A série final, melhor de cinco jogos, da 11ª edição do Novo Basquete Brasil, liga nacional brasileira sob gestão dos clubes, independente da Confederação Brasileira de Basquete, reuniu as duas agremiações de maior tradição na história do basquete brasileiro. Eis o porquê de Franca e Flamengo poderem ser considerados as duas equipes mais tradicionais da história do basquete brasileiro:
FRANCA
Disputa o basquete profissional desde 1953. De 1953 a 1971 foi o Clube dos Bagres, de 1971 a 1974 passou a ser Emmanuel Franca, de 1974 a 1976 foi Amazonas Franca, de 1977 a 1988 se chamou Francana, depois de 1988 a 1992 foi a Ravelli Franca, até a fundação do Franca Basquetebol Clube, que a partir de então teve diversos nomes-fantasia vinculado a diferentes patrocinadores. A nível regional, acumulava 12 títulos de Campeão Paulista.
11x Campeã Nacional
1971 - 1974 - 1975 - 1980 - 1981
1990 - 1991 - 1993
1997 - 1998 - 1999
6x Campeã Sul-Americana
1974 - 1975 - 1977 - 1980
1990 - 1991 - 2018
4x Campeã Pan-Americana
1993 - 1994 - 1997 - 1999
FLAMENGO
O mais longo projeto de basquete a funcionar praticamente de forma ininterrupta desde 1919, quando foi campeão do primeiro torneio de basquete disputado no Brasil, o Campeonato Carioca de 1919. A nível local, acumulava 45 títulos de Campeão Carioca, dominando o cenário no Rio de Janeiro.
6x Campeão Nacional
2008 - 2009 - 2013
2014 - 2015 - 2016
2x Campeão Sul-Americano
1953 - 2009
1x Campeão da Liga das Américas
2014
1x Campeão Mundial de Clubes
2014
O tamanho da tradição também podia ser medido pela quantidade de participações na Liga Sul-Americana, que até 2018 tinha 5 clubes com 10 participações, estando Flamengo e Franca entre eles, ao lado de Brasília, Boca Juniors e Libertad Sunchales. Muita tradição frente a frente na disputa pelo troféu da Temporada 2018-2019 do basquete brasileiro...
A FINAL de 2019
Jogo 1
O time rubro-negro liderou a partida de ponta a ponta no Maracanãzinho, não dando qualquer chance ao adversário. Mas a partida iniciou equilibrada, com o Flamengo abrindo 13 x 9 após linda infiltração de Franco Balbi. Com cesta de três de Deryk abriu 18 x 11. Mas Franca diminuiu a diferença e o 1º Quarto terminou 20 x 15 a favor do Flamengo. Franca voltou no 2º Quarto com 3 bolas de três seguidas: Didi, Alexey e André Goes, colocando fogo no jogo: 26 x 24. Mas aí apareceu Olivinha para começar a fazer a diferença no tiro de 3 pontos (incríveis 4/4), terminado o período com 14 pontos. O Flamengo conseguiu uma corrida de 12 x 0 para fazer 38 x 24. Depois fechou a parcial em 48 x 32 (28 x 17 só no 2º Quarto).
No 3º Quarto, Franca iniciou com cinco pontos seguidos de Lucas Dias: 48 x 37. Mas o Flamengo reagiu, de depois de uma cesta de três de Balbi abriu 20 pontos de vantagem (64 x 44). No fim do quarto: 66 x 51. No 4º Quarto, o máximo que Franca conseguiu foi cortar a diferença para 12 pontos (80 x 68) faltando três minutos para o fim da partida. A equipe Rubro Negra se reajustou, controlou o final do jogo e com tranquilidade fechou em 82 x 68.
A defesa rubro-negra mas uma vez foi o diferencial: na temporada regular o Flamengo teve média de 43 rebotes por jogo (melhor número na história do NBB), e foi o time que menos sofreu pontos na história do NBB (média de 70 por jogo). A forte rotatividade foi o diferencial: Gustavo De Conti impôs impressionantes 31 quintetos diferentes, dando força física defensiva e técnica durante a partida inteira; Franca mandou em quadra bem menos (17 quintetos) diferentes.
