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domingo, 16 de setembro de 2018

Os Maiores Ala-Pivôs da História da NBA

The 10 Greatest Power Forwards In NBA History


Quais foram os maiores ala-pivôs da história da NBA? Para responder a esta pergunta, foram buscadas diferentes fontes da mídia especializada dos EUA. As listas tiveram, naturalmente, muitas divergência.

Porém todas apontaram a mesma resposta para o Nº 1 da lista: TIM DUNCAN

Eis as fontes e as listas, algumas delas um Top 10 e outras um Top 15.

Lista no Uproxx:
http://uproxx.com/dimemag/10-greatest-power-forwards-nba-history/

1. Tim Duncan  /  2. Dirk Nowitzki  /  3. Kevin Garnett  /  4. Charles Barkley  /  5. Karl Malone  /  6. Kevin McHale  /  7. Chris Webber  /  8. Bob Pettit  /  9. Pau Gasol  /  10. Shawn Kemp

Lista no Cheatsheet:
http://www.cheatsheet.com/sports/the-10-greatest-nba-power-forwards-of-all-time.html/?a=viewall

1. Tim Duncan  /  2. Elvin Hayes  /  3. Karl Malone  /  4. Charles Barkley  /  5. Bob Pettit  /  6. Kevin Garnett  /  7. Dirk Nowitzki  /  8. Kevin McHale  /  9. Dolph Schayes  /  10. Dennis Rodman

Lista na ESPN:
http://espn.go.com/nba/story/_/page/nbarankCs/ranking-greatest-power-forwards-nba-history

1. Tim Duncan  /  2. Karl Malone  /  3. Dirk Nowitzki  /  4. Charles Barkley  /  5. Kevin Garnett  /  6. Kevin McHale  /  7. Bob Pettit  /  8. Elvin Hayes  /  9. Pau Gasol  /  10. Dennis Rodman

Lista no Ranker:
http://www.ranker.com/crowdranked-list/the-greatest-power-forwards-in-nba-history

1. Tim Duncan  /  2. Karl Malone  /  3. Charles Barkley  /  4. Dirk Nowitzki  /  5. Kevin Garnett  /  6. Kevin McHale  /  7. Dennis Rodman  /  8. Bob Pettit  /  9. Elvin Hayes  /  10. Chris Webber  /  11. Shawn Kemp  /  12. Elgin Baylor  /  13. Pau Gasol  /  14. Bob McAdoo  /  15. James Worthy

Lista no The Top Tens:
http://www.thetoptens.com/best-nba-power-forwards/

1. Tim Duncan  /  2. Karl Malone  /  3. Dirk Nowitzki  /  4. Kevin Garnett  /  5. Charles Barkley  /  6. Dennis Rodman  /  7. Kevin McHale  /  8. Elvin Hayes  /  9. Bob Pettit  /  10. Chris Webber  /  11. Larry Bird  /  12. Julius Erving  /  13. Shawn Kemp  /  14. Pau Gasol  /  15. Chris Bosh


Consolidando as 5 listas,

Apareceram com uma citação na lista de melhores ala-pivôs, quatro nomes listados entre os melhores alas, todos eles entre as sete melhores da votação para a posição 3: Elgin Baylor, James Worthy, Julius Erving e Larry Bird.

Outros dois nomes apareceram nas listas de Top 15 mas sem em nenhuma delas estar citados entre os dez melhores: (1) Bob McAdoo, que teve seus grandes momentos com o Buffalo Braves entre 1972 e 1976, e com o New York Knicks entre 1976 e 1979, mas que só se sagrou campeão quando atuou pelo Los Angeles Lakers, entre 1981 e 1985, terminou a carreira no basquete da Itália, onde defendeu Olimpia Milano, Forli e Fabriano; e (2) Chris Bosh, que disputou onze All Star Games seguidos entre 2006 e 2016, primeiro quando defendia o Toronto Raptors, onde atuou até 2010, e depois defendendo o Miami Heat.

Dois nomes apareceram uma única vez entre os dez melhores, foram eles: (1) Dolph Schayes, que defendeu o Syracuse Nationals de 1948 a 1963, ano no qual a franquia se mudou e passou a ser o Philadelphia 76ers, onde ele atuou em sua última temporada, 63-64, a primeira da nova franquia, um jogador fisicamente dominante nos seus dias de basquete; e (2) Shawn Kemp, que atuou por quatro franquias, mas cujo grande momento foi com o Seattle SuperSonics entre 1989 e 1997; um jogador com uma carreira conturbada afetada por diversos problemas com a lei fora de quadra, mas com números expressivos para ilustrar seu potencial: quatro temporadas com pelo menos 18 pontos, 10 rebotes e 50% de aproveitamento em arremessos de quadra.

