A Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e a Medalha de Bronze em Beijing 2008, os vice-campeonatos mundiais em Indianápolis 2002 e China 2019, e a criação da Liga Nacional e seu impacto no desenvolvimento do basquete argentino; mas muito antes de tudo isso, um time figurou e deu à Argentina um status de potência no basquete quando conquistou a primeira edição do Mundial.
A 1ª edição do Campeonato Mundial foi disputada em 1950 no Ginásio Luna Park, em Buenos Aires. Por que a Argentina foi escolhida como sede deste primeiro Mundial? Antes de tudo, porque o país já tinha uma longa relação com o basquetebol, tendo sido um dos 8 países fundadores da FIBA - Federação Internacional de Basquete - em 1932. Ao mesmo tempo, as políticas do presidente Juan Domingo Perón impulsionavam a participação ativa do Estado em tudo que era relacionado ao âmbito desportivo, e isso sustentava as garantias para a realização de qualquer possível evento esportivo, em tempos que os recursos para o esporte eram muito escassos.
Ademais, a Europa ainda sofria os destroços políticos e econômicos pós Segunda Guerra Mundial, que havia terminado havia apenas cinco anos. Nos Estados Unidos, onde o basquete nasceu, as maiores preocupações eram com a profissionalização e o nascimento da NBA (a BAA havia sido criada em 1946, mas a NBA começou a ser chamada tal qual é conhecida até os dias atuais justamente em 1950). Não havia qualquer preocupação nos EUA naquele momento com qualquer campeonato de fomento com caráter internacional. E para a Argentina, ser sede do Mundial de Basquete também lhe servia politicamente para competir com o Mundial de Futebol - o primeiro pós-Segunda Guerra - realizado naquele mesmo ano de 1950 no seu vizinho Brasil, sendo esta a principal motivação do país a organizá-lo (a Argentina jamais aceitou não ter sido escolhida como sede da Copa do Mundo de futebol de 1950, tendo ficado de tal forma insatisfeita, que se negou a disputar o torneio após ter sido preterida pelo Brasil).
E foi assim que, em 1950, ano em que se cumpria um século desde a morte de José de San Martín, herói de sua independência, que Buenos Aires abrigou a competição que dava os primeiros passos, e na qual teve um protagonista principal. Inclusive, oficialmente o torneio se chamou: "Primeiro Campeonato Mundial Libertador General San Martín". O selecionado nacional arrasou em quadra, com seis vitórias e nenhuma derrota, e se converteu no primeiro campeão mundial de basquete. Foram 10 as seleções que participaram do torneio, mas só a Argentina pode sentir o que foi ter sido a anfitriã e a vencedora do troféu da primeira edição do Mundial. E ainda pode inflar seu orgulho ao ter sido a campeã do torneio que sediou, o de basquete, enquanto pode ver o Brasil perder a final no Mundial de futebol perante o Uruguai.
Como todos os eventos, o torneio teve certas particularidades que ficaram na memória. Por exemplo:
- Nebojaa Popovic é um dos maiores da história do basquete da Iugoslávia. Fez história com a camisa do Estrela Vermelha, de Belgrado, presidiu a Federação Iugoslava de Basquete entre 1985 e 1987, e foi o primeiro jogador a anotar pontos na história dos Mundiais. E além de que era não só jogador, como o treinador da equipe da Iugoslávia em 1950.
- Os iugoslavos, indiretamente, também foram protagonistas de outro acontecimento daquela edição. No jogo contra a Espanha, a única vitória da Iugoslávia no torneio, venceu por 2-0. A razão: seu rival se sentou em quadra e decidiu não disputar a partida em protesto contra o regime autoritarista de Francisco Franco em seu país.
- Quem ficou com a marca de maior pontuador do torneio foi Álvaro Salvadores, que também fez parte do Quinteto Ideal daquele Mundial. Ele representava à Espanha, mas era chileno de nascimento (também atuou durante sua carreira pela Seleção do Chile). Ele terminou o Mundial com a média de 13,7 pontos por partida.
- A maior diferença de pontos foi na vitória da Argentina sobre o Egito, que terminou 68-33, com uma vantagem de 35 pontos. A Argentina foi também a única equipe naquele Mundial a ter feito mais de 60 pontos em um jogo, o que conseguiu em três oportunidades.