Ficha do Jogo 1: FLAMENGO 82 x 68 FRANCA
19/05/2019 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 7.033 espctadores
Parciais: 20 x 15 / 28 x 17 (48 x 32) / 18 x 19 (66 x 51) / 16 x 17 (82 x 68)
FLAMENGO: Franco Balbi (9), Deryk Ramos (11), Marquinhos Souza (14), Alexandre Olivinha (23) e Anderson Varejão (10). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (2), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (5), David Nesbitt (4) e Rafael Mineiro (4).
FRANCA: Elinho Corazza (5), Jimmy Dreher (8), David Jackson (13), Lucas Dias (15) e Rafael Hettsheimeir (1). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (15), André Góes (3), Marcos Didi Louzada (6), Guilherme Abreu (0) e Lucas Cipolini (2).
Jogo 2
Após uma derrota por uma supreendente larga margem no Jogo 1, Franca necessitava se impor de forma convincente no Jogo 2 para elevar a moral do elenco. Após um começo de jogo com um certo equilíbrio e alternância na liderança, depois da metade do 1º Quarto, Franca deslanchou, com um ótimo aproveitamento nos arremessos de 3 pontos, abrindo 8 pontos de vantagem (29 x 21). O 1º Quarto foi uma verdadeira batalha de bolas de três. Franca foi mais efetiva, acertando 100% das tentativas (5/5), o Flamengo converteu apenas 4 de 12 (33,3%).
Franca entrou ainda mais elétrico no 2º Quarto, com boa participação do armador Alexey, e David Jackson e Lucas Dias incendiavam a partida com suas bolas de três. Com 9 de 14 tentativas de 3 pontos (excelente aproveitamento de 64,3%), e com a defesa francana encaixando bem e anulando a ofensiva rubro-negra, ampliando a vantagem para 18 pontos. No fim da parcial fechou em 15 de diferença (51 x 36).
O Flamengo voltou do intervalo completamente diferente. A equipe do técnico Gustavo De Conti fez melhores escolhas no ataque e se recuperou no jogo. Olivinha anotou 10 pontos e pegou 3 rebotes. O time carioca foi se soltando e as bolas caíram mais facilmente. A diferença chegou a ser reduzida para apenas 4 pontos (57 x 53 quando faltavam 3 minutos para o fim do quarto). O técnico Helinho parou o jogo e rearrumou o time, e nos minutos finais do quarto o time paulista conseguiu voltar a respirar, ampliando a vantagem para 11 pontos (67 x 56).
No 4º quarto, o brilho do armador Elinho Corazza apareceu para encaminhar a vitória do Franca, duas cestas de três seguidas reabriram a vantagem na partida. O Flamengo voltou a ameaçar 3 minutos finais e chegou a voltar a diminuir a vantagem para 5 pontos (78 x 73 faltando 3 minutos para o fim do jogo). Mas o Franca voltou a ser superior na reta final e garantiu a vitória que empatou a série.
Ficha do Jogo 2: FRANCA 88 x 79 FLAMENGO
Após uma derrota por uma supreendente larga margem no Jogo 1, Franca necessitava se impor de forma convincente no Jogo 2 para elevar a moral do elenco. Após um começo de jogo com um certo equilíbrio e alternância na liderança, depois da metade do 1º Quarto, Franca deslanchou, com um ótimo aproveitamento nos arremessos de 3 pontos, abrindo 8 pontos de vantagem (29 x 21). O 1º Quarto foi uma verdadeira batalha de bolas de três. Franca foi mais efetiva, acertando 100% das tentativas (5/5), o Flamengo converteu apenas 4 de 12 (33,3%).
