The History of the FIBA World Championship
La Historia del Mundial de Baloncesto
1950 – Mundial de Buenos Aires, na Argentina
A 1ª edição do Campeonato Mundial de Basquete aconteceu em 1950 em Buenos Aires, na Argentina. A situação pós-guerra ainda era caótica, com a destruição vivida na Europa com a 2ª Guerra Mundial, e num mundo que ainda vivia um momento bastante conturbado politicamente, o que deixou uma primeira marca: a Iugoslávia, sob o regime comunista, não aceitou enfrentar à Espanha, que vivia o regime do fascismo.
A competição reuniu 10 seleções nacionais, bem menos do que as 23 que havia disputado a edição dos Jogos Olímpicos de Londres dois anos antes, em 1948. Bi-campeão olímpico, em 1936 e 1948, tendo dois anos antes superado a todos os seus adversários com bastante facilidade, os Estados Unidos foram representados na 1ª edição do Mundial pela equipe do Denver Chevrolets, equipe que disputava a liga Amateur Athletic Union (União Atlética Amadora). Outra curiosidade deste torneio, é que foi o primeiro a nível mundial disputado pela Iugoslávia, que terminou com o 10º e último lugar, perdendo todos os seus jogos.
O modelo de disputa era confuso inicialmente. Resumidamente, houve uma eliminatória para definir aqueles que disputariam o Hexagonal Final, que efetivamente valeria o título. De um lado, Estados Unidos e Brasil venceram a Chile e Peru e avançaram. De outro, Egito e Argentina venceram a Espanha e França, e também avançaram. Em repescagem, o Chile passou por Iugoslávia e Espanha, e a França passou por Equador e Peru, tendo ambos fechado o grupo final.
O hexagonal para definir o campeão foi disputado assim por três sul-americanos, Argentina, Brasil e Chile, pelos Estados Unidos, e por dois representantes europeus, o Egito (que apesar de estar geograficamente na África, era o campeão da Eurocup) e a França.
O "time da Chevrolet" passou apertado, mas venceu, a Egito (34 x 32), Brasil (45 x 42), Chile (44 x 29) e França (48 x 33), chegando à última rodada invicto para jogar contra a anfitriã Argentina, também invicta, após vitórias sobre Brasil (40 x 35), Chile (62 x 41), França (66 x 41) e Egito (68 x 33). Na última rodada, venceu aos EUA por 64 x 50, sendo a primeira campeã mundial. A terceira posição ficou com o Chile, que superou ao Brasil por 51 x 40.
ARGENTINA
Roberto Viau, Ricardo González, Juan Carlos Uder, Oscar Furlong e Leopoldo Contarbio. Téc: Jorge Canavesi. Sexto jogador: Hugo Del Vecchio.
Roberto Viau, Ricardo González, Juan Carlos Uder, Oscar Furlong e Leopoldo Contarbio. Téc: Jorge Canavesi. Sexto jogador: Hugo Del Vecchio.
Seleção do Campeonato
Ricardo González (Argentina), Álvaro Salvadores (Espanha), Rufino Bernedo (Chile), John Stanich (EUA) e Oscar Furlong (Argentina)
Ricardo González (Argentina), Álvaro Salvadores (Espanha), Rufino Bernedo (Chile), John Stanich (EUA) e Oscar Furlong (Argentina)
Jogador Mais Valioso: Oscar Furlong (Argentina)
Veja mais: A Argentina Campeã do Mundial de 1950
1954 – Mundial do Rio de Janeiro, no Brasil
A 2ª edição do Mundial foi disputada em 1954 no Rio de Janeiro, no Brasil. O torneio deveria ter sido disputado em São Paulo, cidade escolhida como sede, mas as obras não ficaram prontas a tempo e a FIBA transferiu o campeonato para o Rio. No contexto político internacional da Guerra Fria, as consequências mais uma vez marcaram a disputa, tendo União Soviética, Hungria e Tchecoslováquia não podido participar, pois seus jogadores tiveram vistos de entrada no Brasil negados pelo governo brasileiro, em função de seus regimes comunistas. A Argentina também não disputou o torneio, porque a FIBA não autorizou a participação dos melhores jogadores do país, que segundo a entidade tinham quebrado as regras de amadorismo então vigentes no esporte.
