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domingo, 31 de janeiro de 2021

O monstruoso Manu Ginóbili


Manu Ginóbili alcançou o pico de seu esporte. Ele foi o 2º jogador na história (Bill Bradley foi o primeiro) a ter sido campeão da Euroliga (em 2001, com o Virtus Bologna, da Itália), da NBA (4 vezes com os Spurs, em 2003, 2005, 2007 e 2014) e das Olimpíadas (com a Argentina em 2004). Uma manchete ajuda a entender e dimensionar quem foi o montruoso Emanuel Ginóbili. Assim o jornal Le Monde, da França, anunciou sua aposntadoria: "Avec la retraite de l'Argentin Manu Ginobili, une page se tourne en NBA" (Com a aposentadoria do argentino Manu Ginóbili, uma página é virada na NBA). Ainda mais simbólico por ser a manchete num país que nem era onde ele nasceu, nem foi onde atuou nenhuma vez em sua carreira.

Assim noticiou o jornal francês em 28 de agosto de 2018: "Ele saiu como ele havia desembarcado nos Estados Unidos ... discretamente e durante o verão. Depois de alguns meses de procrastinação, o jogador de basquete argentino do San Antonio Spurs, Emanuel "Manu" Ginobili, anunciou que sua carreira terminou nesta segunda-feira, 27 de agosto, com uma declaração no Twitter. Aos 41 anos, e depois de "vinte e três anos de uma viagem fabulosa"...".

Ele emergiu para o basquete na sua cidade natal, Bahia Blanca, na costa sul da Argentina, chamando muito rapidamente a atenção dos monitoradores de talento do mundo do basquete por sua tenacidade e espontaneidade para jogar basquete. Deu seus primeiros passos, adolescente, pelo Andino Sport Club. Em 1997 e 1998 jogou nas divisões de base do Estudiantes de Bahía Blanca. Foi então, com 19 anos, que deixou seu país para jogar na 2ª Divisão da Liga Italiana, passando a defender ao Reggio Calabria. No mesmo ano de 1999 no qual viveu sua primeira experiência com a Seleção da Argentina no adulto. Foi chamado para defender o selecionado que disputraria o Campeonato Sul-Americano disputado em Bahía Blanca, justamente em sua cidade-natal. A Argentina ainda não tinha sua "Geração Dourada" - que também poderia perfeitamente ser chamada de "Era Ginóbili" - que a levou a ser dominante no cenário da América do Sul. A Argentina chegou à final, mas perdeu o título para o Brasil, que venceu por 73 x 67. Naquele mesmo ano de 1999 ele também faria parte da Seleção Argentina que ficou com a Medalha de Bronze na Copa América disputada em San Juan, Porto Rico (Torneio Pré-Olímpico). Na 1ª fase, o time argentino, no qual Manu ainda não era um dos protagonistas, vencer a Uruguai e Cuba, e perdeu para Estados Unidos e Canadá. Na 2ª Fase, venceu a Venezuela, Porto Rico, República Dominicana e Brasil, habilitando-se à semi-final, na qual caiu perante os Estados Unidos. Na decisão da Medalha de Bronze, vitória por 103 x 101 sobre Porto Rico. Manu Ginóbili esta batizado com a camisa alvi-celeste!

Na Itália, Ginóbili teve seu batismo participando da ascensão do Reggio Calabria à 1ª Divisão. Já neste momento, ele chamou a atenção de R. C. Buford, gerente-geral do San Antonio Spurs na NBA. Num momento em que pouquíssimas franquias da NBA prestavam atenção ao mercado europeu, o Spurs enxergou Manu Ginóbili, que foi a escolha número 57, a penúltimam, no Draft de 1999 da NBA. O San Antonio Spurs o seleciona, e decide deixá-lo amadurecendo no basquete europeu. Em 2000 ele mudou de equipe na Itália, passando a defender uma das maiores potências do basquete do país naquele momento, o Virtus Bologna, por quem atuou nas temporadas 2000-01 e 2001-02, e onde começou a deixar sua marca, do monstro histótrica da história do basquete que ele foi. Na Itália, Manu participou três vezes do Jogo das Estrelas, em 2000, na primeira temporada do Reggio Calabria na 1ª Divisão, e em 2001 e em 2002, tendo nestas duas temporadas sido escolhido como MVP da Liga Italiana. Foi campeão da Lega Basket Serie A com o Virtus/Kinder Bologna na temporada 2000-01, sua primeira no clube. Com a Seleção Argentina, já na Copa América de 2001 em Neuquén, em solo argentino (Torneio Pré-Campeonato Mundial) começou a dar mostra do quanto a Geração Dourada elevaria o basquete do país no cenário, primeiro continental, e logo a seguir mundial. A Argentina foi Medalha de Ouro, vencendo ao Brasil por 78 x 59 na final.