Franca entrou ainda mais elétrico no 2º Quarto, com boa participação do armador Alexey, e David Jackson e Lucas Dias incendiavam a partida com suas bolas de três. Com 9 de 14 tentativas de 3 pontos (excelente aproveitamento de 64,3%), e com a defesa francana encaixando bem e anulando a ofensiva rubro-negra, ampliando a vantagem para 18 pontos. No fim da parcial fechou em 15 de diferença (51 x 36).
O Flamengo voltou do intervalo completamente diferente. A equipe do técnico Gustavo De Conti fez melhores escolhas no ataque e se recuperou no jogo. Olivinha anotou 10 pontos e pegou 3 rebotes. O time carioca foi se soltando e as bolas caíram mais facilmente. A diferença chegou a ser reduzida para apenas 4 pontos (57 x 53 quando faltavam 3 minutos para o fim do quarto). O técnico Helinho parou o jogo e rearrumou o time, e nos minutos finais do quarto o time paulista conseguiu voltar a respirar, ampliando a vantagem para 11 pontos (67 x 56).
No 4º quarto, o brilho do armador Elinho Corazza apareceu para encaminhar a vitória do Franca, duas cestas de três seguidas reabriram a vantagem na partida. O Flamengo voltou a ameaçar 3 minutos finais e chegou a voltar a diminuir a vantagem para 5 pontos (78 x 73 faltando 3 minutos para o fim do jogo). Mas o Franca voltou a ser superior na reta final e garantiu a vitória que empatou a série.
23/05/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.246 espctadores
Parciais: 29 x 21 / 22 x 15 (51 x 36) / 16 x 20 (67 x 56) / 21 x 23 (88 x 79)
FRANCA: Elinho Corazza (9), Jimmy Dreher (12), David Jackson (21), Lucas Dias (19) e Rafael Hettsheimeir (6). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (10), André Góes (7), Marcos Didi Louzada (4), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (0).
FLAMENGO: Franco Balbi (18), Deryk Ramos (10), Marquinhos Souza (4), Alexandre Olivinha (19) e Anderson Varejão (16). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (--), Jhonatan Luz (0), David Nesbitt (2) e Rafael Mineiro (7).
Jogo 3
A terceira partida era decisiva, ou o Flamengo roubava o mando e voltava para o Rio de Janeiro com a chance de fechar a série, ou o Franca jogava a responsabilidade para o lado rubro-negro, que teria a obrigação de vencer o 4º jogo para impedir o título francano.
O início doo jogo foi totalmente do Flamengo. Agressivo na defesa e com um ritmo veloz, abrindo de cara 9 x 2, com destaque para Olivinha e com Marquinhos também aparecendo bem no ataque. No fim do 1º Quarto, com 4 cestas de 3 seguidas – duas de Deryk, uma de Nesbitt e uma de Davi - o Flamengo abriu uma confortável vantagem de 17 pontos: 32 x 15.
No 2º Quarto, os donos da casa voltaram completamente ligados e impuseram uma sequência de 13 x 0, com o time rubro-negro, atônito, só conseguindo seus primeiros pontos depois de 6 minutos jogados no período. Com 11 pontos, o armador Alexey ditou a rápida reação que recolou o Franca no jogo. Uma enterrada do ala Didi levantou a torcida no Pedrocão. A diferença caiu para 42 x 39 a favor do Flamengo. A volta do intervalo mostrou um jogo mais pegado, com mais erros de ataque de ambos os lados. O Flamengo conseguiu ficar à frente após duas bolas de 3 de Marquinhos. Mas o Franca assumiu a ponta do placar com cestas do americano David Jackson: com 55 x 54, Franca atingia a primeira liderança desde o 2 x 0 no começo da partida.