Assim como quatro anos antes, o agora tri-campeão olímpico Estados Unidos foram representados por uma equipe da Amateur Athletic Union, desta vez pelo Peoria Caterpillars, time da fábrica de motores Caterpillar Diesels, o mesmo que havia sido campeão olímpico dois anos antes, em 1952.
A competição foi disputada por 12 seleções, divididas na 1ª Fase em quatro grupos de três, dos quais os dois primeiros colocados avançaram para jogar um Octogonal Final. No Grupo A, Brasil e Filipinas avançaram, eliminando ao Paraguai. No Grupo B, Estados Unidos e Canadá avançaram, eliminando ao Peru. No Grupo C, Uruguai e França avançaram, eliminando à Iugoslávia. No Grupo D, Formosa (hoje Taiwan) e Israel avançaram, eliminando, surpreendentemente, ao Chile.
Filipinas, a surpresa do torneio
No Octogonal decisivo, na 1ª rodada, os favoritos EUA, Brasil e Canadá venceram, e a França superou ao Uruguai por 57 x 49. Na 2ª rodada, os EUA venceram à França (70 x 49), o Canadá ao Uruguai (67 x 66) e o Brasil venceu a Israel. Na 3ª rodada, os EUA venceram ao Uruguai (64 x 59) e o Brasil ao Canadá (82 x 67), e as duas seleções dividiam a ponta da tabela. Ambos venceram suas partidas nas rodadas seguintes, e chegaram à última rodada para decidir o título no Ginásio do Maracanãzinho.
A equipe norte-americana da AAU quatro anos havia perdido o título para a Argentina, em Buenos Aires, mas em 1954 no Rio de Janeiro venceu ao Brasil e ficou com o título. O Brasil, jogando com Algodão, Wlamir Marques, Angelin, Amaury Pasos e Almir, treinados por Kanela, ficou com o vice-campeonato. O jogo que decidiu o título terminou 62 x 41 para os Estados Unidos. As Filipinas, com derrotas apenas para EUA e Brasil, terminaram em 3º, e a França, com quatro derrotas, terminou em 4º lugar.
ESTADOS UNIDOS
Joe Stratton, Kendall Sheets, Dick Retherford, Kirby Minter e Bert Born. Téc: Warren Womble. Sexto jogador: Eddie Solomon.
Joe Stratton, Kendall Sheets, Dick Retherford, Kirby Minter e Bert Born. Téc: Warren Womble. Sexto jogador: Eddie Solomon.
Seleção do Campeonato
Algodão (Brasil), Wlamir Marques (Brasil), Oscar Moglia (Uruguai), Kirby Minter (EUA) e Carlos Loyzaga (Filipinas)
Algodão (Brasil), Wlamir Marques (Brasil), Oscar Moglia (Uruguai), Kirby Minter (EUA) e Carlos Loyzaga (Filipinas)
Jogador Mais Valioso: Kirby Minter (EUA)
1959 – Mundial de Santiago, no Chile
Previsto para ser disputado em 1958, o 3º Mundial de Basquete Masculino só se realizou em 1959, porque o Chile não conseguiu concluir as obras para abrigar o torneio, que foi disputado numa quadra montada em cima da grama do Estádio Nacional de Santiago, um campo de futebol. O Mundial de 59 reuniu 13 seleções, com o anfitrião Chile entrando direto no Heptagonal Final. As demais seleções foram divididas em três grupos de quatro, nos quais os dois primeiros colocados avançavam à fase final.
