.

domingo, 1 de dezembro de 2019

História do Basquete da República Dominicana

History of the Dominican Republic's national basketball - História del Baloncesto Dominicano - RD Básquet - História do Basquete da República Dominicana


O CentroBasket de 1977 foi disputado entre 2 e 9 de setembro na Cidade do Panamá. Todos esperavam que a medalha de ouro fosse estar no peito ou de Porto Rico ou do Panamá ou do México. Na sua primeira participação no principal torneio de basquete da América Central, apenas oito anos antes, em 1969, a Seleção da República Dominicana jogou oito partidas e perdeu as oito. Nas edições anteriores, haviam sido dois títulos de México (1965 e 1975) e Panamá (1967 e 1969), um de Porto Rico (1973) e um de Cuba (1971). Em 1975, a República Dominicana havia sido pela primeira vez sede da competição, e ficou com o 4º lugar. Era extremamente improvável que pudesse ser a campeã em 1977. Ninguém imaginava antes da competição, nem seus próprios jogadores.

O MVP do torneio, Hugo Cabrera, no aniversário de 40 anos do título assim definiu aquela conquista: "Para mim o Centrobasket'77 sempre será a maior conquista do basquete dominicano. Foi aí que começou tudo". Cabrera, El Inmenso, foi o primeiro grande ícone do basquete dominicano, tendo sido o primeiro atleta do país a treinar na NBA, tendo estado nas Pré-temporadas de 1976 com o Milwaukee Bucks e de 1978 com o New York Knicks.

No CentroBasket de 1977, na estreia na 1ª fase, com 30 pontos de Cabrera, 21 de Vinicio Muñoz e 19 de Iván Mieses, a República Dominicana venceu El Salvador por 99 x 77. No segundo dia, derrota implacável para o Panamá por 93 x 111, brilhando o panamenho Rolando Frazier com 35 pontos, sem que Cabrera (29 pontos) e Héctor Báez (26 pontos) pudessem impedir a derrota. No terceiro dia, nova derrota, caindo para Porto Rico (81 x 101), por quem se destacaram Rubén Rodríguez (16 pontos), Neftalí Rivera (14 pontos) e Mario Morales (14 pontos), todos anotando menos do que os dominicanos Báez (31 pontos) e Cabrera (22 pontos). Na 4ª rodada, um resultado importante, com a Dominicana vencendo ao México por 95 x 82, com destaque para as atuações de Mieses (23 pontos), Cabrera (17), Eduardo Gómez (15), Baéz (14) e Múñoz (13). Com esta vitória, a vaga no Quadrangular Final estava praticamente assegurada. Nas duas últimas rodadas, duas vitórias fáceis, por 76 x 54 sobre Honduras (Muñoz e Báez com 16 pontos cada) e por 103 x 78 sobre as Antilhas Holandesas (Victor Chacón marcou 19 pontos e foi o cestinha).


No Quadrangular Final, uma impensada vitória sobre Porto Rico por 94 x 86 logo na abertura foi a primeira decisão, com Cabrera marcando 23 pontos e Gómez 20 pontos. A vitória foi obtida revertendo uma desvantagem de 12 pontos ao final do 1º tempo. O filme de certa forma se repetiu na segunda decisão, contra os donos da casa, num ginásio absolutamente lotado. Ao fim do primeiro tempo uma desvantagem da Dominicana de 12 pontos (32 x 46), revertida para uma vitória heróica e de infartar sobre o Panamá por 92 x 91, na qual brilharam Cabrera e Prats, que marcaram 20 pontos cada. O título estava matematicamente assegurado, e o último jogo contra o México se tornou um amistoso de luxo, com os mexicanos vencendo por 120 x 88. A República Dominicana era a campeã da América Central!