No quarto decisivo, o volume ofensivo permaneceu baixo, com o Flamengo ligeiramente superior, com boas participações de Anderson Varejão e Jhonatan. Faltando 5 minutos, dois lances-livres de Balbi puseram o Flamengo novamente a frente: 65 x 64. Mas na reta final do jogo, Lucas Dias e Rafael Hettsheimeir chamaram a responsabilidade e recolocaram Franca na liderança. Com a proximidade da decisão do jogo, os ataques voltaram a funcionar, com o argentino Franco Balbi acertando uma bonita bola de três e deixando o Flamengo com esperança de vencer. Mas depois um ritmo de ataque frenético do Franca impôs uma sequência de cestas que lhe asseguraram a vitória.
A terceira partida era decisiva, ou o Flamengo roubava o mando e voltava para o Rio de Janeiro com a chance de fechar a série, ou o Franca jogava a responsabilidade para o lado rubro-negro, que teria a obrigação de vencer o 4º jogo para impedir o título francano.
O início doo jogo foi totalmente do Flamengo. Agressivo na defesa e com um ritmo veloz, abrindo de cara 9 x 2, com destaque para Olivinha e com Marquinhos também aparecendo bem no ataque. No fim do 1º Quarto, com 4 cestas de 3 seguidas – duas de Deryk, uma de Nesbitt e uma de Davi - o Flamengo abriu uma confortável vantagem de 17 pontos: 32 x 15.
No 2º Quarto, os donos da casa voltaram completamente ligados e impuseram uma sequência de 13 x 0, com o time rubro-negro, atônito, só conseguindo seus primeiros pontos depois de 6 minutos jogados no período. Com 11 pontos, o armador Alexey ditou a rápida reação que recolou o Franca no jogo. Uma enterrada do ala Didi levantou a torcida no Pedrocão. A diferença caiu para 42 x 39 a favor do Flamengo. A volta do intervalo mostrou um jogo mais pegado, com mais erros de ataque de ambos os lados. O Flamengo conseguiu ficar à frente após duas bolas de 3 de Marquinhos. Mas o Franca assumiu a ponta do placar com cestas do americano David Jackson: com 55 x 54, Franca atingia a primeira liderança desde o 2 x 0 no começo da partida.
No quarto decisivo, o volume ofensivo permaneceu baixo, com o Flamengo ligeiramente superior, com boas participações de Anderson Varejão e Jhonatan. Faltando 5 minutos, dois lances-livres de Balbi puseram o Flamengo novamente a frente: 65 x 64. Mas na reta final do jogo, Lucas Dias e Rafael Hettsheimeir chamaram a responsabilidade e recolocaram Franca na liderança. Com a proximidade da decisão do jogo, os ataques voltaram a funcionar, com o argentino Franco Balbi acertando uma bonita bola de três e deixando o Flamengo com esperança de vencer. Mas depois um ritmo de ataque frenético do Franca impôs uma sequência de cestas que lhe asseguraram a vitória.
Ficha do Jogo 3: FRANCA 77 x 71 FLAMENGO
23/05/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.530 espctadores
Parciais: 15 x 32 / 24 x 10 (39 x 42) / 18 x 12 (57 x 54) / 20 x 17 (77 x 71)
FRANCA: Elinho Corazza (7), Jimmy Dreher (3), David Jackson (13), Lucas Dias (18) e Rafael Hettsheimeir (8). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (16), André Góes (0), Marcos Didi Louzada (7), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (5).
FLAMENGO: Franco Balbi (13), Deryk Ramos (7), Marquinhos Souza (16), Alexandre Olivinha (5) e Anderson Varejão (13). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (9), David Nesbitt (3) e Rafael Mineiro (2).
Jogo 4
Sem poder perder, para assim manter a série viva, o Flamengo entrou em quadra ligado e abriu 10 x 2. Mas Franca reagiu para fazer uma corrida de 10 x 0 e virar para 12 x 10. O jogo estava muito nervoso, e o 1º Quarto foi marcado mais por um desvirtuosimo ofensivo de lado a lado do que por um virtuosismo dos sistemas defensivos. Nos segundos finais, o placar apontava um empate em 16 x 16, quando Balbi deu bem assistência diagonal para encontrar Marquinhos na lateral da quadra, quase na zona-morte, para acertar de três e dar números finais à primeira parcial.