A União Soviética pela primeira vez disputou o Mundial, e havia vencido a todos os seus adversários na fase final, mas se negou a entrar em quadra para enfrentar a Formosa no seu último jogo, assim como também o fez a Bulgária. Os dois países, ambos sob o regime comunista, foram assim eliminados da competição pela FIBA. Com isso, o título, que seria dos soviéticos, foi herdado pelo Brasil. E os Estados Unidos, que haviam mostrado pela primeira vez ao mundo nas Olimpíadas de 1956 a força de seu basquete universitário, voltou a enviar uma equipe mais fraca ao Mundial, sendo representados pelo time da Aeronáutica (U.S. Air Force Academy), que acabou vice-campeão, como havia sido em 1950, quando foi derrotado pela Argentina. Em 1959, foi derrotado pelo Brasil.
No Grupo A, os Estados Unidos venceram todos os seus adversários e lideraram. A segunda posição foi de Formosa (Taiwan), que eliminou à Argentina, que seguia envolta em conflito com a FIBA pelos planos de profissionalização de seu campeonato. Em último, ficou o time dos Emirados Árabes.
No Grupo B a disputa foi acirradíssima, num grupo extremamente equilibrado, no qual o México foi derrotado em todos os seus jogos, apesar de que sempre por placares apertados. O Brasil começou vencendo ao Canadá (69 x 52), mas depois perdeu para a União Soviética (64 x 73), ainda assim garantiu a classificação, pelo saldo +8 para o caso de um tríplice empate. Na última rodada, a União Soviética só seria eliminada se perdesse por 14 pontos. Perdeu para o Canadá por 54 x 63, o que lhe classificou, mas lhe tirou a primeira posição do grupo para o Brasil.
No Grupo C, a maior surpresa foi o Uruguai ter perdido todos os seus jogos. A Bulgária se classificou em 1º lugar, e a surpreendente equipe de Porto Rico, debutante em competições de nível mundial, ficou em 2º, eliminando às Filipinas.
Na Fase Final, na 1ª rodada o Brasil folgou, e Chile, URSS e EUA venceram seus jogos. Nas rodadas seguintes, o Brasil venceu a Formosa e Bulgária, o Chile venceu Porto Rico mas perdeu da Bulgária, e os EUA passaram apertados por Porto Rico (54 x 53). Na rodada seguinte, a União Soviética venceu ao Brasil por 66 x 63, passou por Bulgária (78 x 58) e Chile (75 x 49), e venceu aos Estados Unidos por 67 x 32.
Faltando os dois últimos dias, a URSS liderava com 5 vitórias, seguida pelos EUA com 4 vitórias, e pelo Brasil com 3 vitórias e um jogo a menos que ambos. Os demais não tinham mais chances matemáticas. Foi então, no penúltimo dia, que a União Soviética se negou a entrar em quadra contra Formosa, perdendo por WO. No jogo principal, o Brasil venceu aos EUA por 81 x 67, impedindo que o título fosse então norte-americano. No último dia, a Bulgária repetiu à URSS e se negou a enfrentar Taiwan. O Brasil, então, venceu ao Chile por 73 x 49 e se igualou com 5 vitórias aos soviéticos, que ficariam com o título pelos critérios de desempate, mas tendo acabado desqualificados da competição pela FIBA, que decretou ao Brasil como o campeão mundial.
BRASIL
Algodão, Wlamir Marques, Amaury Pasos, Waldemar Blatskauskas e Édson Bispo.
Téc: Kanela. Sexto jogador: Jatyr Schall.
Algodão, Wlamir Marques, Amaury Pasos, Waldemar Blatskauskas e Édson Bispo.
Téc: Kanela. Sexto jogador: Jatyr Schall.
