, o Universo/Brasília, em 2003 e 2004.
Com a criação do Novo Basquete Brasil (NBB) em 2009, com a Liga Nacional passando a ser gerida pelos clubes que a disputavam, como uma entidade privada e independente da CBB, decidiu-se recriar a Supercopa, desta vez como um torneio de 2ª Divisão, sob organização da CBB, com os vencedores se postulando a participar do NBB. O formato era o mesmo, acrescido da Copa Brasil Sudeste (os time da Região Sudeste jogavam a Copa Brasil Sul no formato anterior).
A 1ª edição no novo formato foi jogada em 2011. Inicialmente seriam 35 equipes de 20 estados. A principal copa era a Sudeste, que reuniu 7 equipes: Rio Claro e Liga Sorocabana, de São Paulo, Tijuca, Macaé e Cabo Frio, do Rio de Janeiro, e Olímpico e Paraíso, de Minas Gerais. Rio Claro (campeão), Liga Sorocabana e Tijuca se classificaram. No Sul, 6 equipes: Caxias do Sul e Sogipa, do Rio Grande do Sul, Londrina e Campo Mourão, do Paraná, e Brusque e Unoesc, de Santa Catarina. No Centro-Oeste, foram 4 participantes (1 desistiu), um de cada UF (Brasília, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). No Nordeste, foram 8 participantes (2 desistiram). E no Norte, foram 7 participantes. Ao final, foram 32 times tentando chegar à elite do basquete brasileiro.
Entre as 8 equipe que jogaram a Supercopa 2011, disputada no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, a sensação foi a Sociedade Esportiva e Recreativa São José, do Amapá, campeã da Copa Brasil Norte, que surpreendentemente acabou em 4º lugar, e tendo vendido caro a derrota na semi-final para o Tijuca (88 x 83 na prorrogação, com 71 x 71 no tempo normal). Na decisão de 3º lugar, outra derrota por pouco, por 79 x 74 para o Rio Claro, campeão da Copa Brasil Sudeste.
Ascenderam à 1ª Divisão as equipes do Tijuca e da Liga Sorocabana, tendo a equipe carioca vencido a final por 77 x 73. Colocação final: 1º- Tijuca (Rio de Janeiro), 2º- Liga Sorocabana (São Paulo), 3º- Rio Claro (São Paulo), 4º- SER São José (Amapá), 5º- Campo Mourão (Paraná), 6º- Sport Recife (Pernambuco), 7º- Caxias do Sul (Rio Grande do Sul) e 8º- São Camilo (Mato Grosso).
A 2ª edição, em 2012, reuniria inicialmente 34 equipes de 19 estados. No Sudeste, foram só 4 equipes, todas do estado de São Paulo: Palmeiras, Mogi, XV de Piracicaba e Jacareí. O Palmeiras foi o campeão. No Sul, 6 equipes: Univates Bira Lajeado e Corinthians de Santa Cruz do Sul, do Rio Grande do Sul, Campo Mourão e Maringá, do Paraná, e Brusque e Blumenau, de Santa Catarina. No Centro-Oeste, foram 8 participantes. No Nordeste, foram 10 participantes (2 desistiram). E no Norte foram só 2 participantes. Ao final, novamente foram 32 times tentando chegar à elite.
Sem surpresa, foi uma edição de absoluta hegemonia paulista. A Supercopa foi em Mogi das Cruzes, e ascenderam à 1ª Divisão as equipes do Mogi e do Palmeiras, tendo o Mogi vencido a final por 102 x 87. Colocação final: 1º- Mogi (São Paulo), 2º- Palmeiras (São Paulo), 3º- XV de Piracicaba (São Paulo), 4º- Univates Bira Lajeado (Rio Grande do Sul), 5º- Campo Mourão (Paraná), 6º- Assembléia Paraense (Pará), 7º- Sport Recife (Pernambuco) e 8º- Iesplan (Distrito Federal).
A 3ª edição, em 2013, reuniria inicialmente 38 equipes. No Sudeste, foram 6 equipes: Rio Claro e XV de Piracicaba, de São Paulo, Fluminense e Macaé, do Rio de Janeiro, e Ginástco e Minas "B", de Minas Gerais. O Rio Claro foi o campeão, como tinha sido em 2011. No Sul, só 3 equipes: Caxias do Sul, do Rio Grande do Sul, Campo Mourão, do Paraná, e Brusque, de Santa Catarina. No Centro-Oeste, foram de novo 8 participantes. No Nordeste, foram 9 participantes (3 desistiram). E no Norte foram só 9 participantes. Ao final, novamente foram 35 times tentando chegar à elite.