No 2º Quarto, as defesas se destacaram mais, com os ânimos se tranquilizando em ambas as equipes. O aproveitamento ofensivo de ambos era muito ruim (35%). Anderson Varejão, no fim do quarto, anotou duas bolas e o Flamengo foi para o vestiário com 33 x 27 a seu favor.
No 3º Quarto, a defesa do Flamengo se impôs e Franca só foi fazer seus primeiros pontos quase na metade do quarto. O time rubro-negro forçou o jogo no garrafão e Anderson Varejão foi soberano, terminando com 13 de 16 pontos tentados. O Flamengo chegaram a abrir 14 pontos de vantagem, mas terminaram o quarto doze pontos a frente (56 x 44).
Nos dez minutos finais, o Flamengo manteve a defesa forte e errou menos ofensivamente. As boas atuações de Marquinhos e Rafael Mineiro impediram qualquer reação francana, e a vantagem oscilou entre 16 e 12 pontos praticamente o quarto inteiro. Na entrada no minuto final, o Flamengo liderava por 76 x 58. Gustavo de Conti deu então alguns segundos de quadra aos garotos da base, e eles não sustentaram a diferença.
Nos dois jogos qua atuou no Maracanãzinho, o time do Flamengo foi absolutamente soberano, liderando a partida de ponta a ponta e não correndo qualquer risco. Mas só seria campeão se vencesse o quinto e decisivo jogo dentro de Franca.
Ficha do Jogo 4: FLAMENGO 76 x 62 FRANCA
01/06/2019 - Macaranãzinho - Rio de Janeiro
Público: 5.792 espctadores
Parciais: 19 x 16 / 14 x 11 (33 x 27) / 23 x 17 (56 x 44) / 20 x 18 (76 x 62)
FLAMENGO: Franco Balbi (8), Deryk Ramos (0), Marquinhos Souza (25), Alexandre Olivinha (6) e Anderson Varejão (19). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (3), Kevin Crescenzi (0), Jhonatan Luz (3), David Nesbitt (2) e Rafael Mineiro (10).
FRANCA: Elinho Corazza (0), Jimmy Dreher (2), David Jackson (14), Lucas Dias (5) e Rafael Hettsheimeir (6). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (8), André Góes (8), Marcos Didi Louzada (11), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (8).
Jogo 5
Uma grande final, em dois times de tanta tradição no basquete, merecia um Jogo 5. Quem vencesse, era campeão... No início, sob um ginásio incendiado pelos gritos da torcida, o Franca abriu 4 x 2, mas o Flamengo estava com os nervos no lugar e fez uma corrida de 12 x 0 para assumir a dianteira em 14 x 4. Os francanos não se encontravam, e com uma bola de três de Rafael Mineiro a vantagem subiu para 21 x 6. Com nova bola de três, dessa vez de Marquinhos, o Flamengo fez 24 x 8 nos segundos finais do 1º Quarto. Mas antes do fim, Franca teve dois laces-livres, converteu os dois e o placar final ficou em 24 x 10.
Com um fim de 1º Quarto com 16 pontos de vantagem, era impossível não lembrar do 3º Jogo, que o Flamengo abriu 17 pontos e Franca alcançou uma virada sensacional. No 2º Quarto, Franca tentou cortar a diferença e fez 4-0 para colocar 24 x 14 e incendiar o ginásio. Mas o Flamengo encaixou uma cesta de três de Marquinhos (27 x 14) enquanto Franco Balbi cadenciou bem o jogo ofensivo, fechando com uma mais uma bola de três, esta de Kevin Crescenzi, levando o placar a 37 x 21. O Flamengo estava forte na defesa e forçava Franca a desperdiçar ataques (aproveitamento de 0/10 na linha de 3 pontos) impedindo a reação similar à que aconteceu no Jogo 3. A diferença chegou a 18 pontos (39 x 21), mas no fim do quarto fechou em 16 pontos (45 x 29).