Seleção do Campeonato
Juan “Pachín” Vicéns (Porto Rico), Wlamir Marques (Brasil), Atanas Atanasov (Bulgária), Amaury Pasos (Brasil) e Janis Krumins (URSS)
Juan “Pachín” Vicéns (Porto Rico), Wlamir Marques (Brasil), Atanas Atanasov (Bulgária), Amaury Pasos (Brasil) e Janis Krumins (URSS)
Jogador Mais Valioso: Amaury Pasos (Brasil)
1963 – Mundial novamente no Rio de Janeiro
O Campeonato Mundial de 1963 teria sido o primeiro fora da América do Sul, onde havia sido disputadas as três edições anteriores, em 1950 na Argentina, em 1954 no Brasil e em 1959 no Chile. As Filipinas seriam a sede, entretanto o governo filipino negou visto para todas as confederações comunistas, e com isso a FIBA transferiu novamente o torneio para o Rio de Janeiro, onde ele já havia sido disputado em 1954. Pela segunda vez na história, a disputa seria no Maracanãzinho.
Se na edição das Olimpíadas de 1960, a Iugoslávia já havia tido, pela primeira vez, um bom desempenho, neste Mundial o país emergiu definitivamente como potência no basquete, tendo a Iugoslávia terminado como vice-campeã, iniciando uma impressionante sequência de medalhas que só se encerraria no Mundial de 1994, após a dissolução do país. Já os EUA disputaram o torneio com um time misturando soldados do Exército, alunos universitários e colegiais, tendo só dois jogadores desta equipe vindo a fazer parte da equipe dos EUA nas Olimpíadas de 1964.
A competição reuniu 13 participantes, com o anfitrião, neste caso o Brasil, entrando na disputa direto no Heptagonal Final. Os demais foram divididos em três grupos de quatro, com os dois primeiros colocados de cada grupo avançando para a fase final.
No Grupo A, a União Soviética foi dominante, vencendo a todos os seus adversários. Classificou-se junto à França, que venceu a Uruguai e Canadá, que acabaram eliminados. No Grupo B, Iugoslávia e Porto Rico não tiveram grande dificuldade para passar por Peru e Japão. E no Grupo C, a disputa foi mais acirrada, com Estados Unidos e Itália eliminando a México e Argentina.
Na Fase Final, o Brasil enfrentaria aos EUA e a Porto Rico, e às quatro seleções mais fortes da Europa: URSS, Iugoslávia, França e Itália. Na 1ª rodada, a primeira surpresa, com a Iugoslávia vencendo aos Estados Unidos por 75 x 73. Brasil (62 x 55 em Porto Rico) e União Soviética também venceram (58 x 48 na França). Na 2ª rodada, os soviéticos folgaram, os norte-americanos venceram a primeira, e Brasil (venceu por 61 x 62 à Itália) e Iugoslávia (venceu por 73 x 57 a Porto Rico) dividiram a ponta. Na 3ª rodada, foi o Brasil quem folgou, e no jogo principal no "Clássico da Guerra Fria", os soviéticos venceram aos norte-americanos por 75 x 74. A Iugoslávia venceu à Itália (85 x 74), restringindo a disputa pelo título a três seleções: Brasil, Iugoslávia e União Soviética.
Na rodada seguinte, os brasileiros venceram aos iugoslavos por 90 x 71, e depois passaram pela França por 77 x 63. Só brasileiros e soviéticos não havia perdido ainda, e eles se enfrentaram na penúltima rodada. Era praticamente a decisão do título. O Brasil venceu à URSS por 90 x 79. Na rodada derradeira, soviéticos e iugoslavos, que tinham uma derrota cada, enfrentavam-se. A Iugoslávia venceu por 69 x 67. No jogo de principal, o Brasil venceu aos EUA por 85 x 81, sacramentando seu título.
BRASIL
Rosa Branca, Wlamir Marques, Victor Mirshauswka, Amaury Pasos e Ubiratan Maciel.
Téc: Kanela. Sexto jogador: Waldemar Blatskauskas.
Rosa Branca, Wlamir Marques, Victor Mirshauswka, Amaury Pasos e Ubiratan Maciel.