O momento no entanto que marcaria definitivamente para sempre a carreira de Manu Ginóbili e de toda a Geração Dourada do basquete argentino aconteceu em 4 de setembro de 2002 durante o Campeonato Mundial disputado em Indianapolis, nos Estados Unidos. O basquete da Argentina havia estado fora dos Jogos Olímpicos de 1956 até 1992, jogou as Olimpíadas de 1996 mas foi eliminado na 1ª fase, ficando tão só em 9º lugar, em 2000 voltou a não conseguir a classificação para as Olimpíadas; já em Campeonatos Mundiais, desde o distante título na 1ª edição do torneio em 1950, o melhor que havia obtido havia sido um 8º lugar, em casa, na edição de 1990. Manu Ginobili estava com 25 anos em 2002, e sua atuação nas quadras de Indianapolis mudariam o basquete argentino. Na estreia, a Argentina arrasou a Venezuela por 107 x 72, depois venceu à Rússia por 100 x 81 e à Nova Zelândia por 112 x 85. Na 2ª fase, os argentinos continuaram implacáveis: 95 x 71 na China e 86 x 77 na Alemanha. Veio então o duelo diante da Seleção dos Estados Unidos, que desde 1992, quando começou a usar jogadores da NBA, nunca havia perdido um jogo sequer. O time norte-americano tinha nomes como Reggie Miller, Paul Pierce, Andre Miller, Baron Davis, Shawn Marion, Jermaine O'Neal e Ben Wallace. Manu Ginóbili foi o maior pontuador, com 15 pontos, numa noite de uma Argentina com atuação fantástica, vencendo aos EUA por 87 x 80.

Nas Quartas de final, a Argentina venceu o Brasil por 78 x 67, e na semi-final venceu à Alemanha por 86 x 80. Teria reencontrado os Estados Unidos na final, mas os norte-americanos haviam caído nas quartas-de-final por 81 x 78 perante a Iugoslávia. Os iugoslavos superaram a Nova Zelândia na semi-final para fazer a final diante dos alvi-celestes. Depois de conseguir o impensável, parecia que aos argentinos estava reservado o lugar mais alto no pódio. Porém, a Iugoslávia venceu por 84 x 77, na prorrogação. Mas Manu Ginóbili era Vice-Campeão Mundial e havia deixado seu cartão de visitas. O San Antonio Spurs não esperou mais e convocou Ginóbili, que iniciou na temporada 2002-03 sua aventura na NBA. Ele chegava para ser comandado por Gregg Popovich, num time com Tony Parker, Tim Duncan e David Robinson. Como Tim Duncan confessaria anos depois, recebeu-o com desconfiança, pensado ser um "experimento exótico" dos Spurs. Na sua 1ª tempoada, o experimento foi o 7º jogador do San Antonio a entrar em quadra, jogou 69 partidas da temporada regular, com 20,7 minutos, 7,6 pontos, 2,3 rebotes e 2,0 assistências por jogo. Um bom cartão de visitas. Era só o começo, foram 16 temporadas na NBA! Poucos são os que são fisicamente capazes de atuar no basquete profissional dos EUA até os 40 anos. E com brilhantismo. Fantástico Ginóbili!