O time argentino se preparou para aquele Mundial sob uma rigorosa preparação comandada por seu treinador, Jorge Canavesi, ou simplesmente "o professor", que em 1950 era um jovem de apenas 30 anos, mas que decidiu provar uma nova forma de trabalho: "Tive que criar pessoalmente metodologias novas para poder compensar as deficiências físicas da equipe, tínhamos que superar a maior velocidade de reação e a maior estatura que tinha a maioria de nossos rivais. Já havíamos visto em Londres (nos Jogos Olímpicos de 1948). Tive que adaptar métodos dos EUA para as características do jogador argentino. Nós nos apoiávamos na tradução dos livros de Claire Bee e em tudo que nos chegava vindo da Suécia e da Alemanha. A esta informação, agregamos criatividade", assim contou Canavesi para a matéria de Alejandro Pérez, publicada em 2 de novembro de 2000 no jornal Clarín.
Segue seu relato: "Treinamos e nos concentramos no River Plate. Durante três meses fazíamos 6 horas de treino diário. Repito: 6 horas. É um orgulho saber que o trabalho foi precursor. Tínhamos à nossa disposição: 1 clínico geral, 1 ortopedista e 4 fisioterapeutas. Isto foi muito importante. Levávamos os meninos para correr todos os dias no hipódromo para que pudessem ter resistência. A equação era simples: mesmo que fizéssemos força e exercício nas costas, com todos os equipamentos que os suecos recomendavam, nunca conseguiríamos competir com sucesso se não tivéssemos resistência. Se quiséssemos vencer, tínhamos que correr mais do que todos".
O treinador também relatou a tática de vanguarda que foi aplicada, pois não bastava apenas o lado físico: "Também treinamos a tática que íamos usar: ofensiva contra zona, defesa homem a homem, e pressão em toda a quadra. Tenho o orgulho de ter resolvido o problema de altura que sofremos em 1948, e que resolvi fazendo com que os meninos treinassem pegando o rebote em duas metades, depois de dar um tapa na bola. Outro fator técnico que melhoramos foi o arremesso, que na época era um avanço tremendo, e ao qual adicionamos a quebra de pulso. Trabalhamos muito bem e os resultados eram visíveis. Os jogadores estavam acreditando em nós ao ver que seus números (tínhamos pontuação estatística de tudo) melhoravam com o esforço diário. O programa foi complementado com uma série de passeios culturais e complementares ao treinamento que toda a equipe fez, e que foi muito bom para a gente respirar um pouco mentalmente".
O time argentino era bastante jovem, o mais velho dentre os jogadores era Rubén Menini, que tinha apenas 26 anos, enquanto os demais mal superavam os 20 anos. Entretanto, vários dos integrantes da equipe haviam estado em Londres em 1948 e Canavesi já os conhecia: Furlong, González, Uder, Menini, Contarbio... Segundo as palavras do próprio treinador: "Nós sabíamos que podíamos funcionar bem juntos, porque já em Londres havíamos comprovado, como quando perdemos por 59-57 para os Estados Unidos naquela Olimpíada, mas no Mundial fomos ganhando confiança ainda maior jogo a jogo".
Para ter o melhor da equipe, Canavesi recorreu a métodos pouco frequentes naquela época, como as concentrações. E decidiu começá-las nada menos do que 3 meses antes do Mundial. Recordou Rubén Menini que "como representávamos ao país, existia uma lei que te permitia gozar de uma licença no trabalho. Como nós éramos todos amadores, nenhum de nós vivia do basquete e todos trabalhavam, e por causa desta lei pudemos estar três meses treinando juntos. Treinava-se de segunda até ao meio-dia de sábado, todas as semanas".
Foi assim que a Argentina conseguiu a glória, sempre demonstrando aquela alma intangível que compensa alguns centímetros com garra, coração, suor e glória. "Gosto de ter criado a mística de um time singular", declarou o grande Canavesi.
No caminho da Argentina no Mundial de 1950, que contou com a participação de 10 países, o conjunto comandado dentro de quadra por Ricardo González e Oscar Furlong disputou seis partidas e ganhou todas. Iniciou sua trajetória com uma vitória por 56-40 sobre a França na primeira rodada. Leopoldo Contarbio foi o máximo anotador, tendo o ala-pivôt terminado a partida com um total de 14 pontos convertidos.
Depois vieram quatro triunfos que demostraram o nível dos argentinos e marcaram a equipe como aspirante ao título: uma vitória sobre o Brasil por 40-35 e um atropelamento sobre o Chile com um contundente 62-41. Mais adiante, os franceses voltaram a sofrer o impacto do time local ao serem derrotados por 66-41, e o Egito não mostrou qualquer resistência, caindo por 68-33. Furlong foi o máximo pontuador frente a Brasil e Francia, e González foi quem mais marcou contra Chile e Egito.
