A grande conquista brasileira no Globl Jam Sub-23 de 2022 no Canadá

GLOBL JAM 2022 (Torneio Sub-23)

Local: Mattamy Athletic Centre, Toronto, Canadá

A Seleção Brasileira Sub-23 foi convidada para a disputa de um torneio quadrangular no Canadá junto aos anfitriões, à Itália, e aos Estados Unidos, representado na competição pela equipe da Universidade de Baylor.

O Brasil acabou com o título no masculino, marcando uma grande conquista da equipe de jovens liderada pelo debutante como treinador ex-pivô Thiago Splitter, que havia tido experiência como assistente-técnico na comissão do San Antonio Spurs, franquia onde atuou por mais tempo em sua passagem pela NBA.

Convocação

Armadores: Yago Mateus (Flamengo), Caio Pacheco (Dabrowa Gornicza, Polônia) e Gabriel Campos (Pinheiros)

Ala-armadores: Jonas Buffat (Pinheiros), Felipe Motta (Fortaleza/Basquete Cearense) e Reynan dos Santos (Franca)

Alas: Gui Abreu (Pinheiros), Rafael Rachel (Flamengo), Samis Calderon (Corinthians) e Anderson Barbosa (Paulistano)

Alas-pivôs: João Marcello "Mãozinha" (Fortaleza/Basquete Cearense), Paulo Scheuer (Pato Basquete) e Márcio Santos (Franca)

Pivôs: Dikembe da Silva (Pinheiros), Ruan Miranda (Cerrado) e Rafael Alberton (Medipolis Jena, Alemanha)

Técnico: Tiago Splitter

Cortados: Felipe Motta, Samis Calderon, Paulo Scheuer e Rafael Alberton

Resultados

1ª rodada

ITÁLIA 88 x 77 EUA

CANADÁ 89 x 75 BRASIL

2ª rodada

BRASIL 72 x 68 ITÁLIA

CANADÁ 69 x 67 EUA

3ª rodada

BRASIL 73 x 71 EUA

ITÁLIA 79 x 72 CANADÁ

Classificação 1ª Fase:

1º- Canadá (2v. saldo +7) / 2º- ITÁLIA (2v. saldo +3) / 3º- BRASIL (2v. saldo -10) / 4º- EUA (0v.)

SEMI-FINAL

BRASIL 79 x 56 ITÁLIA

EUA 93 x 87 CANADÁ

FINAL

BRASIL 77 x 73 EUA

Campanha do Brasil:

05/07/22 - Brasil 75 x 89 Canadá

Parciais: 17 x 19 / 20 x 26 (37 x 45) / 29 x 22 (66 x 67) / 9 x 22 (75 x 89)

Yago Mateus (20), Caio Pacheco (8), Reynan dos Santos (7), Rafael Rachel (15) e Márcio Santos (11). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (0), Jonas Buffat (--), Gui Abreu (0), Anderson Barbosa (0), João Marcello Mãozinha (2), Ruan Miranda (5) e Dikembe da Silva (7).

06/07/22 - Brasil 72 x 68 Itália

Parciais: 22 x 13 / 16 x 18 (38 x 31) / 11 x 20 (49 x 51) / 23 x 17 (72 x 68)

Yago Mateus (28), Caio Pacheco (6), Reynan dos Santos (5), Márcio Santos (1) e Dikembe da Silva (14). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (4), Jonas Buffat (5), Gui Abreu (--), Anderson Barbosa (3), João Marcello Mãozinha (6), Rafael Rachel (0) e Ruan Miranda (0).

07/07/22 - Brasil 73 x 71 Estados Unidos

Parciais: 15 x 16 / 20 x 22 (35 x 38) / 18 x 19 (53 x 57) / 20 x 14 (73 x 71)

BRA: Yago Mateus (13), Caio Pacheco (11), Rafael Rachel (12), Márcio Santos (12) e Dikembe da Silva (10). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (0), Jonas Buffat (--), Gui Abreu (2), Anderson Barbosa (1), Reynan dos Santos (6), João Marcello Mãozinha (0) e Ruan Miranda (6).