Pelo San Antonio Spurs ele jogou 1.057 jogos de Temporada Regular e 218 jogos de Play-Offs. Em temporada regular, fez 14.043 pontos e jogou por 26.859 minutos. Médias de 25,4 minutos, 13,3 pontos, 3,8 assistências e 3,5 rebotes por jogo. Em play-offs, foram mais 3.054 pontos e 6.075 minutos. Em médias: 27,9 minutos, 14,0 pontos, 4,0 rebotes e 3,8 assistências. Foi por duas vezes eleito para o Jogo das Estrelas da NBA (All-Star Game) em 2005 e em 2011. Foi escolhido Melhor Sexto Jogador em 2008. Foi escolhido para o Time de Calouros do Ano em 2003 e foi selecionado para o Terceiro Quinteto Ideal em duas temporadas (2007-08 e 2010-11). Na semi-final da Conferência Oeste contra o Houston Rockets em 2017, Ginóbili deu um toco em James Harden no último segundo e garantiu a classificação à final contra o Golden State Warriors. Na Final de 2017, tornou-se o primeiro jogador com 39 anos a marcar 20 ou mais pontos vindo do banco em um jogo de play-off. Na temporada seguinte, com 40 anos, num jogo contra o Phoenix Suns, Manu foi o jogador mais velho da história da NBA a marcar mais de 20 pontos em menos de 20 minutos. Na partida seguinte, fez 26 pontos, juntando-se a Kareem Abdul-Jabbar, Michael Jordan e Robert Parish como únicos jogadores até então a marcarem mais de 20 pontos em partidas consecutivas com mais de 40 anos.


Ginóbili, com toda sua personalidade vencedora, foi um "animal" em play-offs da NBA, quando elevava seu rendimento exatamente nos momentos mais decisivos e importantes. Durante os 16 anos que Menu jogou na NBA, seu Spurs foi a única equipe que nunca esteve fora do momento máximo das temporadas da NBA, os play-offs, um marco do técnico Gregg Popovich, de sua regularidade e de todo o time, com Ginóbili como um dos grandes pilares desta regularidade. Das demais 29 franquias, o mínimo de ausência, em três play-offs foi do Houston Rockets e do Boston Celtics. Esta consistência levou Manu a formar parte do dueto mais vencedor em play-offs, ao lado do francês Tony Parker, juntos eles somaram 132 vitórias nesta etapa decisiva e exigente da temporada, mais que qualquer outro dueto na história - se somado a Tim Duncan, eles se convertem no trio mais ganhador da história - os 132 triunfos de Ginóbili superam o número combinado de oito franquias. Em play-offs, Manu Ginóbili converteu 324 cestas de 3 pontos, o 4° maior em play-offs na história da NBA até sua aposentadoria, em partidas de play-offs disputadas foram 218, o 8° com mais jogos na história da NBA à época de sua aposentadoria, em recuperação de bolas em play-offs conseguiu 292, sendo o 10° melhor desempenho até então na história da NBA. O argentino com suas 16 temporadas na franquia texana entrou no hall dos 10 jogadores de basquete que mais anos haviam jogado por uma mesma agremiação na história da NBA. A lista é encabeçada por Kobe Bryant e suas 20 temporadas nos Los Angeles Lakers. O alemão Dirk Nowitzki vem a seguir no ranking com o Dallas Mavericks, podendo ainda passar Kobe, já que ainda estava em atividade após a aposentadoria de Ginóbili. Depois aparece o ala-pivô companheiro de Manu, Tim Duncan, que vestiu a camisa do San Antonio Spurs por 19 anos consecutivos, a mesma quantidade de temporadas disputadas por John Stockton com o Utah Jazz. Pelo Indiana Pacers, Reggie Miller é o quinto, com 18 temporadas. Depois aparece outro companheiro de Ginóbili, Tony Parker, com 17 temporadas pelo San Antonio. Manu é o seguiente, o 7º jogador da história com mais anos consecutivos numa mesma equipe da NBA. Depois de Ginóbili aparecem John Havlicek (16 temporadas no Boston Celtics), Dolph Schayes (15 temporadas no Syracuse Nationals) e Hal Greer (15 temporadas no Philadelphia 76ers).