O quinteto titular era formado por Eduardo Gómez, Iván Mieses, Vinicio Muñoz, Héctor Báez e Hugo Cabrera. O técnico era Humberto Rodríguez. Entre os mais usados do banco estavam Frank Prats e Víctor Chacón. O elenco ainda tinha Pepe Rozón, Alejandro Tejeda, Manolo Prince e os garotos Cándido Antonio "Chicho" Sibilio, então com 19 anos, e Evaristo Pérez, então com 18 anos. Sete dos doze integrantes deste elenco jogavam ou pelo San Lázaro (Hugo Cabrera, Héctor Báez, Pepe Rozón e Manolito Prince) ou pelo Deportivo Naco (Eduardo Gómez, Frank Prats e Alejandro Tejeda). Os outros cinco atuavam: Iván Mieses no clube Eugenio Perdomo, Vinicio Muñoz no clube Mauricio Báez, Evaristo Pérez no clube San Carlos, Víctor Chacón no clube Los Astros, e Chicho Sibilio, ainda muito jovem, já era jogador do Barcelona, da Espanha.

Este grupo disputou pela primeira vez um Campeonato Mundial, em 1978, nas Filipinas. Não foi além da 1ª Fase, tendo jogado três jogos e sofrido três derrotas: 65 x 104 para os Estados Unidos, 72 x 74 para a Austrália, e 81 x 82 para a Tchecoslováquia. Dois dos três jogos, portanto, tendo sido muito apertados, decididos nos segundos finais.


Os principais nomes desta geração:

Héctor Vinicio Muñoz
Carreira: 1974-1976 Club Eugenio Perdomo; 1977 Club Mauricio Báez; 1977-1981 San Carlos; 1982-1985 Arroyo Hondo; 1986 Flamengo (Brasil); 1987 Vasco da Gama (Brasil); 1988-1989 Arroyo Hondo; 1989-1990 Vasco da Gama (Brasil); 1990-1993 Arroyo Hondo; 1994 San Lázaro; 1995 Villa Duarte; 1996-1999 San Lázaro; e 2000 Los Mina


Hugo Cabrera
Carreira: 1970 San Lázaro; 1971-1972 Brandein High School (EUA); 1972-1976 East Texas State University (NCAA, EUA); 1976-1977 San Lázaro; 1978-1979 Allentown Scranton (Liga CBA, EUA); 1979-1980 Wilkes-Barre Barons (Liga CBA, EUA); 1980 San Lázaro; 1981 Flamengo (Brasil); 1981 Minas (Brasil); 1982 Vasco da Gama (Brasil); 1983 Deportivo Naco; 1984 Vasco da Gama (Brasil); 1985 Deportivo Naco; 1985 Queluz (Portugal); 1986 Vasco da Gama (Brasil); 1986-1989 San Lázaro; 1990 Los Mina; 1991 Capitanes de Arecibo (Porto Rico); 1992 Los Mina; e 1993 Criollos de Caguas (Porto Rico)


Héctor Báez
Carreira: 1974-1979 San Lázaro; 1980 Capitanes de Arecibo (Porto Rico); 1981-1982 San Carlos; 1983-1986 Criollos de Caguas (Porto Rico); 1986-1987 San Carlos; 1987-1990 Criollos de Caguas (Porto Rico); 1990 Gallitos de Isabela (Porto Rico); 1991 Maratonistas de Coamo (Porto Rico); e 1991-1992 San Lázaro


Evaristo Pérez
Carreira: 1977-1980 San Carlos; 1980 Atléticos de San Germán (Porto Rico); 1980-1981 San Carlos; 1981-82 Michigan State Spartans (NCAA, EUA); 1982-1983 San Carlos; 1983-1984 Vasco da Gama (Brasil); 1984-1985 Porto (Portugal); 1985-1986 Corinthians (Brasil); 1987 Vasco da Gama (Brasil); 1987-1988 San Carlos; 1988 Espanyol (Espanha); 1988-1989 San Carlos; 1989 Monte Líbano (Brasil); 1989-1990 Vasco da Gama (Brasil); 1990-1991 San Carlos; 1992 Gallitos de Isabela (Porto Rico); e 1993-1995 San Carlos


Iván Mieses
Carreira: 1975-1978 Club Eugenio Perdomo; 1979-1982 Arroyo Hondo; 1983-1984 San Lázaro; 1985-1987 Arroyo Hondo


Chicho Sibilio
Carreira: 1976-1989 Barcelona (Espanha), e 1989-1993 Saski Baskonia (Espanha)