Assim o time se classificou para enfrentar aos Estados Unidos na grande final, disputada em 3 de novembro de 1950 no Luna Park, em Bueno Aires, a primeira "data dourada" para o basquete alvi-celeste. Esta partida consagraria a Oscar Furlong com a eleição de Melhor Jogador do Torneio após anotar 20 pontos. Prêmio justo, sobretudo por ele ter sido o jogador mais decisivo justamente nos confrontos mais difíceis do quadro argentino, nas vitórias sobre Brasil, França e EUA.
O Egito era o Campeão Europeu, tendo vencido a Eurocup no Cairo (sim, o Egito disputava a competição europeia), e a França havia sido a vice-campeã. Eram as duas equipes mais poderosos do outro lado do Oceano Atlântico. E não estava o Uruguai, potência do basquete da América do Sul, já que o governo de Juan Domingo Perón lhes havia negado o visto de entrada aos jornalistas do país vizinho, provocando sua deserção da competição.
Na campanha, o jogo contra o Brasil foi muito disputado. Descreveu-o Uder: "Nós nos conhecíamos muito e realmente o time brasileiro era muito duro". Nesta noite, Furlong desequilibrou, anotando 15 dos 40 pontos argentinos, que venceu por 40 x 35. Nas palavras do treinador: "Furlong não era um superdotado fisicamente, era nosso pivôt e jogador mais alto, com apenas 1,92 mestro, mas era muito inteligente e driblava com uma qualidade soberba". Todo ataque passava por Oscar Furlong, que além de pontuar, também distribuía assistências muito bem, e quem aproveitava bem era Uder, o melhor arremessador do time e, provavelmente, também o melhor reboteiro e melhor defensor, que assim testemunhou: "Havíamos treinado muito o bloqueio nos rebotes defensivos, para poder sair rápido em contra-ataque, ou nos complicávamos, e neste papel eu aparecia em minha especialidade". Depois do Brasil, veio o duelo contra o Chile, mas os chilenos eram ainda mais baixos que os argentinos, e não tiveram qualquer chance de lhes fazer frente. Depois de voltar a superar a França, chegou a hora da final contra os EUA.
O time dos Estados Unidos que disputou o Mundial de 50 era formado, todo ele, pelos jogadores do Denver Chevrolets, equipe que havia sido a campeã no ano anterior da AAU - Amateur Athletic Union - principal liga de jogadores amadores dos Estados Unidos. É sempre bom lembrar que até 1991 a Seleção de Basquete dos Estados Unidos sempre foi composta por jogadores universitários. E é preciso reforçar também que o país sempre mandou suas seleções de basquete mais fortes para as Olimpíadas, e não para o Mundial, o que se manteve como uma característica mesmo após a adoção de equipes com jogadores profissionais da NBA, a partir de 1992.
O plantel dos EUA era formado por Bob Fisher, Bryce Heffley, Thomas Jaquet, Dan Kahler, John Langdon, Les Metzger, J.L. Parks, Jimmy Reese, Don Slocum, Blake Williams e John Stanich, este último tendo sido único a ser escolhido para figurar no Quinteto Ideal daquele Mundial, que ainda teve aos argentinos Oscar Furlong e Ricardo González, a um chileno (Rufino Bernedo) e a em espanhol (Álvaro Salvadores). A seleção dos Estados Unidos era a mais alta da competição, com todos os seus jogadores superando a 1,82 metros de altura. Seu técnico era Gordon Carpenter, também treinador dos Chevrolets. O time norte-americano conseguiu cinco vitórias e ainda não havia perdido até enfrentar aos argentinos, tendo superado a Chile (37-33), Egito (34-32), Brasil (45-42), Chile de novo (44-29) e França (48-33).
Sob este contexto, EUA e Argentina entravam em quadra para disputar a final. O quinteto alvi-celeste era liderado por Ricardo Primitivo González, o capitão daquela seleção. Em quadra, todas as lembranças são do homem muito competitivo, mas de temperamento amável e didático. Solidário, talentoso e com as metas da equipe acima das suas metas pessoais. Ele vestiu as camisas do Deportivo Buenos Aires, do Añasco, do Gimnasia y Esgrima de Vélez Sarsfield e do Palermo. Emergiu como um grande talento no Campeonato Sul-Aamericano de 1947, disputado no Rio de Janeiro, e depois nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948.