Como jogador, seu maior momento no entanto foi, sem dúvida, a Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de 2004. Se havia ficado alguma dúvida sobre a força da Argentina de Manu Ginóbili, eles trataram de repetir o feito de vencer aos EUA com jogadores da NBA, para não deixar sombra de dúvida, eles repetiram o feito nas Olimpíadas de Atenas em 2004. Até então a Medalha de Ouro só não havia sido dos EUA pelas conquistas da União Soviética (1972 e 1988) e da Iugoslávia (1980). Nos Jogos Olímpicos de 2004, a Argentina venceu sua algoz no Mundial de 2002 logo na estréia: 83 x 82 sobre a Iugoslávia, com uma cesta de Ginóbili no estouro do cronônetro. Na segunda rodada, derrota para a Espanha por 87 x 76, seguida por vitórias por 82 x 57 sobre a China e 98 x 94 sobre a Nova Zelândia. Sofreram então uma nova derrota, agora para a Itália, por 76 x 75, terminando a 1ª fase em 3º lugar no grupo. Nas Quartas de Final, vitória sobre a Grécia por 69 x 64. O adversário na semi-final era os Estados Unidos, que havia superado a Espanha por 102 x 94 nas quartas. O time norte-americano tinha Allen Iverson, Dwyane Wade, LeBron James, Lamar Odom, Shawn Marion, Amare Stoudemire e Tim Duncan. Era dia 27 de agosto de 2004, e a Argentina venceu de novo! E quase pelo mesmo placar! Argentina 89 x 81. Manu Ginóbili fez nada mais nada menos do que 29 pontos. A histórica Medalha de Ouro foi conquistada com uma imponente vitória por 84 x 69 sobre a Itália.

Com a Seleção Argentina, ainda seria Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, e Campeão da Copa América de 2011 em Mar Del Plata, seu sengundo jogando no seu país.