A Supercopa foi jogada em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, por 7 equipes (a Assembléia Paraense, do Pará, desistiu por problemas financeiros para a viagem). O campeão foi o Fluminense, que bateu o Macaé por 106 x 93 na final. Colocação final: 1º- Fluminense (Rio de Janeiro), 2º- Macaé (Rio de Janeiro), 3º- Universo/Goiânia (Goiás), 4º- Rio Claro (São Paulo), 5º- Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), 6º- Sport Recife (Pernambuco), e 7º- Campo Mourão (Paraná).
As duas vagas na 1ª divisão na temporada 2013-14 seriam disputadas num quadrangular entre os dois primeiro da Supercopa (Fluminense e Macaé) e os dois últimos do NBB 2012-13 (Tijuca e Suzano). Porém, os paulistas decidiram encerrar a equipe e a disputa foi um "triangular carioca", entre Tijuca, Fluminense e Macaé, com jogos no Tijuca Tênis Clube, e foi vencido pelo Tijuca, que junto ao Macaé se classificou para jogar a 1ª divisão no ano seguinte.
A partir de 2014, foi criada a Liga Ouro, que passou a ser a 2ª divisão, e a Supercopa Brasil passou a representar a 3ª divisão. Nesta nova conjuntura do basquete masculino brasileiro, a briga para se manter no NBB foi ficando mais acirrada. Na temporada 2014-15 houve a briga contra o rebaixamento mais emocionante da história do basquete brasileiro. O texto abaixo conta a história das edições seguintes da Supercopa como 3ª divisão do basquete nacional.
E no link a seguir é apresentada:
Na Supercopa, oito equipes se classificaram à final: três do Nordeste, duas do Sul, duas do Centro-Oeste, e uma do Norte. Colocação final: 1º- CEUB Universitário (Distrito Federal), 2º- APAB Blumenau (Santa Catarina), 3º- Brusque (Santa Catarina), 4º- Anápolis (Goiás), 5º- Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco), 6º- Jovens Maranhenses (Maranhão), 7º- Náutico (Pernambuco), e 8º- Academia TBJ (Bahia).
Já a edição da Supercopa 2015, o Octogonal Final foi decidido por duas equipes do Sudeste, duas do Sul, duas do Centro-Oeste e duas do Norte, haveria dois representantes do Nordeste, mas as duas equipes tiveram dificuldades financeiras e não participaram da fase final. Colocação final: 1º- Jacareí (São Paulo), 2º- FUPE Santos (São Paulo), 3º- Ponta Grossa (Paraná), 4º- Paysandu (Pará), 5º- Brusque (Santa Catarina), 6º- Clube Vizinhança (Distrito Federal), 7º- Filadélfia Basquete (Distrito Federal), e 8º- Moto Clube (Maranhão).
O formato foi modificado no ano seguinte, mas mantido como um Octogonal Final. O favoritismo apontava mais uma vez para uma final entre os dois representantes do Sudeste, porém ambos foram surpreendidos na semi-final. A colocação final da Supercopa 2016: 1º- Santos (Amapá), 2º- Brusque (Santa Catarina), 3º- Botafogo (Rio de Janeiro), 4º- América de Rio Preto (São Paulo), 5º- Facisa (Paraíba), 6º- Ponta Grossa (Paraná), 7º- Círculo Militar (Paraná), e 8º- Clube Vizinhança (Distrito Federal).
Em 2017, sem uma maior adesão no Sul e Sudeste, com ambas as regiões tendo crescido a soma de equipes na temporadas entre o NBB (1ª Divisão) e a Liga Ouro (2ª Divisão), não se conseguiu atrair equipes suficientes para um Octogonal Final. Assim, pela primeira vez desde sua criação, a fase final da Supercopa reuniu apenas cinco equipes, quatro do Nordeste e uma do Centro-Oeste. Eis a colocação final: 1º- UniFacisa (Paraíba), 2º- IESPLAN Cerrado (Distrito Federal), 3º- Fênix Lauro de Freitas (Bahia), 4º- IFPB (Paraíba), e 5º- ABC (Rio Grande do Norte).
Em 2018, a competição ficou reduzida a um Quadrangular, no qual três dos quatro participantes eram paranaenses (Ponta Grossa, Pato Branco e Maringá). O outro participante foi o Fênix, da Bahia. O Clube Jaó, de Goiás, campeão da Copa Centro-Oeste, desistiu de participar. O torneio foi em Ponta Grossa, com o dono da casa se sagrando campeão. Colocação Final: 1º- Ponta Grossa (Paraná), 2º- Maringá (Paraná), 3º- Pato Branco (Paraná), e 4º- Fênix Lauro de Freitas (Bahia).
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