Ricardo González
O capitão González não fez menos de 7 pontos em nenhum dos seis jogos do Mundial, e em dois deles alcançou a marca de 15 pontos convertidos. "El Negro", como todos lhe chamavam, jogou pela Seleção da Argentina até 1955. González tinha 31 anos e muito mais basquete para oferecer, mas uma das páginas mais escuras da história argentina recaiu sobre ele e seus companheiros. A Ditadura Militar autoproclamada "Revolução Libertadora" emergiu em 1955 e tomou o poder, e para esmagar o Partido Justicialista e tudo que tivesse relação com Juan Domingo Perón, também proibiram a todos aqueles que haviam tido qualquer relação com sua ideologia política. Uma grande quantidade de desportistas ficou proibida de atuar, entre eles, os campeões do mundo liderados por González. Nas palavras do capitão: "Nosso único delito foi haver jogado basquete", declarou certa vez em uma entrevista ao "Equipo DeporTEA". E mesmo tendo sido campeões de 1950!
Ao lado de Ricardo González, brilhava Oscar Furlong, o primeiro MVP do basquete mundial. Ele foi o herói que mudou a partida final, que começou com os "ianques" dominando o jogo à base de seus centímetros a mais. A mudança começou a partir da entrada em quadra de Del Vecchio (que fez 14 pontos naquele jogo), foi ele quem rompeu a parcimônia do quinteto alvi-celeste e lhe deu outra cara, passando sua equipe a ter um domínio que não havia conseguido previamente, liderada em pontuação por Oscar Furlong, que fez jus à escolha que estava por vir de melhor jogador em quadra, após anotar 20 pontos. Ele terminou como o máximo pontuador da equipe na competição, com 67 pontos, três a mais do que Ricardo González (64 pontos). Eles foram os dois grandes heróis do time argentino de 1950. Curiosamente, Oscar Furlong posteriormente mudou de esporte, passando ao tênis, e tendo se convertido em técnico/capitão do time da Argentina que alcançou a Semi-final da Copa Davis de 1977, no qual jogavam Guillermo Vilas, Ricardo Cano e José Luis Clerc.
No basquete, com a Seleção da Argentina, além daquela Medalha de Ouro no Mundial de 50, Furlong e González lideraram o time na obtenção das Medalhas de Prata nos Jogos Pan-Americanos de 1951 (Argentina) e 1955 (México), e participaram dos Jogos Olímpicos de Londres 1948 e Helsinki 1952.
Luna Park, tarde de 3 de novembro de 1950. Pela Avenida Corrientes circulavam em ambos os sentidos milhares de carros com trabalhadores que deixavam sua jornada laboral. A hora prevista para o início da partida é 22 horas, mas às 7 horas o Luna já está lotado de gente. Segundo diz a lenda, havia mais de 20.000 pessoas dentro do ginásio. Era tanta gente que nem os jogadores argentinos, que chegavam desde sua concentração no Club Atlético River Plate, puderam descer comodamente até os vestiários.
Nas palavras de Juan Carlos Uder: "Era impressionante. Quando chegamos ao Centro, já nos deparamos com uma enorme quantidade de pessoas que não haviam conseguido entrar no ginásio. Não conseguíamos descer do ônibus. A polícia teve que interceder e fazer com que nosso ônibus ficasse com a porta colada à de entrada do Luna". Não cabia mais uma alma no Luna Park.
Nas palavras de Menini: "Vou ser um pouco soberbo, mas sempre é dito que aquele jogo foi definido pelo Del Vecchio no segundo tempo, e está certo, mas também com a minha entrada aconteceu algo parecido no primeiro tempo. A partida estava apertada, e quando eu entrei colocamos 10 pontos de diferença".
Final do Mundial de 1950 no Luna Park, em Buenos Aires
Depois de vencer o 1º tempo por 34-24, a Argentina viu aos Estados Unidos se aproximarem no placar no 2º tempo, aproveitando-se da maior estatura de sua equipe (tinham quatro jogadores com mais de 1,95 metro), até conseguir colocar 40-37 a seu favor. Canavesi mandou então para a quadra o jogador mais fora do padrão que tinha no banco de reservas, um garoto da cidade de Rosário, Hugo Del Vecchio. Nas palavras do próprio treinador: "Del Vecchio tinha uma grande facilidade para pontuar em contra-ataque ou com dribles, mas fazia tudo ao contrário do que os livros recomendavam". O certo é que, com sua entrada, a Argentina liquidou o jogo na segunda metade do segundo tempo. Del Vecchio anotou 14 pontos que acabaram com qualquer sofrimento até o fechamento da partida em 64-50. A Argentina ganhou da linha de lances-livres (meteu a mesma quantidade de pontos em lances-livres que em arremessos de quadra, graças às 38 faltas cometidas pelos EUA) e frente a um rival que terminou com 4 jogadores em quadra, pois teve 8 eliminados com 5 faltas.