Sibilio se tornou uma lenda no basquete espanhol, chegou ao Barcelona com apenas 18 anos e por lá jogou por 13 anos. Em 1980, Sibilio, que na República Dominicana iniciou como pivô, mas na Espanha passou a jogar como ala, naturalizou-se, passando a defender a Seleção da Espanha, pela qual fez sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1980, sendo o primeiro atleta negro a defender a camiseta do Selecionado Espanhol. Tornou-se um dos jogadores mais queridos da agremiação "blaugrana", que defendeu até 1989, marcando uma geração histórica no clube ao lado de San Epifanio e Solozábal. Foi 5 vezes campeão da Liga Espanhola, 8 vezes campeão da Copa do Rei e 2 vezes campeão da Recopa Européia. Com a Seleção da República Dominicana foi campeão do CentroBasket 1977 e com a Seleção da Espanha foi Medalha de Prata do EuroBasket 1983.



Esta geração da República Dominicana dos Anos 1970-1980 teve uma forte ligação com o basquete brasileiro. Além do que está descrito acima nas carreiras de Vinicio Muñoz, Hugo Cabrera e Evaristo Pérez, também passou pelo basquete brasileiro o pivô Víctor Chacón, que defendeu a camisa do Flamengo de 1986 a 1990. Um outro grande nome do basquete da RD nos Anos 1980, e que viria a ser pai do principal nome do basquete do país nos Anos 2010, também passou pelo basquete brasileiro: Alfredo "Tito" Horford, pai de Al Horford.

Tito Horford
Carreira: 1985-1986 LSU Tigers (NCAA, EUA); 1986-1988 Miami Hurricanes (NCAA, EUA); 1988-1990 Milwaukee Bucks (NBA); 1990-1991 Monaco (França); 1992 Firenze (Itália); 1993 Washington Bullets (NBA); 1993-1994 Sioux Falls Skyforce (D-League, EUA); 1994-1995 Los Prados; 1995-1996 Sirio (Brasil); 1997 Siena (Itália); 1997 Suzano (Brasil); 1998-1999 Los Prados; 2000-2001 Garzas de Plata (México); 2001 Villa Duarte; 2001 Club Mauricio Baez; 2001-2002 Los Prados; e 2003-2004 San Carlos

Al Horford, o filho, e Tito Horford, o pai

Depois do título de Campeão do CentroBasket 1977, o basquete dominicano levou duas décadas para voltar ao pódio, tendo obtido a medalha de prata em 1995 (derrota para Cuba na final, em plena República Dominicana), e as medalhas de bronze em 1997 e 1999 no CentroBasket. O grande nome desta geração foi o pivô José "El Grillo" Vargas, mais um nome a construir fortes laços com o basquete brasileiro, com toda sua explosão física dentro do garrafão. Com Vargas, a Dominicana voltou a figurar entre os melhores da América Central e do Caribe. O time de 1995, que perdeu a final para Cuba, era treinado pelo espanhol José Manuel "Moncho" Monsalve, que viria a ser o técnico da Seleção Brasileira 13 anos depois. Seu tripé principal era formado por José "Maíta" Mercedes, pelo veterano Vinício Muñoz (que neste torneio se despediu da Seleção da RD), e pelo pivô José Vargas. A campanha na 1ª fase: 81 x 56 Costa Rica; 92 x 70 Barbados; 82 x 70 Panamá; 86 x 98 Cuba; 86 x 76 Bahamas. Na semi-final: 85 x 68 Porto Rico. Na final, esteve o tempo todo atrás de Cuba no marcador, para quem já havia perdido na 1ª fase, buscou uma reação incrível no final, chegou a estar três pontos a frente com menos de 1 minuto no cronômetro, incendiando o ginásio, mas os cubanos reagiram. Faltando 13 segundos, com 85 x 86 no placar, Luis Felipe López - jogador que chegou à NBA: 1998–2000 no Vancouver Grizzlies, 2000–01 no Washington Wizards e 2001–02 no Minnesota Timberwolves - escorregou dentro do garrafão úmido e não fez a cesta que colocaria o time a frente, forçando a Dominicana a cometer uma falta. Placar definitivo: Cuba 87 x 85 Rep. Dominicana.