Uma trajetória perfeita, de um nível de profissionalismo monstruoso, e deixando legados incontáveis. Uma caminhada marcada pelo exemplo não só dentro como fora de quadra. Nas muitas vitórias e ainda mais pela liderança e personalidade nos momentos de derrotas. O site argentino Basquet Plus elegeu os 20 grandes momentos de Manu Ginóbili em sua carreira: (1) em 29/09/1995 debutou na Liga Nacional Argentina com a camisa de Andino em Mar del Plata. Com 18 anos, anotou 9 pontos na derrota por 104 x 85 para o Peñarol; (2) em 30/06/1999 chegou ao Draft da NBA, escolhido pelo San Antonio Spurs; (3) em 28/04/2001 conquistou o primeiro título de sua carreira, esperou quase seis anos para conseguiu o primeiro troféu, obtido com a camisa do Bologna, ganhando a Copa Itália ao derrotar por 83 x 58 ao Scavolini Pesaro, com 15 puntos de Manu; (4) em 10/05/2001 foi campeão e MVP da Euroliga, temporada na qual foi campeão da Serie A e da Copa Itália, e foi aclamado na Europa, mas perdeu a final da Euroliga para o Tau Ceramica Saski Bakonia, onde jogavam seus companheiros de seleção Luis Scola e Fabricio Oberto, que ganharam a série final por 3 x 2, mas Ginóbili foi nomeado o MVP da final, assim como foi MVP da Liga Italiana; (5) em 04/09/2002 o triunfo histórico sobre os Estados Unidos no Mundial, Manu teve 15 pontos, 3 assistências e 2 recuperações de bola nos 87-80, quebrando paradigmas e revolucionando o basquete; (6) em 08/09/2002 teve a derrota na final do Mundial para a Iugoslávia, um golpe duro, mas um aprendizado com a queda por 84-77 frente a Iugoslávia (Manu lesionou o tornozelo na semi-final e só jogou 12 minutos aquele dia; (7) em 29/10/2002 a estreia na NBA, no mítico Staples Center, frente ao Los Angeles Lakers de Kobe Bryant, o San Antonio ganhou por 87-82, Manu fez 7 pontos; (8) em 15/06/2003 seu 1° anel de campeão da NBA, em sua primeira temporada na NBA, fez 4-2 ao New Jersey Nets nas Finais, com uma vitória por 88-87 no jogo decisivo, no qual Manu teve 11 pontos, 7 rebotes, 2 recuperações de bola e 1 assistência; (9) em 15/08/2004 a bola decisiva frente à Sérvia na estreia olímpica em Atenas, era uma partida especial, pois o rival já não se chamava Iugoslávia, mas era o mesmo time que o havia ganhado no Mundial de Indianápolis em 2002, tudo indicava que o resultado final seria o mesmo quando a Argentina perdia por 82-81 a segundos do fim, mas neste momento inesquecível apareceu um passe de Montecchia e a inesquecível conclusão de Manu; (10) em 28/08/2004 a histórica medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, com os 84-69 sobre a Italia na grande final. na semi-final havia derrotado por 89-81 aos todo-poderosos EUA, na final Manu marcou 16 puntos, 6 assistências e 6 rebotes; (11) em 21/01/2005 sua melhor noite pontuadora na NBA, foram 48 pontos frente ao Phoenix Suns, no Arizona, num jogo em que o Spurs venceu por 128-123 na prorrogação, Ginóbili anotou 16 dos 22 arremessos de quadra e ainda teve 6 assistências e 5 rebotes; (12) em 20/02/2005 foi sua primeira participação no All Star Game da NBA, em Denver, com o Leste vencendo por 125-115, Ginóbili esteve ao lado de Kobe, Duncan, Garnett, Nash, Nowitzki, McGrady e Yao Ming, jogou 21,5 minutos, com 8 pontos, 3 rebotes, 1 assistência, 1 toco e 1 roubo de bola; (13) em 23/06/2005 o 2° título da NBA, os Spurs superaram ao Detroit Pistons no jogo decisivo (Jogo 7) por 81-74, a atuação de Manu nos últimos 10 minutos foi sensacional, com 11 de seus 23 pontos neste quarto; (14) em 14/06/2007 o seu 3° anel da NBA, depois de varrer o Cleveland Cavaliers de LeBron James na Final, com o jogo 4 em Cleveland vencido por 83-82, e com Manu Ginóbili como máximo pontuador neste dia com 27 pontos anotados; (15) em 03/02/2008 uma condecoração especial da Euroliga, com Manu eleito entre os 50 jogadores que mais contribuiram para o enriquecimento técnico da história da Euroliga, ele foi um dos dois latino-americanos escolhidos, junto com o ala mexicano Manuel Raga; (16) em 21/04/2008 Ginóbili foi eleito como o Melhor Sexto Homem da Temporada 2007/08, tendo tido 615 pontos dos 620 possíveis, ou seja, recebeu votos de 123 dos 124 jornalistas que votaram (médias na temporada: 31,1 minutos, 19,5 pontos, 4,8 rebotes e 4,5 assistências); (17) em 24/08/2008 ganhou uma histórica Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, a Argentina superou por 87-75 à Lituânia, Manu não jogou a decisão do bronze por uma lesão, mas jogou os 7 jogos anteriores da campanha, com uma média de 17,7 pontos e 3,9 assistências; (18) em 15/06/2014 conquistou seu 4° anel da NBA, o San Antonio superou ao Miami Heat de LeBron James, derrotaram-nos por 4 x 1 (na temporada Manu teve 12,3 pontos e 4,3 assistências em 22,8 minutos por jogo); (19) em 17/08/2016 ele se despede da Seleção Argentina nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, "El Alma" se despediu em 17 de agosto de 2016 com o marco das quartas de final frente aos Estados Unidos, Manu somou 14 pontos e 7 assistências em 26 minutos em quadra; (20) em 24/04/2018 o último jogo profissional para Manu, San Antonio Spurs perdeu por 99-91 para o Golden State Warriors nos play-offs, Ginóbili, com 40 anos, marcou 10 pontos, 7 assistências e 5 rebotes em 24 minutos em quadra.

Difícil, em poucos palavras, representar tudo que Ginóbili representou para o basquete.




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