Quando o sinal soou, todas as luzes do ginásio se acenderam, e a multidão invadiu a quadra. Celebrada a festa na quadra e no vestiário, quando o ônibus com os campeões deixou ao Luna Park e subiu à Rua Corrientes, as pessoas saíam dos bares, dos teatros e das confeitarias para saudar a passagem dos campeões. Alguns levantavam seus copos, outros incendiavam os jornais da tarde em forma de tochas para demonstrar sua gratidão. Ali nasceu a "Noite das Tochas", como ficou sendo lembrada. A festa dos campeões foi no restaurante El Tropezón, em Callao 200, um lugar famoso a ponto de estar numa letra de tango cantada por Carlos Gardel. Os jogadores permaneceram lá até o amanhecer. Os heróis "Negro" González, "Balazo" Del Vecchio, "Pichón" Contarbio, "Flaco" Furlong, "Riojano" Bustos, "Buscapé" Pérez Varela, "Cuasimodo" Viau, "Garufa" Menini, "Cabeza" Uder... o primeiro fato mítico da história do basquete argentino.
Síntese de todos os jogos da Argentina no Mundial de 1950:
Argentina 56 – França 40 (23 de outubro)
Parciais: 30 x 17 / 26 x 23 (56 x 40)
Argentina: Del Vecchio (0), Contarbio (14), Pérez Varela (2), Liva (0), Furlong (12), Viau (4), Menini (5), González (13), Uder (3), Monza (0) e López (3).
França: Perrier (10), Swidzinski (2), Perniceni (0), Guillou (2), Marsolat (0), Salignon (3), Marcelot (7), Desaymonet (0), Dessemme (14), Vacheresse (2), Chalifour (0) e Monclar (0).
Argentina 40 – Brasil 35 (28 de outubro)
Parciais: 22 x 21 / 18 x 14 (40 x 35)
Argentina: Bustos (0), Contarbio (8), Pérez Varela (2), Furlong (15), Viau (0), Menini (7), González (7), Uder (2) e López (1).
Brasil: Pereira (2), Meyer (5), Motta (1), Acevedo (8), Freitas (5), Macedo (0), Giménez (0), Monteiro (5), Gemignani (6), Márquez (1) e Bonfietti (2).
Argentina 62 – Chile 41 (30 de outubro)
Parciais: 36 x 17 / 26 x 24 (62 x 41)
Argentina: Bustos (0), Del Vecchio (7), Contarbio (9), Pérez Varela (7), Liva (0), Furlong (5), Viau (7), Menini (4), González (15), Uder (0) e López (8).
Chile: Gallo (3), Munos (7), C. Fernández (2), Mahana (5), Figueroa (0), L. Fernández (3), Bernedo (3), Zavala (13), López (0), Sánchez (5) e Ostoic (--).
Argentina 66 – França 41 (31 de outubro)
Parciais: 38 x 19 / 28 x 22 (66 x 41)
Argentina: Bustos (4), Del Vecchio (10), Contarbio (4), Pérez Varela (5), Furlong (12), Viau (6), Menini (6), González (7), Uder (6), Monza (2) e López (4).
França: Perrier (9), Swidzinski (4), Guillou (0), Marsolat (7), Salignon (12), Marcelot (5), Desaymonet (0), Dessemme (3), Chalifour (0) e Monclar (1).
Argentina 68 – Egito 33 (1 de novembro)
Parciais: 35 x 15 / 33 x 18 (68 x 33)
Argentina: Bustos (3), Del Vecchio (5), Contarbio (1), Pérez Varela (6), Liva (2), Furlong (3), Viau (8), Menini (4), González (15), Uder (11), Monza (8) e López (2).
Egito: Tadrous (5), Hafez (5), Catafogo (2), El Khein (0), Haff (5), Saleh (2) e Mohammed (14).
Argentina 64 – Estados Unidos 50 (3 de novembro)
Parciais: 34 x 24 / 30 x 26 (64 x 50)
Argentina: Bustos (1), Del Vecchio (14), Contarbio (8), Pérez Varela (4), Furlong (20), Viau (2), Menini (7), González (7), Uder (1), Monza (0) e López (0).
Estados Unidos: Slocum (8), Langdon (6), Stanich (11), Reese (3), Kahler (5), Metzger (3), Parks (2), Jacquet (2), Fisher (0), Heffley (6) e Williams (4).
Fonte: BasquetPlus
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