Téc: Kanela. Sexto jogador: Waldemar Blatskauskas.
Seleção do Campeonato
Maxime Dorigo (França), Wlamir Marques (Brasil), Alexander Petrov (URSS), Amaury Pasos (Brasil) e Don Kojis (EUA)
Maxime Dorigo (França), Wlamir Marques (Brasil), Alexander Petrov (URSS), Amaury Pasos (Brasil) e Don Kojis (EUA)
Jogador Mais Valioso: Wlamir Marques (Brasil)
1967 - Mundial de Montevidéu, Uruguai
O 5º Campeonato Mundial de Basquete Masculino foi disputado em 1967, e foi o último da "Era Sul-Americana" do torneio, jogado na América do Sul em 1950, 1954, 1959, 1963 e 1967. Repetindo o que tinha acontecido na edição anterior, Estados Unidos, União Soviética, Iugoslávia e Brasil se impuseram como as quatro maiores forças do basquete mundial da época. A competição foi disputada em Montevidéu, no Uruguai, e reuniu 13 seleções, no mesmo modelo das edições anteriores, com três grupo de quatro, nos quais os dois primeiros avançavam à fase final, na qual se juntavam ao país anfitrião para a disputa de um Heptagonal Final.
O Grupo A era o mais acirrado, mas não houve surpresas, com EUA e Iugoslávia ficando com as vagas, e eliminando a México e Itália. No Grupo B, os favoritos, URSS e Argentina, também confirmaram suas classificações, eliminando a Peru e Japão. E no Grupo C, o Brasil se garantiu em primeiro, com a Polônia ficando com a segunda vaga ao superar Porto Rico por 74 x 64, ficando o Paraguai eliminado.
A Fase Final foi eletrizante. Já na 1ª rodada, Estados Unidos, União Soviética e Brasil se impuseram, vencendo a Argentina, Polônia e Uruguai, respectivamente. Na 2ª rodada, a Iugoslávia também venceu, à Polônia. Estava desenhado mais uma vez entre quem seria a luta pelo título. Entre estes quatro, tanto a URSS (78 x 74) quanto a Iugoslávia (87 x 84) venceram ao Brasil. Já os EUA, venceram à URSS (59 x 58), mas perderam para a Iugoslávia (72 x 73). Os iugoslavos se colocaram em excelente posição pela conquista, mas na rodada seguinte eles perderam para o Uruguai (57 x 58).
Na última rodada, a União Soviética venceu à Iugoslávia, e bastava que os EUA vencessem ao Brasil para eles serem os campeões. Mas o Brasil fez história, vencendo o último jogo por 80 x 71 e dando o título para os soviéticos, a prata para os iugoslavos, ficando com o bronze, e deixando os EUA na 4ª colocação. A URSS sofreu apenas uma derrota, enquanto Iugoslávia, Brasil e EUA sofreram duas.
UNIÃO SOVIÉTICA
Modestas Paulauskas, Yurij Selikhov, Jaak Lipso, Anatoly Polivoda e Genady Volnov. Téc: Alexander Gomelsky. Sexto jogador: Zurab Sakandelidze.
Modestas Paulauskas, Yurij Selikhov, Jaak Lipso, Anatoly Polivoda e Genady Volnov. Téc: Alexander Gomelsky. Sexto jogador: Zurab Sakandelidze.
Seleção do Campeonato
Ivo Daneu (Iugoslávia), Modestas Paulauskas (URSS), Mieczyslaw Lopatka (Polônia), Radivoj Korac (Iugoslávia) e Luís Cláudio Menon (Brasil)
Ivo Daneu (Iugoslávia), Modestas Paulauskas (URSS), Mieczyslaw Lopatka (Polônia), Radivoj Korac (Iugoslávia) e Luís Cláudio Menon (Brasil)
Jogador Mais Valioso: Ivo Daneu (Iugoslávia)
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