Jose Vargas
Carreira: 1984-1988 LSU Tigers (NCAA, EUA); 1988-1989 Virtus Roma (Itália); 1989-1990 Gorizia (Itália); 1990-1991 Saint-Quentin (França); 1991-1993 Maccabi Tel Aviv (Israel); 1993 Criollos de Caguas (Porto Rico); 1993-1994 Cholet (França); 1995 Los Mina; 1995-1996 Aresium (Itália); 1996 Gigantes de Carolina (Porto Rico); 1996-1998 Franca (Brasil); 1998-2001 Vasco da Gama (Brasil); 2001 Bravos de Portuguesa (Venezuela); 2001 Potros de Villa Francisca; 2001-2002 Trotamundos de Carabobo (Venezuela); 2002 San Lázaro; 2002 Cañeros de La Romana; 2002 Uberlândia (Brasil); 2002-2003 Deportivo Ancud (Chile); 2003-2004 Libertad Sunchales (Argentina); 2004-2005 Universo Brasília (Brasil); e 2005-2006 Franca (Brasil)


Uma outra equipe histórica se formou no biênio 2003-2004, equipe que foi vice-campeã do CentroBasket 2003, Medalha de Prata nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo em 2003 (primeiro pódio fora dos limites da América Central), e voltou a ser a Campeã do CentroBasket 2004. O time dominicano já vinha da conquista da Medalha de Ouro nos Jogos Centro-Americanos de 2002, quando bateu Porto Rico na final por 103 x 87. No CentroBasket 2003, perdeu a final para Porto Rico (83 x 93). No Pan 2003, em casa, venceu México (72 x 67) e Canadá (90 x 88), perdeu para o Brasil (77 x 93), mas avançou para a semi-final, na qual bateu Porto Rico por 79 x 65. Mas na final, voltou a ser derrotado pelo Brasil, desta vez por 62 x 89, ficando com a Medalha de Prata (partida que marcou a despedida de Jose Vargas da seleção). No CentroBasket 2004, novamente em casa, no Palacio de los Deportes, em Santo Domingo, o time dominicano superou Guatemala (75 x 71), Barbados (82 x 55) e México (70 x 68) na 1ª fase, bateu ao Panamá (81 x 77) na semi-final, e foi decidir o título contra Porto Rico. O título foi conquistado de forma dramática: dois lances livres de Jack Martínez com 9,7 segundos restando no cronômetro colocaram 75 x 74 para a RD no placar, selando o segundo título dominicano no torneio. Martínez foi o destaque daquela noite de 11 de julho de 2004 com 19 pontos e 13 rebotes. Amaury Filión (13 pontos), Otto Vantroy (12 pontos) e Marlon Martínez (10 pontos) também se destacaram. O time do técnico Héctor Baéz, ex-jogador e ídolo dominicano, tinha como quinteto titular a: Otto Vantroy, Andy Turner Williams, Amaury Filión, Marlon Martínez e Jack Michael Martínez. Do banco entravam ainda Luis Flores e Franklyn Western.

O basquete dominicano passou então a viver uma fase de briga no topo do cenário da América Central e do Caribe. No CentroBasket de 2008 uma medalha de bronze, na edição seguinte, dois anos depois, um degrau acima no pódio, ficando com a Medalha de Prata ao perder a final por 80 x 89 para Porto Rico, um time que tinha o ala-pivô Charlie Villanueva, jogador que vestiu as camisas de Toronto Raptors, Milwaukee Bucks, Detroit Pistons e Dallas Mavericks na NBA, mas que atuou pouco com o selecionado nacional. Na escalada, na edição seguinte, em 2012, nova subida de um degrau a mais, com a conquista do terceiro título do CentroBasket. Antes porém, em 2011, um 4º lugar no Jogos Pan-Americanos, fazendo sua segunda maior campanha nesta competição até então, e um histórico 3º lugar na Copa América de 2011, campanha com vitórias por 90 x 60 em Cuba, 92 x 89 na Venezuela e 79 x 74 sobre o Brasil, perdendo por 72 x 73 para o Canadá, mas ficando com o 1º lugar do grupo na 1ª fase. Na 2ª fase, vitórias por 92 x 68 no Panamá e 84 x 76 no Uruguai, e derrotas por 62 x 79 para Porto Rico e 58 x 85 para a Argentina. Com a 4ª melhor campanha, foi à semi-final, quando acabou derrotado pelo Brasil (76 x 83). Disputou o 3º lugar contra Porto Rico, e conseguiu uma vitória histórica. Em 11 de setembro de 2001, a RD venceu por 103 x 89 e ficou com a Medalha de Bronze da principal competição da FIBA Américas, que valia como Pré-Olímpico. Como só duas vagas estavam em jogo, a Dominicana não se classificou às Olimpíadas, mas alcançou um nível até então inalcançado por seu basquete. Al Horford foi o destaque da campanha, na decisão de 3º lugar anotou 23 pontos, 12 rebotes e 7 assistências, enquanto Jack Martínez teve 21 pontos e 9 rebotes, Francisco Garcia marcou 18 pontos e Ronald Ramón marcou 17.