EUA: Dale Bonner (12), Keyonte George (14), Jordan Turner (13), Jalen Bridges (10) e Joshua Ojianwuna (11). Téc: Scott Drew. Banco: Dantwan Grimes (6), Jake Younkin (--), Flo Thamba (2), Zach Loveday (0), Caleb Lohner (3) e Austin Sacks (--).

Semi-final

09/07/22 - Brasil 79 x 56 Itália

Parciais: 20 x 11 / 17 x 19 (37 x 30) / 22 x 15 (59 x 45) / 20 x 11 (79 x 56)

Yago Mateus (14), Caio Pacheco (15), Reynan dos Santos (7), Anderson Barbosa (5) e Márcio Santos (6). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (7), Jonas Buffat (0), Gui Abreu (0), Rafael Rachel (0), João Marcello Mãozinha (4), Ruan Miranda (4) e Dikembe da Silva (17).

Destaque: Yago Mateus com 14 pontos, 11 assistências e 8 rebotes

Final

10/07/22 - Brasil 77 x 73 Estados Unidos

Parciais: 23 x 23 / 19 x 15 (42 x 38) / 16 x 20 (58 x 58) / 19 x 15 (77 x 73)

BRA: Yago Mateus (30), Caio Pacheco (12), Anderson Barbosa (5), Reynan dos Santos (7) e Márcio Santos (11). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (0), Jonas Buffat (0), Gui Abreu (--), Rafael Rachel (1), João Marcello Mãozinha (4), Ruan Miranda (6) e Dikembe da Silva (1).

EUA: Dantwan Grimes (11), Dale Bonner (10), Keyonte George (12), Jordan Turner (11) e Jalen Bridges (13). Téc: Scott Drew. Banco: Jake Younkin (--), Flo Thamba (2), Zach Loveday (0), Caleb Lohner (6), Austin Sacks (--) e Joshua Ojianwuna (8).

Destaque: Yago Mateus com 30 pontos, 11 assistências e 6 rebotes

Os emocionantes segundos finais de jogo:

O período decisivo foi exatamente como esperado em uma grande final: dois times atentos, entregando tudo dentro de quadra e defendendo ao máximo as investidas dos adversários. Aos 5 minutos, o Brasil abriu uma vantagem de 70 a 67. A 01:20 para o fim, ninguém conseguia mudar o marcador. Faltando 44 segundos para o final de jogo, já com a partida empatada, Tiago Splitter chamou uma jogada de Yago para Ruan, que converteu os dois pontos e colocou o Brasil novamente à frente do marcador. A partir deste momento, a briga brasileira foi para defender o aro e impedir que os americanos pontuassem. Com 14 segundos para o fim do jogo, Keyonte George arremessou para três pontos podendo empatar o jogo, mas a bola rebolou, e no momento mais decisivo, Mãozinha apareceu para limpar o aro e garantir a vitória para a Seleção Brasileira.

Reynan dos Santos, Anderson Barbosa, e o troféu no pódio

Pontuação Total da Seleção Brasileira:

Yago Mateus (105), Caio Pacheco (52), Reynan dos Santos (32), Márcio Santos (41) e Dikembe da Silva (49). Téc: Tiago Splitter. Banco: Gabriel Campos (11), Jonas Buffat (5), Anderson Barbosa (14), Gui Abreu (2), Rafael Rachel (28), João Marcello Mãozinha (16) e Ruan Miranda (21).

Veja também:

A Seleção Brasileira colheu os trabalhos obtidos com as gerações que comnquistaram o título de Campeão Sul-Americano Sub-21 em 2018, que contava com Yago Mateus, Caio Pacheco, Guilherme Abreu Dikembe da Silva, e que no ano seguinte foi Bi-Campeã Sul-Americana Sub-21, em 2019. Agregou a esta base, a nova geração que recém havia sido Vice-Campeã da Copa América Sub-18, pouco antes, em 2022 mesmo.

A edificação de um trabalho diretamente derivada dos frutos da História de Sucesso de Criação do NBB, principalmente naquilo referente ao trabalho feito com as Gerações das Ligas de Desenvolvimento, criadas a partir de 2011, e com um maravilhoso resultado de formação e amadurecimento de jovens talentos.