Na volta do intervalo, Franca voltou calibrada, reagiu e incendiou o Pedrocão, que tinha 5 mil francanos e 500 torcedores do Flamengo. Franca conseguiu uma corrida de 11 x 0 e encurtou a diferença para 45 x 40. Só com quase 6 minutos de 3º Quarto o Flamengo marcou sua primeira cesta, com Marquinhos. Para esfriar a reação, Balbi meteu uma bola de três e fez 50 x 40. O time rubro-negro teve muito equilíbrio emocionalpara se recompor e levar ao fim do período a diferença para 12 pontos (56 x 44). Uma recuperação crucial para impedir uma repetição do Jogo 3.
No 4º Quarto, quem apareceu para ser decisivo foi Deryk Ramos, que vinha zerado e marcou 12 pontos no último quarto. As fenomenais assistências de Franco Balbi tmbém quebravam a linha defensiva francana. Com 5 pontos seguidos, Franca tentava a última cartada para voltar ao jogo, baixando a diferença mais uma vez para 4 pontos (63 x 59) voltando a incendiar as arquibancadas do ginásio. Balbi voltou à quadra e novamente deu assistência primordial para Deryk acertar uma cesta muito importante, deixando o placar em 65 x 59. Mas David Jackson chamou a responsabilidade e fez Franca encostar de novo: 67 x 64 faltando 03:50 de tempo. E a reação se manteve, a 3 minutos do fim o Flamengo liderava por 69 x 67 e o jogo estava totalmente aberto.
No seu ataque mais importante no campeonato: Olivinha fez a jogada individual e errou o arremesso. Mas Anderson Varejão pegou um precioso rebote ofensivo, entregou para Deryk, que matou de três: 72 x 67. Na sequência, um novo rebote ofensivo decisivo de Anderson Varejão e uma cesta de Olivinha na raça, num tapinha em meio a vários francanos, com muita garra e força de vontade levou o placar a 74 x 67.
Franca então se desesperou. A defesa rubro-negra fechou. Rafael Hettsheimeir errou de 3 pontos, Olivinha pegou outro rebote e sofreu falta. Os segundos finais foram marcados pelo desespero e chutes precipitados do time de Franca, importantes rebotes do time do Flamengo que administrou o nervosismo, calou o ginásio e saiu novamente campeão brasileiro.
Um time cujo grande diferencial foi o jogo coletivo e um forte e sólido sistema defensivo, que obteve as marcas históricas de menor número de pontos sofridos entre todas as edições do NBB (sofreu 71,1 pontos por jogo) e obteve a maior média de rebotes da história de todas as edições do NBB (42,4 rebotes por jogo, sendo 29,3 defensivos e 13,1 ofensivos).
Ficha do Jogo 5: FRANCA 72 x 81 FLAMENGO
08/06/2019 - Pedrocão - Franca
Público: 5.530 espctadores
Parciais: 10 x 24 / 19 x 21 (29 x 45) / 15 x 11 (44 x 56) / 28 x 25 (72 x 81)
FRANCA: Elinho Corazza (0), Jimmy Dreher (7), David Jackson (18), Lucas Dias (7) e Rafael Hettsheimeir (9). Téc: Helinho Rubens. Banco: Alexey Borges (5), André Góes (5), Marcos Didi Louzada (12), Guilherme Abreu (--) e Lucas Cipolini (9).
FLAMENGO: Franco Balbi (15), Deryk Ramos (12), Marquinhos Souza (18), Alexandre Olivinha (12) e Anderson Varejão (7). Téc: Gustavo De Conti. Banco: Davi Rossetto (2), Kevin Crescenzi (3), Jhonatan Luz (0), David Nesbitt (6) e Rafael Mineiro (6).
FLAMENGO
7x Campeão Nacional
2008 - 2009 - 2013
2014 - 2015 - 2016
2019
2019
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