No CentroBasket 2012, uma nova Medalha de Ouro, a terceira da história, após as conquistas em 1977 e 2004. Uma conquista com um gosto especial, já que foi dentro da casa do principal rival, Porto Rico, conquistada no Coliseu Jose Miguel Agrelot, em San Juan, capital dos "boricuas". Sabor ainda mais especial porque foi um título invicto. O técnico do time era o norte-americano John Calipari, um treinador com larga experiência na NCAA e que foi técnico do New Jersey Nets, da NBA, de 1996 a 1999. O time dominicano era formado por Juan Coronado, Francisco García, Eulis Báez, Al Horford e Jack Martínez. No banco havia um garoto de apenas 16 anos chamado Karl-Anthony Towns, que viria a ser escolhido o Calouro do Ano da NBA na temporada 2015-16 vestindo a camiseta do Minnesota Timberwolves. A campanha teve imponentes vitórias na 1ª fase sobre México (85 x 67), Jamaica (80 x 64), Costa Rica (69 x 51) e Ilhas Virgens (78 x 73). Na semi-final, vitória por 79 x 62 sobre o Panamá, com destaque para os 23 pontos de Francisco Garcia. Final contra o maior rival em plena capital de Porto Rico. Jack Martinez foi decisivo, com 23 pontos e 11 rebotes, Coronado também brilhou, com 17 pontos e 9 rebotes, García e Báez marcaram 11 pontos cada um, enquanto a estrela do time, Horford, converteu 9 pontos. No fim, o placar apontava uma vitória indiscutível: República Dominicana 80 x 72 Porto Rico.

Esta geração ainda obteve um 4º lugar na Copa América 2013, uma Medalha de Bronze no CentroBasket 2014, a Medalha de Ouro nos Jogos Centro-Americanos de 2014, um 4º lugar no Jogos Pan-Americanos de 2015 e um novo Bronze no CentroBasket 2016. Uma geração que levou o basquete dominicano para um degrau acima a nível não só da América Central como das Américas.

Este grupo disputou pela 2ª vez na história do basquete da RD um Campeonato Mundial, em 2014 na Espanha. No primeiro jogo perdeu por 62 x 72 para a Ucrânia. Depois obteve a primeira vitória do país num Mundial de Basquete, batendo à Nova Zelândia por 76 x 63, numa partida em que Francisco Garcia fez 29 pontos e Eulis Báez pegou 9 rebotes. Depois venceu à Finlândia por 74 x 68, jogo no qual o destaque foi o pivô Eloy Vargas, com 18 pontos e 13 rebotes. A seguir perdeu para os Estados Unidos (71 x 106) e para a Turquia (65 x 71). Com 2 vitórias e 3 derrotas avançou em 3º lugar num grupo que 4 seleções iam às Oitavas de Final, na qual acabou derrotada por 61 x 71 para a Eslovênia.