Um ala-pivô citado duas vezes entre os dez melhores foi Pau Gasol, estrela da Seleção da Espanha, e com uma sólida carreira na liga norte-americana, onde defendeu Memphis Grizzlies (2001 a 2008), Los Angeles Lakers (2008 a 2014), Chicago Bulls (2014 a 2016) e San Antonio Spurs (2016-17). Um jogador com um arsenal de jogadas e fundamentos que todo treinador sonha ter num jogador que atua dentro do garrafão, combinado a uma perfeita leitura estratégica da dinâmica das partidas.

Chris Webber recebeu três citações entre os dez melhores. Um jogador que só não teve uma carreira ainda mais expressiva na NBA pela quantidade de lesões e de problemas fora da quadra que viveu. Ele atuou por seis diferentes franquias, mas seus grandes momentos foram com o Sacramento Kings entre 1998 e 2005. O o ápice de sua carreira foi na temporada 2000-01, quando teve médias de 27,1 pontos e 11,1 rebotes por jogo. Terminou a carreira com números expressivos: 20,7 pontos, 9,8 rebotes e 4,2 assistências por partida. Um baita ala-pivô.

Elvin Hayes apareceu quatro vezes citado entre os dez melhores na compilação das cinco pesquisas, sendo que é relevante mencionar que numa das pesquisas apareceu em 2º lugar. Um jogador com 27.313 pontos e 16.279 rebotes, médias na carreira de 21,0 pontos e 12,5 rebotes por jogo, seu jogo era uma excelente combinação de força tanto atacando quanto recuperando bolas, ainda que tenha sido muito mais expressivo ofensivamente do que no trabalho defensivo. Defendeu o San Diego Rockets de 1968 a 1971, que passou a ser Houston Rockets na temporada 1971-72, e teve seu ápice com o Washington Bullets de 1972 a 1981.

Dennis Rodman, o rei dos rebotes em seu tempo, foi outro nome que também apareceu quatro vezes citado entre os dez melhores na compilação das cinco pesquisas, ele foi o líder de rebotes por 7 temporadas consecutivas entre 1991-92 e 1997-98, período no qual ele pegou no mínimo 25 rebotes em 33 partidas, um feito espetacular. Provavelmente todos concordariam que Rodman foi o ala-pivô com melhor jogo defensivo na história da NBA, enquanto ofensivamente não era comum que fizesse muito mais do que 10 pontos por jogo (em toda sua carreira, em só uma temporada ele terminou com média superior a 10 pontos por jogo, no total da carreira teve médias de 7,3 pontos e 13,1 rebotes por jogo). Ele foi um dos Bad Boys do Detroit Pistons, franquia que defendeu de 1986 a 1993, e depois brilhou pelo grande rival Chicago Bulls de 1995 a 1998. Extravagante pelas tatuagens e pelo cabelo pintado, e pelo comportamento fora de quadra, Rodman além de tudo foi um espetáculo a parte além da esfera esportiva.

Dennis Rodman

Só sete jogadores apareceram nas cinco listas como Top 10, e por isto formam aqui a lista de 7 Melhores Ala-Pivôs de Todos os Tempos na NBA. Sendo que só três destes nomes apareceram entre os Top 5 nas cinco listas, e ocupam aqui as três primeiras posições do ranking.

7º lugar
Bob Pettit apareceu em 5º, 7º, duas vezes em 8º, e em 9º lugar. Pettit brilhou nos primeiros anos de desenvolvimento da NBA, tendo brilhado pelo St. Louis Hawks de 1954 a 1965. Terminou a carreira com 20.880 pontos, o que era um recorde à época, até a marca ser devastada por Wilt Chamberlain. Na temporada 1960-61 ele terminou com as impressionantes médias de 28 pontos e 20 rebotes por jogo, mostrando como foi dominante nos tempos em que esteve em quadra, nos primórdios da liga. Terminou a carreira com médias de 26,4 pontos e 16,2 rebotes por jogo, mudando um paradigma no basquete, que antes dele tinha como grandes pontuadores os armadores e os pivôs e nunca um ala, que se restringia a facilitar o jogo de transição da equipe. Pettit foi, por isto, um destes nomes que sozinho muda toda a dinâmica futura do jogo.

Bob Pettit

6º lugar
Kevin McHale apareceu três vezes em 6º, e uma em 7º e outra em 8º lugar. Ele sempre foi considerado um grande defensor, com seus longos braços, mas nos play-offs da temporada 1985-86 ele conseguiu impressionantes médias de 25 pontos e 58% de acerto nos arremessos de quadra, mostrando também saber usar seu arsenal ofensivo quando necessário. McHale era o dono da área pintada, mandando no garrafão, no jogo do histórico time do Boston Celtics que marcou uma era nos anos 1980, Celtics que ele defendeu de 1980 a 1993, com médias de 17,9 pontos, 7,3 rebotes e 1,7 tocos por jogo. Um jogador com uma grande variedade de movimentos inesperados no trabalho dentro do garrafão, dificultando aqueles que tinham que marcá-lo, assim como os que, próximos a cesta, tinham a missão de impedi-lo de fazer pontos embaixo da tabela.

Kevin McHale

5º lugar
Kevin Garnett apareceu em 3º, 4º, duas vezes em 5º, e em 6º lugar. Um jogador muito intenso na defesa interior do garrafão e bastante veloz no jogo de pernas. Garnett foi capaz de fazer a diferença numa equipe que lutava na parte de baixo da tabela de classificação, como o Minnesota Timberwolves, que defendeu de 1995 a 2007, e ainda mais quando fez parte de uma equipe que brigava na parte de cima da tabela, como o Boston Celtics que defendeu de 2007 a 2013. Na sua carreira foram 17,8 pontos, 10,0 rebotes, 3,7 assistências, 1,4 tocos e 1,3 recuperações de bola por jogo, números de um um jogador versátil, intenso na defesa e no ataque, e dominante nas mais diferentes vertentes estratégias existentes dentro da quadra de basquete. Kevin Garnett foi o primeiro na história a conseguir 6 temporadas consecutivas com "20/10/5", isto é, pelo menos 20 pontos, 10 rebotes e 5 assistências por jogo.

Kevin Garnett

4º lugar
Dirk Nowitzki apareceu em 2º, duas vezes em 3º, uma em 4º e uma em 7º lugar. O ala-pivô da Seleção da Alemanha conquistou os EUA e marcou uma era na NBA, assim como foi capaz de levar o selecionado alemão a brigar no escalão mais alto do basquete europeu. Nowitzki defendeu o Dallas Mavericks de 1998 a 2017, com excelentes médias de 22,1 pontos, 7,9 rebotes e 2,6 assistências por jogo. Um jogador que revolucionou a posição de ala-pivô, principalmente por sua impressionante capacidade de pontuar, sobretudo através do arremesso de média distância caindo para trás, que quase nenhum adversário era capaz de marcar. Mas seu leque de opções ofensiva era variado, sendo ele capaz também de ser mortal na linha de três pontos. Provavelmente todos concordariam que Nowitzki foi o ala-pivô com melhor arremesso na história da NBA.

Dirk Nowitzki

3º lugar
Charles Barkley apareceu em 3º, três vezes em 4º, e em 5º lugar. A eficiência dele no trabalho tanto ofensivo como defensivo está explicitada num dado: de suas dezesseis temporadas como profissional, em quinze ele terminou com dois dígitos de média em dois fundamentos, pontos e rebotes, só em sua primeira temporada, como calouro, não teve este desempenho "duplo-duplo". "Sir Charles" era relativamente baixo para o que se espera de um jogador que tem que brigar dentro do garrafão, mas ele compensava isto com garra, explosão física e um grande senso de posicionamento em quadra. Foi um jogador muito eficiente, terminando sua carreira com médias de 22,1 pontos e 11,7 rebotes por jogo. Embora tenha defendido três franquias, seu grande momento na carreira foi com a camisa do Phoenix Suns, entre 1992 e 1996.

Charles Barkley

2º lugar
Karl Malone apareceu três vezes em 2º lugar, uma em 3º e outra em 5º lugar. "O Carteiro", o apelido associado à profissão de entregar cartas já diz muito sobre seu basquete, sua principal características era distribuir assistências no jogo ofensivo dentro do garrafão. Karl Malone foi o segundo maior pontuador da história da NBA, atrás apenas de Kareem Abdul-Jabaar, tendo feito 36.928 pontos. Nas suas 18 temporadas, suas estatísticas apontaram 25,0 pontos, 10,1 rebotes, 3,6 assistências e 1,4 roubos de bola por jogo. Seu grande momento na NBA foi com o Utah Jazz, onde jogou 17 temporadas, de 1985 a 2003. Ele foi o único jogador na história da NBA a fazer parte do Quinteto Ideal por 11 temporadas consecutivas. Ele muito provavelmente apareceria em 1º lugar nesta lista de maiores alas-pivôs de todos os tempos não fosse por um fator: seu desempenho na pós-temporada (play-offs) sempre caía em relação à temporada regular, tivesse ele maior atitude em momentos decisivos, teria estado um degrau acima.

Karl Malone

1º lugar
Tim Duncan apareceu as cinco vezes em 1º lugar. O homem-franquia defendeu o San Antonio Spurs de 1997 a 2016, conquistando cinco anéis de campeão da NBA. Uma carreira como 19,0 pontos, 10,8 rebotes, 3,0 assistências e 2,2 tocos por jogo, e 50,7% de aproveitamento nos arremessos de quadra. A bolinha de segurança num jogo discreto, limpo e eficiente dentro do garrafão, que de dois em dois pontos levava seu time. Amplo domínio de todos os fundamentos do jogo, muita consistência e eficiência, e uma liderança calma e tranquila, porém com uma atitude sempre de vencedor, com total comprometimento com a equipe na busca por vencer. Se Timothy Theodore Duncan teve médias próximas a 20 pontos e 10 rebotes no total de sua carreira, teve médias próximas a 22 pontos e 11 rebotes em se tratando de jogos de play-off, o que prova o quanto ele chamava a responsabilidade e buscava ser decisivo em momentos cruciais.

Tim Duncan



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