Os principais nomes desta geração:

Jack Martínez
Carreira: 2001 San Lázaro; 2001-2002 Llanquihue (Chile); 2002 Bourg-en-Bresse (França); 2003 Racing Paris (França); 2004 Llanquihue (Chile); 2005 Madre Vieja; 2005 Domingo Paulino; 2005 Atlético San Germán (Porto Rico); 2005-2006 Roseto (Itália); 2006-2007 Scafati (Itália); 2007 Teramo (Itália); 2007 Constituyentes de San Cristóbal; 2008 Cocodrilos de Caracas (Venezuela); 2008 Guaynabo (Porto Rico); 2008 Grises de Humacao (Porto Rico); 2008-2009 Halcones Rojos (México); 2009 Espartanos de Margarita (Venezuela); 2010 Cocodrilos de Caracas (Venezuela); 2010 Halcones Xalapa (México); 2010 La Villa; 2010-2011 Cocodrilos de Caracas (Venezuela); 2011 San Martin de Corrientes (Argentina); 2012 Cocodrilos de Caracas (Venezuela); 2013 Guaros de Lara (Venezuela); 2013 Capitanes de Arecibo (Porto Rico); 2013 Trotamundos de Carabobo (Venezuela); 2014 Leones de Santo Domingo; 2015 Trotamundos de Carabobo (Venezuela); 2016 Metros de Santiago; 2016 Caciques de Humacao (Porto Rico); 2017-2018 San Lázaro; e 2018 Bameso


Al Horford
Carreira: 2004-2007 Florida Gators (NCAA, EUA); 2007-2016 Atlanta Hawks (NBA); 2016-2019 Boston Celtics (NBA)

Al Horford foi o primeiro jogador da RD a participar de All-Star Game da NBA. No basquete universitário dos EUA foi 2 vezes campeão da NCAA com o Florida Gators.


Francisco García
Carreira: 2002-2005 Louisville Cardinals (NCAA, EUA); 2005-2013 Sacramento Kings (NBA); 2013-2015 Hoston Rockets (NBA); 2016 Vaqueros de Bayamón (Porto Rico); 2017-2018 Indios de San Francisco de Macorís


Eulis Báez
Carreira: 2002-2003 Florida International (NCAA, EUA); 2003-2004 Southeastern Blackhawks (EUA); 2004-2005 Western Illinois Leathernecks (NCAA, EUA); 2005-2008 Akasvayu Vic (Espanha); 2008 Indios de San Francisco de Macorís; 2008-2009 León (Espanha); 2009-2011 Valladolid (Espanha); 2011 Leones de Santo Domingo; 2011-2012 Joventut de Badalona (Espanha); 2012-2019 Gran Canaria (Espanha); 2019-2020 Manresa (Espanha)


Ronald Ramon
Carreira: 2004-2008 Pittsburgh University (NCAA, EUA); 2008-2009 Lanus (Argentina); 2009-2010 Tabaré (Uruguai); 2010 Toros de Aragua (Venezuela); 2010-2015 Winner Limeira (Brasil); 2015-2018 Flamengo (Brasil); 2018-2019 Capitanes de Arecibo (Porto Rico); 2019-2020 Trotamundos de Carabobo (Venezuela)


O basquete da República Dominicana disputou o Campeonato Mundial em 2019 pela 3ª vez na história do basquete do país. Em 1978 despediu-se com 3 derrotas, e em 2014 teve 4 derrotas e 2 vitórias (sobre Nova Zelândia e Finlândia). No Mundial de 2019, na China, caiu na 1ª Fase num grupo difícil, com França, Alemanha e Jordânia, no qual só dois avançavam à 2ª Fase. Na estreia ganhou da Jordânia por 80 x 76, e no segundo jogo fez história, vencendo à Alemanha por 80 x 78, tendo o cestinha sido Victor Liz com 17 pontos. No último jogo, derrota para a França (56 x 90). O grupo na 2ª Fase era ainda mais difícil, com França, Lituânia e Austrália,e só dois avançando às Quartas de Final. Perdeu para australianos (76 x 82) e lituanos (55 x 74). Ao final, uma campanha com 2 vitórias e 3 derrotas. O time treinado pelo argentino Néstor "Che" Garcia tinha Gelvis Solano, Victor Liz, Eulis Báz, Ronald Roberts e Eloy Vargas, e no banco a rotação ainda contava com Rigoberto Mendoza, Ronald Ramon, Luis Montero e Sadiel Rojas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário